Chegou-nos um artigo de opinião do sr. João Pinho, que passamos em seguida a reproduzir na integra:
"Numa das últimas sessões de Câmara, o executivo municipal aprovou uma proposta de alteração ao mapa de pessoal com a finalidade de adequar os seus recursos humanos a um conjunto de necessidades permanentes dos vários serviços do município. Sabedor deste facto, resolvi, dada a sua pertinência e importância, trazer o assunto à colação neste espaço , tanto mais que é conhecido o quadro geral de dificuldades com que se debate a Câmara Municipal de Alcochete.
A estrutura existente em termos de pessoal comporta actualmente um conjunto de 413 funcionários, dos quais 83 são técnicos superiores, sem contar com os avençados que mantêm a sua ligação à autarquia. Para suportar este encargo, o orçamento municipal para 2010 já prevê cerca de 7 milhões e seiscentos mil euros. Contudo, como neste momento até este enorme valor se mostra insuficiente, o executivo foi obrigado a apresentar nova proposta de alteração do orçamento da despesa, ajustando para cima os montantes a afectar aos custos com o pessoal, isto é, tornou-se necessário mais dinheiro para liquidar a totalidade dos salários do corrente ano.
Aliás, para aferir devidamente o impacto dos valores despendidos , podemos afirmar que são gastos 60% do orçamento global, mais de 12 milhões de euros, só em encargos com o pessoal, aquisição de bens e serviços, juros da dívida e transferências correntes. Um número que gente ligada à gestão considera um exagero face à dimensão do município e aos serviços que presta. Comparando com o município vizinho do Montijo, este com o triplo da população e três vezes mais área geográfica, dificilmente se compreende como é que o município de Alcochete pode gastar tanto na rubrica despesas com o pessoal.
Mesmo assim, vem agora o executivo propor um novo mapa de pessoal, aumentando o número de funcionários em regime de contrato por tempo indeterminado (efectivos), em especial o número dos chefes de divisão e técnicos superiores, com vista a preencher um quadro orgânico anormalmente dilatado.
Estes números deixam-me perplexo! Para quê uma orgânica tão alargada, assente em 12 divisões, com 4 e 5 sectores cada, sete gabinetes na esfera presidencial e ainda um conselho consultivo? Depois, é evidente, será preciso cada vez mais pessoal!
Parece-me, salvo melhor opinião ou justificação plausível, haver, neste caso, pouco rigor e ausência de boas práticas administrativas, ou então, existir a intenção clara de privilegiar fidelidades partidárias que se perfilam para desfrutar do grande bolo que é orçamento municipal.
Por outro lado, associada a esta constatação, está ainda uma outra questão. Apesar das periódicas remodelações no mapa de pessoal, continua a verificar-se uma extrema opacidade no tocante ao conteúdo funcional atribuído a cada trabalhador em função da sua carreira e categoria. No ROSM encontra-se tipificado um vasto quadro orgânico, estando nele caracterizadas as diferentes missões de cada divisão, sector e gabinete. Todavia, não se sabe quantos funcionários estão afectos a cada estrutura nem se conhece qual o conteúdo funcional, o chamado "job description", atribuído a cada um deles. E é este "modus operandus" que suscita dúvidas e gera desconfianças...
Aumentar o mapa de pessoal efectivo, nomeadamente em técnicos superiores, com base nas ambíguas "necessidades permanentes da Câmara", nos chamados"interesses do município" e "da população para a qual trabalham", sem estabelecer previamente os conteúdos funcionais dos respectivos postos de trabalho entretanto criados, não parece de modo algum curial nem sequer razoável. Denota pouca exigência e até alguma irresponsabilidade na organização social do trabalho dentro dos serviços do município.
Por tudo isto se diz, nas tertúlias da oposição, que na Câmara, tendo presente o actual panorama, onde predomina pessoal a mais e uma produtividade diminuta, a preocupação exclusiva consiste em assegurar salários e liquidar mensalmente os compromissos relacionados com o serviço da dívida. Diz-se ainda que o executivo CDU, ao admitir novos funcionários sem atentar com cuidado nos respectivos custos, assim procede apenas para manter na dependência "do grande chapéu de chuva municipal" muitos munícipes, espalhando emprego, em muitos casos improdutivo, pelas famílias alcochetanas, com o objectivo nítido de captar votos e apoios. A fim de continuar a perpetuar-se no poder a qualquer preço. Mesmo que isso signifique encargos adicionais fixos para o futuro. Sem preocupações com o que há-de vir!
