08 abril 2008

Regresso


Chegado à conclusão de que divergências com uma ou outra pessoa não se podem sobrepor à minha capacidade de intervenção em assuntos locais, resolvi descer a terreiro mais determinado do que nunca.
Evidentemente que para nautas mais atentos deste blog, a minha decisão adivinhava-se, uma vez que há várias semanas adicionava comentários a textos aqui postos.
De qualquer forma, foram seis meses que aproveitei para ver as coisas um bocado à distância, o que me deu a certeza de que críticas sistemáticas a partir de dentro ao meu trabalho não visavam substituí-lo por melhor.
A quem há anos se inteira em história das ideias políticas, filosofia política, relações internacionais, etc., não se pode obrigar que não tire partido do que sabe contra homens indignos que ocupam o poder nesta terra de Alcochete.
Por outro lado, entre as pessoas que dão o rosto neste blog há ou não solidariedade? Presumo que a resposta seja afirmativa. Então não tem sentido que algum elemento do grupo esteja absolutamente por fora do que os outros projectam.
Ao contrário de muitos semi-analfabetos que ambicionam assento na cadeira mais apetitosa do Largo do Poço, o que me faz correr não é o desejo de ser presidente da Câmara de Alcochete porque não tenho competência para a gestão de tal cargo, embora eu seja um licenciado, pós-graduado, professor titular, etc.
O meu desígnio para o resto da minha vida é só um: combater o comunismo, esta fraude monstruosa que se abateu sobre o homem desde que este é homem.

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