08 fevereiro 2007

E se for avante?

«Lojistas querem falência do Freeport de Alcochete».
Jornal de Negócios via Diário Económico, hoje

a) Aumentará desemprego?
b) Diminuirá abandono escolar?
c) Constrói-se ali parque temático?
d) Ambientalistas deitam foguetes?
e) Surgirão prédios no mesmo lugar?
f) Belmiro de Azevedo compra, enfim?
g) Câmara perde ainda mais receitas?
h) Sítio das Hortas e Área C nunca mais?
i) Comércio tradicional organiza festa rija?

O que ninguém disse:
1. A casa-mãe, originária da Grã-Bretanha, recebeu proposta de aquisição do seu capital e pode vir a ser vendida. Em Agosto passado, confirmou-o. Voltou ao assunto aqui;
2. Última informação relevante da empresa sobre situação financeira do espaço comercial de Alcochete.

P.S. - A novela continua...
Diário Digital
Público
Região de Setúbal
Jornal de Negócios
Diário de Notícias
Notícias na Rede

... também há novos dados aqui.

P.S. 2 - A novela segue...
Correio da Manhã
Agência Financeira
Jornal de Notícias

3 comentários:

"Mister" Luis Proença disse...

Também não fui surpreendido pela noticia publicada pelo Diário Económico. Não é necessário ser-se economista ou gestor para se ter percebido desde o inicío que o risco de falência do Freeport era bem real. O que será necessário aferir com CARÁCTER DE URGÊNCIA é qual o âmbito dessa hipotética falência. Se se tratar da hipótese de encerramento puro e simples do espaço ( hipótese extrema e pouco provável) , então há que pré configurar um cenário absolutamente catastrófico para Alcochete na medida em que a juntar ao desemprego inevitável que tal acarretaria ( embora grande parte dos empregados no Freeport provenha da massa de residentes no Montijo inscritos no respectivo Centro de Emprego) , teria que se lidar com um cenário de abandono , ainda que parcial do espaço , facto que obrigaria à disponibilização de enormes recursos financeiros em segurança de forma a assegurar que o espaço não se tornaria numa zona «sem lei». Resta saber que assumiria essa responsabilidade e respectivos encargos. Outro cenário , passaria pela reconversão do espaço , o que , poderia passar pelo seu aproveitamento imobiliário. Quanto a este ponto penso que será legitimo levantar a dúvida até que ponto não terá sido uma possibilidade prevista desde o início pelos promotores do empreendimento. É que , sob a pressão do encerramento do espaço e dos problemas imensos que tal traria , é bem provável que as autoridades administrativas se vejam na contingência de licenciar projectos de aproveitamento imobiliário do Freeport , o qual se convertiria num misto de espaço comercial/escritórios/habitação. Volto a questionar. Será que não era esse o fim último dos promotores do projecto? De uma forma ou de outra é preemente que a Câmara Municipal preveja uma linha de acção que tenha em conta diversos cenários evitando assim ser «apanhada» em cima do acontecimento. A criação de um grupo de acompanhamento da situação do Freeport , a organizar no âmbito da orgânica camarária , seria um primeiro passo , que na minha perspectiva se justifica por inteiro em função do impacto da hipotética falência de um investimento daquela natureza num concelho como Alcochete.

Luis Proença

Anónimo disse...

Ainda o cadáver vem a caminho já os abutres se aprontam para quando ele chegar...

Unknown disse...

A hipótese alvitrada por Proença de que a Freeport viraria um «...misto de espaço comercial/escritórios/habitação» faz todo o sentido para mim!
A Freeport é teta de vaca que tem dado e ainda dará de comer a muita gente.
Todavia, o "Correio da Manhã" de hoje desmentia que a Freeport de Alcochete estivesse a entrar num processo de falência.