Quando o país atravessa um quadro de dificuldades assinalável e a sensatez aconselha austeridade e poupança, obviamente que a oposição tem de se demarcar destas politicas de gestão que somente privilegiam a despesa. Com estas medidas e contrariamente ao que é dito pela propaganda oficial do município, é visível que o executivo mostra-se incapaz de traçar uma orientação de rigor, de conter custos e de maximizar o aproveitamento dos recursos financeiros disponíveis, em última análise, de definir um paradigma de modernização, estrategicamente sustentado, para o nosso concelho.
São infelizmente decisões incorrectas como esta que engordam o município, aniquilam o aumento da produtividade, incentivam o desperdício, desmotivam quem realmente trabalha e acumulam constrangimentos orgânicos de toda a natureza. Tudo isto resulta pois na manifestação de uma estrutura que se mostra pouco exigente, com sinais de autismo, sem gestão partilhada nem visão estratégica, incapaz de construir uma estrutura de serviços com qualidade em benefício da comunidade em geral.
Devo dizer ainda que, decorrente do panorama observado, estou convencido que se o executivo solicitasse uma certificação de qualidade ao funcionamento interno do município, certamente que, face às más práticas vigentes, à falta de rigor nos procedimentos em uso e aos constrangimentos orgânicos patenteados, o ISO 9001:2008 jamais lhe seria concedido. A qualidade não é uma preocupação camarária!
Para finalizar, são este tipo de tomadas de decisão na gestão da coisa pública, por parte do executivo CDU em Alcochete, que dão razão aos argumentos daqueles que vêm afirmando que, num país com 89 mil km quadrados, a existência de mais de trezentos municípios é excessiva, tornando-se imperativa uma reorganização territorial com extinção e fusão de muitos deles e desaparecimento dos governos civis.
E perante as deficientes politicas da CDU, o município de Alcochete começa a pôr-se a jeito...esperemos que não."
"Numa das últimas sessões de Câmara, o executivo municipal aprovou uma proposta de alteração ao mapa de pessoal com a finalidade de adequar os seus recursos humanos a um conjunto de necessidades permanentes dos vários serviços do município. Sabedor deste facto, resolvi, dada a sua pertinência e importância, trazer o assunto à colação neste espaço , tanto mais que é conhecido o quadro geral de dificuldades com que se debate a Câmara Municipal de Alcochete.
A estrutura existente em termos de pessoal comporta actualmente um conjunto de 413 funcionários, dos quais 83 são técnicos superiores, sem contar com os avençados que mantêm a sua ligação à autarquia. Para suportar este encargo, o orçamento municipal para 2010 já prevê cerca de 7 milhões e seiscentos mil euros. Contudo, como neste momento até este enorme valor se mostra insuficiente, o executivo foi obrigado a apresentar nova proposta de alteração do orçamento da despesa, ajustando para cima os montantes a afectar aos custos com o pessoal, isto é, tornou-se necessário mais dinheiro para liquidar a totalidade dos salários do corrente ano.
Aliás, para aferir devidamente o impacto dos valores despendidos , podemos afirmar que são gastos 60% do orçamento global, mais de 12 milhões de euros, só em encargos com o pessoal, aquisição de bens e serviços, juros da dívida e transferências correntes. Um número que gente ligada à gestão considera um exagero face à dimensão do município e aos serviços que presta. Comparando com o município vizinho do Montijo, este com o triplo da população e três vezes mais área geográfica, dificilmente se compreende como é que o município de Alcochete pode gastar tanto na rubrica despesas com o pessoal.
Mesmo assim, vem agora o executivo propor um novo mapa de pessoal, aumentando o número de funcionários em regime de contrato por tempo indeterminado (efectivos), em especial o número dos chefes de divisão e técnicos superiores, com vista a preencher um quadro orgânico anormalmente dilatado.
Estes números deixam-me perplexo! Para quê uma orgânica tão alargada, assente em 12 divisões, com 4 e 5 sectores cada, sete gabinetes na esfera presidencial e ainda um conselho consultivo? Depois, é evidente, será preciso cada vez mais pessoal!
