27 abril 2007

De mal a pior

Ao contrário do que, à primeira vista, poderá supor-se, esta não é uma boa notícia.
Quando em Alcochete o processo de revisão do Plano Director Municipal (PDM) é o mais opaco possível – embora se trate do instrumento-guia de gestão e valorização (ou destruição...) do que resta do território concelhio livre de betão – o governo anuncia ainda pior no futuro:
1. Deixa de ser imperativo que os PDM, os planos de pormenor e os planos de urbanização sejam aprovados em Conselho de Ministros;
2. Deixa de ser obrigatório o acompanhamento pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional da elaboração de planos de urbanização e planos de pormenor.
Poderia, concomitantemente, anunciar-se um reforço da vigilância e do poder interventivo de cidadãos organizados – que, por estarem mais próximos, poderiam fazer o que o Estado não quer ou não sabe fazer – mas nem isso...
Vai ser um fartar vilanagem!

Já agora: o tema aflorado nesta outra notícia merece ou não ser localmente discutido? Já ou depois de haver lei? Resta alguém disposto a ajudar os bombeiros de outra forma?
Cá por mim é já, enquanto o ferro está ao lume. Chega de impostos e taxas!


P.S: - Relativamente à primeira parte deste texto, tenho Louçã do meu lado e o líder do PSD contra. Continuo tranquilo. No país real há sete milhões de casas para 10 milhões de habitantes. Construir mais e mais facilmente para quê? Só porque convém aos autarcas?

1 comentário:

Unknown disse...

Já é um fartar vilanagem!