Parece-me, salvo melhor opinião ou justificação plausível, haver, neste caso, pouco rigor e ausência de boas práticas administrativas, ou então, existir a intenção clara de privilegiar fidelidades partidárias que se perfilam para desfrutar do grande bolo que é orçamento municipal.
Por outro lado, associada a esta constatação, está ainda uma outra questão. Apesar das periódicas remodelações no mapa de pessoal, continua a verificar-se uma extrema opacidade no tocante ao conteúdo funcional atribuído a cada trabalhador em função da sua carreira e categoria. No ROSM encontra-se tipificado um vasto quadro orgânico, estando nele caracterizadas as diferentes missões de cada divisão, sector e gabinete. Todavia, não se sabe quantos funcionários estão afectos a cada estrutura nem se conhece qual o conteúdo funcional, o chamado "job description", atribuído a cada um deles. E é este "modus operandus" que suscita dúvidas e gera desconfianças...
Aumentar o mapa de pessoal efectivo, nomeadamente em técnicos superiores, com base nas ambíguas "necessidades permanentes da Câmara", nos chamados"interesses do município" e "da população para a qual trabalham", sem estabelecer previamente os conteúdos funcionais dos respectivos postos de trabalho entretanto criados, não parece de modo algum curial nem sequer razoável. Denota pouca exigência e até alguma irresponsabilidade na organização social do trabalho dentro dos serviços do município.
Por tudo isto se diz, nas tertúlias da oposição, que na Câmara, tendo presente o actual panorama, onde predomina pessoal a mais e uma produtividade diminuta, a preocupação exclusiva consiste em assegurar salários e liquidar mensalmente os compromissos relacionados com o serviço da dívida. Diz-se ainda que o executivo CDU, ao admitir novos funcionários sem atentar com cuidado nos respectivos custos, assim procede apenas para manter na dependência "do grande chapéu de chuva municipal" muitos munícipes, espalhando emprego, em muitos casos improdutivo, pelas famílias alcochetanas, com o objectivo nítido de captar votos e apoios. A fim de continuar a perpetuar-se no poder a qualquer preço. Mesmo que isso signifique encargos adicionais fixos para o futuro. Sem preocupações com o que há-de vir!
Quando o país atravessa um quadro de dificuldades assinalável e a sensatez aconselha austeridade e poupança, obviamente que a oposição tem de se demarcar destas politicas de gestão que somente privilegiam a despesa. Com estas medidas e contrariamente ao que é dito pela propaganda oficial do município, é visível que o executivo mostra-se incapaz de traçar uma orientação de rigor, de conter custos e de maximizar o aproveitamento dos recursos financeiros disponíveis, em última análise, de definir um paradigma de modernização, estrategicamente sustentado, para o nosso concelho.
São infelizmente decisões incorrectas como esta que engordam o município, aniquilam o aumento da produtividade, incentivam o desperdício, desmotivam quem realmente trabalha e acumulam constrangimentos orgânicos de toda a natureza. Tudo isto resulta pois na manifestação de uma estrutura que se mostra pouco exigente, com sinais de autismo, sem gestão partilhada nem visão estratégica, incapaz de construir uma estrutura de serviços com qualidade em benefício da comunidade em geral.
Devo dizer ainda que, decorrente do panorama observado, estou convencido que se o executivo solicitasse uma certificação de qualidade ao funcionamento interno do município, certamente que, face às más práticas vigentes, à falta de rigor nos procedimentos em uso e aos constrangimentos orgânicos patenteados, o ISO 9001:2008 jamais lhe seria concedido. A qualidade não é uma preocupação camarária!
Para finalizar, são este tipo de tomadas de decisão na gestão da coisa pública, por parte do executivo CDU em Alcochete, que dão razão aos argumentos daqueles que vêm afirmando que, num país com 89 mil km quadrados, a existência de mais de trezentos municípios é excessiva, tornando-se imperativa uma reorganização territorial com extinção e fusão de muitos deles e desaparecimento dos governos civis.
E perante as deficientes politicas da CDU, o município de Alcochete começa a pôr-se a jeito...esperemos que não."
João Manuel Pinho
Membro da Comissão Concelhia do PSD / Alcochete
18 comentários:
Muito pertinente e bem escrito.
Só um pequeno reparo de natureza marginal: não é "modus operandus", mas sim "modus operandi".
Este problema está bem identificado e o artigo aponta para a crise. Seria interessante ouvir aqui ou noutro local alguns excluídos da organização que foi gizada por um ilusionista desta orgânica planeada e programada no mandato anterior e agora antes de entrarem em vigor as medidas previstas no OE 2011, o executivo camarário aprova esta alteração.
Razão tem Pedro Passos Coelho que é preciso responsabilizar civil e criminalmente aqueles que contribuiem para o aumento do deficit.
vejamos a que ponto este municipio chegou que há ordem para parar com os pagamentos ás firmas para chegar para o 13º mes dos funcionários,má gestao e muitas delibraçoes para certas instituiçoes.
Politiquisses da treta...tudo o que toca a partidos é a mesma coisa , só muda o cheiro...se fosse a côr de alguns srs que aqui comentam estava tudo bem , mas como a cor é outra , está tudo mal , não tenho côr partidária (felizmente pq não sou burro e penso pela minha cabeça não pela dos outros...)assim como admito que se a CDU tb não lá estivesse tb haveria pessoas dessa cor aqui a criticar tb...este país só andará para a frente a partir do momento em que o povo vote só nas pessoas em si no lugar de votar em alguém só pq representa partido x ou y... é por causa de políticos e Drs da treta que têm governado o país nos últimos 36 anos que chegamos ao ponto a que estamos presentemente...e caros amigos , sejamos honestos , que partidos nos têm governado?! A CDU ?! não , pois não?! enfim , polítiquisses... um abraço a todos.
p.s- é somente uma opinião minha , não querendo de modo algum ofender alguém ,ja vi que os comentários estão sujeitos a aprovação pelo que quero ver se a democracia impera neste blog e se vejo o comentário aprovado , pois afinal todos nós temos direito a exprimir a nossa opinião.
Um abraço e fiquem bem
Na sequência do comentário anterior,infelizmente anónimo,regresso a este tema apenas para esclarecer algumas ideias nele expostas,a saber:
1-Devo dizer que nem tudo são "politiquices da treta".Não é tudo a mesma coisa. A incompetência, despesismo e rumo sem norte que campeia na Câmara Municipal tem responsáveis e o PSD nada tem a ver com a situação. O PSD soube renovar-se em Alcochete e hoje,posso dizer,que possui militantes e simpatizantes em condições de imprimir um novo caminho ao município,dar-lhe uma nova orientação estratégica assente no que são os ideais e programa social democrata.O PSD constituiu-se no presente como alternativa de mudança,bastando para isso que lhe seja dada uma oportunidade de mostrar o que é capaz de levar a cabo.Servir Alcochete,erradicar a incompetência , o laxismo e dar ao Concelho a possibilidade de escolher novo rumo são desafios para o futuro que o PSD está preparado para enfrentar.
O PSD não é o PS e muito menos a CDU, é um partido substancialmente diferente!
2-Por outro lado,já é possível votar nas autárquicas em grupos de cidadãos organizados à margem dos partidos. Basta apenas que eles se organizem,cumpram a Lei e manifestem vontade de se candidatar.Só que isso dá trabalho,exige esforço e nem todos estão disponíveis para avançar. E não se pense que aqueles que não tem partido são melhores que os que coabitam em partidos ... é um erro pensar assim!Os melhores quadros para a gestão da coisa pública estão nos partidos,só que ,como em tudo na vida, também neles existem "ovelhas ranhosas".
3-Quanto aos últimos 36 anos que o comentador refere como péssimos.Se ele viveu e se recorda do antes do 25Abr,decerto concordará que o país hoje está bem melhor.Nem tudo tem sido mau no pós 25Abr.No período de 1987/95,Portugal atravessou um fase de desenvolvimento assinalável com o prof Cavaco Silva à frente dos governos de então.Crescemos e prosperamos bastante.Veio depois a demagogia socialista e nestes últimos 15 anos, à excepção de dois, Portugal caminha sem destino.Mas nós somos culpados pois votamos neles.Temos tido oportunidade de escolher outros caminhos,a dra Ferreira Leite apontou soluções e ofereceu-se como líder de um paradigma de mudaça, mas escolhemos a retórica socialista. Hoje e futuramente iremos pagar por ela.Em síntese, no período da Democracia temos tido alguns momentos de desenvolvimento em especial quando O PSD governa...por isso só temos de voltar a escolher bem!
Por fim, dizer ao meu interlocutor que não é necessário o anonimato num fórum onde felizmente predomina a diferença de opinião. E, sem o sabermos, até podemos conhecermo-nos e ser amigos, os debates tem essa virtude.Por mim,agradeço a sua intervenção e não tenha medo de falar alto,apanágio das mulheres e homens livres...
vereador paulo machado ameaça trabalhadores da divisao logistica e conservaçao de despedimento ,é uma vergonha para o comunismo que é a favor de mais emprego mas pelo visto é desemprego
nós funcionários acatamos ordens para contençoes e agora pergunto eu e eles vereadores nao fazem contençoes de nada como por exemplo:despezas no combustivel das viaturar que eles andam tanto de semana como no fim de semana todos os dias o acessor do sr presidente leva uma viatura para casa será que eles ganham assim taõ mal que se estejam a aproveitar da maneira como isto está para culparem o governo ,eu nao gostava de acreditar masss
sr.João Pinho,sr.Sérgio Silva os senhores que já se identificaram como melitantes do PSD, não querem aproveitar este titulo e explicar porque é que o nosso país está como tá, lembram-se dos boys do tempo do Cavaco Silva ou de como os sr.Santana lopes deixou a C.M.Lisboa das empresas criadas por estes senhores para dar tacho a alguns amigos o pantano e o monstro que criaram vá lá façam um esforço e defedam esta gente.
É verdade que este espaço tem um grande contributo por parte militantes do PSD. Mas, também é verdade que se respeitam intervenções com pensamento diferente e oposto. Situação que não ocorre noutros foruns de debate.
Mas, também seria importante que certos anónimos que aqui escrevem se identificassem sem receios de persegições.
Ao penúltimo comentário dizer apenas que se julga que a autarquia de Alcochete é um oásis, imune às críticas que, verdadeiras ou não, aponta...está bem enganado e é por esses enganos que o PCP, travestido em CDU, se mantém no poder no município há mais de trinta anos.
Veja ainda que algumas coisas que a CDU em Alcochete ainda vai realizando é com dinheiros da Administração Central e de Bruxelas, de quem tanto mal dizem...mas aproveitam.
Olhe reflicta e tire conclusões...pior que os modelos sociais que o PCP defende só o 3º mundo. Esses modelos de partidos únicos não os queremos em Portugal...atente nisso.
Bem haja!
O comunista inveja os que estão em melhor situação na vida. Para justificar essa inveja, isto é, para virar um pecado capital em virtude, o comunista vê todo o mal do mundo decorrer da existência da propriedade privada. Os proprietários desta pertencem a raças inferiores que urge exterminar. Nisto no que o comunismo se distingue do nazismo?
sr.Zeferino Boal,comentei como anónimo,porque é o que sou para si ou outras pessoas da praia dos moinhos, não sou de Alcochete nem moro desse lado do tejo,portanto se eu desse o meu nome José Lourenso,68 anos natural de lisboa, para si é igual,tenho a certeza que não nos conhecemos.
sr. João Pinho,também não nos conhecemos de certeza absluta,e digo-lhe de forma categórica que o sr. não tem o direito de me julgar,porque não me conhece,assim as consideraçôes que faz após o meu comentário são de uma enorme falta de respeito e de educação, mas as atitudes fica para quem as pratica, não sei a sua idade, mas a minha diz -me que o sr. um dia paga por este tipo de comportamentos, mais lhe digo que vejo este Blog à algum tempo, aprecebi-me que o sr- era novo aqui a comentar,que se identificou como elemento do PSD, defendeu certas posiçôes e dai confrontalo com aquilo que aqui se passou,vejo que o aborreceu,lamento mas eu não perdou o que essa gente fez á minha cidcade e ao meu País e mais lhe digo o sr. não respondeu e disse umas tonterias o que prova que é do mesmo naipe, fique bem e ganhe juízo.
Sr. João Marafuga também não o
conheço, e pelos seus comentários
aqui neste blog, só lhe digo se as tonterias fossem carimbadas o sr. já, não via a sua pele.
mais lhes digo numca fui militante de algum partido e não pertendo ser.
Sobre o este último comentário que me parece manter o anonimato,devo esclarecer que o seu comentário, denotando imenso azedume e incompreensão para aquilo que é o pluralismo de opinião, não me intimida se forma alguma. Tenho mais de cinco décadas de vida, uma vida profissional de que me orgulho e constituí uma família que me honra e apoia. Entendi chegado o momento de combater aqueles que querem empobrecer o meu país, não lhe dando futuro e de entre eles estará certamente o signatário do referido comentário. Por isso meu caro, esqueça o pagamento porquanto não lhe devo nada! Devo sim ao meu pais, ajudá-lo a sair do atoleiro para onde socialistas o conduziram com a ajuda indirecta dos comunistas. Espero que entenda e perceba...
Os seus comentários julgo que não aborrecem ninguém, mas os dislates são de tal monta que merecem o mais vivo repúdio dos democratas que acham que vale a pena intervir neste blogg.
Sou uma pessoa de bem,tenho o meu pensamento devidamente estruturado e o juízo no seu lugar,por conseguinte dispenso perfeitamente os seus conselhos quanto à toma de juízo.
Voltamos sempre ao princípio. Sabe perfeitamente que por força da época de prosperidade que o Prof Cavaco Silva imprimiu a Portugal, nas décadas de 80/90 demos um salto qualitativo no nosso desenvolvimento. Viveu antes do 25Abr e, se fôr coerente, concordará que é verdade, como é verdade que em 75/76 o PCP,manobrando os incautos, ia anarquizando o país.Nunca esqueça isso!
Finalizando, reitero o que já disse, devolver o governo de Portugal aos sociais democratas, erradicar a influência dos comunistas do aparelho de estado e outras instituições de carácter e utilidade pública é um dever dos portugueses que pretendem afirmar Portugal no concerto das nações da Europa e dar um futuro às novas gerações.
Esperando que nas próximas vezes entre no debate com um tom de escrita mais afável e cordato,pois não assusta ninguém com insinuações de mau gosto, aceite desde já os meus cordiais cumprimentos.
Então o meu amigo anónimo não dá o benefício da dúvida a ninguém? Assim, não posso impedir-me que me venha à cabeça que o eventual tonto é o meu amigo. Se eu tenho uma pontinha de razão, o que o meu amigo faz é modificar a percepção da realidade: projectará o meu amigo em mim e nos outros as "tonterias" que ao fim e ao cabo são as suas? Não sei se ao que digo cabe alguma justeza, mas, a caber, estamos perante aquele dano cognitivo que dá pelo nome de inversão psicótica cuja mestria vem desde Lenine. Este costumava dizer: "insulta-os daquilo que tu és".
Oiça, meu amigo, eu já me meti alguma vez consigo neste blog ou fora dele?
Se o meu amigo tem 68 anos, eu teno 60. Não somos propriamente dois rapazes.
Sr.João Pinho, eu só lhe fiz uma pergunta e fundamentei, porquê tanto espectáculo em eu comentar como anónimo,já me identifiquei e o sr. continua a insetir, mas como diz o ditado "as atitudes ficam para quem as pratica" por isso lhe digo, que nesta sua atitude ficou demonstrado o seu pluralismo e a sua democracia.Azedume, acertou ,fiquei com azedume sim senhor, fiz -lhe uma pergunta e o sr., não respondeu e desata a fazer insinuaçôes(tontinhas) sobre a minha pessoa sem me conhecer,digo-lhe que já não tenho idade para me calar a isto, e depois continua como se tivesse razão," o tenha juizo" foi pela sua atitude não foi para assustá-lo,isso já é o sr. a desculpar-se,mas não vale a pena porque o que ambos disse-mos está acima descrito,volte a ler e reflita melhor, porque quando nos olhamos ao espelho, nem sempre o que nós vemos, é o mesmo que os outros vêem quando olham para nós, aceite também os meus cordiais cumprimentos.
Porque me parece que os comentários estão a resvalar para um mero diálogo que começa a ficar desinteressante e a afastar-se do assunto principal, cujo tema era "o Município de Alcochete: A gorduras e o desperdício",vou, pela minha parte, dar o debate por encerrado. Não sem antes deixar de referir ao signatário anterior que a matéria me interessa particularmente, pois nasci neste concelho na década de cinquenta do século passado.
O assunto versava o Município e a discussão já vai no Prof Cavaco Silva e no Dr Santana Lopes...mas vamos de novo ao esclarecimento que apesar de tanto repetido há quem não o queira ouvir.
O Prof Cavaco Silva imprimiu ao Pais um paradigma de prosperidade,fazendo obra onde nada havia. Recordo as ligações rodoviárias (naquela altura nem auto-estrada existia na ligação Lisboa/Porto), os hospitais construídos, o alargamento da oferta no ensino superior, a reforma no domínio da fiscalidade que veio moralizar muito o sistema com a introdução do IVA, o IRS, o
pagamento do 13º mês aos reformados e pensionistas, etc, etc, etc, e muito mais que poderia aqui enumerar. Foi uma época de ouro na democracia portuguesa, o país se está como está, tal não se deve aquele período mas sim aos quinze anos subsequentes de (des)governação socialista que quase lhe retiraram futuro. O monstro socialista veio depois... e quanto aos boys, perfeições só no céu mas o Eng Guterres sabia do que falava, a expressão é dele.
Santana Lopes em Lisboa construiu o Túnel do Marquês contra tudo e todos e hoje verifica-se que tinha razão. Quis avançar para a remodelação do Parque Mayer, não deixaram e hoje o Parque continua degradado e sem perspectivas...os socialistas por norma falam mas não fazem e quanto a boys em Lisboa olhe com atenção a gestão de António Costa e de Jorge Sampaio, ou então olhe para as Câmaras de gestão socialista e comunista e tire conclusões.
Terminando este já longo texto, em 2004/5 a Dr Ferreira Leite, no governo PSD/CDS, consolidou as contas públicas e corrigiu o chamado "deficit" excessivo, tirando Portugal do pantâno guterrista. Santana Lopes foi vítima do manobrismo e propaganda socialista que impôs a sua demissão a Jorge Sampaio e o seu governo, assente numa maioria parlamentar, foi demitido, facto nunca visto em democracia...mais razões existiam hoje para demitir o governo do Eng Sócrates, também ele baseado numa maioria.
É tudo, julgo ter ajudado a que recorde a verdade das coisas e corrija os seus juízos de opinião.
Até sempre, receba as minhas saudações sociais democratas...
Sem duvida que houve um aproveitamento politico nestes últimos 30 anos dos sucessivos governos PS/PSD que através de “ Sacos azuis” levaram o País próximo da bancarrota e sem rumo. A falta de controlo na cedência dos fundos Europeus às Empresas e particulares que ao invés de investirem na progressão das empresas com vista á criação de futuros postos de trabalho, investiram em bens próprios e uso particular. Os absurdos ordenados dos gestores públicos e suas respectivas reformas, o centralismo monetário, a liberação das gasolineiras, é tudo um “ jogo” de bastidores entre muitos meramente conhecidos, que têm como objectivo “ espremer” os bolsos dos cidadãos mais indefesos em prol de riqueza rápida. È evidente que o governo não se importará que o combustível continue a aumentar, porque quanto mais caro mais lucros. Enfim o carrossel é este! Onde o jogo é de todos mas só alguns têm “ trunfos” para jogar, como diz o camarada Zeca Afonso: “ Eles comem tudo e não deixam nada…”.
Em nota de rodapé, atenção aos Anónimos (as) … que veladamente se escondem atrás de nomes fictícios que no registo de cada comentário existe um (IP andress) e sendo a internet um meio de propagação mundial, todos nós somos responsáveis pelos comentários que compomos e sempre que alguém se sinta injuriado moralmente pode pedir com que os mesmos sejam identificados.
OK, sr. João Pinho, aceito as suas saudaçôes sociais democratas,porque esta resposta se enquadra nesse espirito, esta, é que devia ser a sua primeira resposta e não as outras que deu.
Reconheço alguns factos que descreve,sim, porque contra factos não hà argumentos, mas também lhe digo,que se podia ter feito algumas acçôes que descreve sem se ter cometido os factos que eu também apontei,e era de politicos/governantes que assim actuassem que o nosso país precisa/e percisava.
O sr. reconhece que" não Hà perfeição" é verdade se for no ser humano, porque os modelos altram-se e corrigen-se por isso podem ser os adequados ou em busca da perfeição/necessidades.
Por isto lhe digo, que é errado quando damos as nossas opiniôes e depois dizemos que são os"comunistas os socialistas os benfiquistas ou os portistas" não devemos apontar quem é o responsavel, temos que ser objectivos na nossa opinião e na defesa dos nossos não podemos ser cegos, surdos e mudos.
Por mim, também dou o assunto por encerrado,assim despeço-me com os melhores cumprimentos.
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