19 fevereiro 2011

NOTA DE APRESENTAÇÃO

É com imenso prazer que doravante passo a integrar o "naipe" de autores residentes deste tão prestigiado blog. Feito o convite, só me restava aceitar. Por várias razões. Entre outras, saliento o facto de ser um espaço de debate livre, aberto a todas as correntes de pensamento, politico e ideologicamente abrangente. Plural e no respeito pelo contraditório. Com o objectivo, em consonância com a nota editorial aqui expressa em 2010/10/05 por um dos seus administradores, de Servir Alcochete. Projecto que felizmente se tem vindo a cumprir. Ao serviço da difusão e afirmação do nome da Vila, das demais Freguesias e do que nelas acontece.
No essencial, com a minha participação, pretendo tão somente continuar a discutir e a aprofundar Alcochete. É esse o meu compromisso. Poderei eventualmente abordar outras temáticas mas a Vila e suas Freguesias (estas, de resto, ultimamente aqui pouco faladas) irão constituir o "cerne" das minhas intervenções. Falarei sobre a Câmara Municipal e respectivo "modus operandi", sobre a actividade dos partidos existentes, sobre iniciativas politicas levadas a efeito, sobre o empreendedorismo local, etc, enfim, sobre tudo aquilo que entenda ter impacto na vida do nosso Município.
Contudo, aos meus comentários estará sempre subjacente uma visão social democrata. Afinal, a minha visão. Sou militante do PSD, partido cujo legado traduz os sentimentos mais profundos do povo português e representa os sectores mais dinâmicos da nossa sociedade. Em suma, acredito naquilo que são os seus valores e nas especificidades que o caracterizam como um partido de raiz eminentemente portuguesa.
Nesta perspectiva, creio estar a posicionar-me, desde já, para uma lógica de debate e polémica. Aliás, é precisamente isso que tenciono trazer para o blog, enriquecendo a discussão entre pessoas com entendimentos distintos. Tudo num tom cordato, afável e urbano. Valorizando a participação democrática e a diferença de opinião.
Por fim, para os mais curiosos, dizer que vivo e sou do Samouco. Oriundo duma família de agricultores, à qual me orgulho de pertencer. A meio dos cinquenta. Com carreira profissional realizada e família constituída. Só agora com disponibilidade para uma intervenção mais consistente. Democrata por convicção e defensor de uma conduta e cultura de responsabilidade.
Sobre a minha terra, o Samouco, a seu tempo hei-de exprimir-me. Infelizmente, um pouco subalternizada por parte dos decisores politicos que actualmente lideram o Município. Mas também por culpa própria face ao carácter inerte e pouco reivindicativo que que os eleitos para o executivo da Freguesia vêm dando mostras. Por fidelidade partidária e voluntariamente manipulados pelo poder dominante.
Por agora é tudo. A todos saúdo.



16 comentários:

Sérgio Silva disse...

Que seja muito benvindo caro amigo João.

Bruno Queimado Rosa disse...

Ainda bem que fala do Samouco, urbanistícamente não está muito mau - ou melhor, não está tão pior - que São Francisco.
São francisco perdeu a sua identidade com a via principal de circulação que a atravessa, fazendo desvios e mais desvios naquela que era a rua principal da freguesia! O que me lança para a questão do condominio "fechado", muralhado, que para lá anda, mesma situação que surge no Samouco.

Com condomínios fechados nos centros das localidades perde-se oportunidade de valorizar o espaço urbano, o público e o privado.

Peço desculpa pelo off-topic

Fernando Pinto disse...

Caro Sr. João Pinho,

Aceite um abraço de boas vindas desejando-lhe sucesso nos seus artigos de modo a ser possivel construirmos um futuro melhor no concelho de Alcochete.

Unknown disse...

Fernando, não há futuro melhor para Alcochete nem para Portugal à esquerda. Enquanto não virmos isto, não passaremos da cepa torta. Por estas minhas palavras quero arriscar a minha própria honra de homem, professor e cristão.

Alcoster disse...

Caro J.Pinho,
Nestas doutas palavras do sr.J.Marafuga vejo uma oportunidade unica de aproximar (ou afastar) as moscas que caiem no seu post, como se tivesse mel!

"...não há futuro melhor para Alcochete nem para Portugal à esquerda. Enquanto não virmos isto, não passaremos da cepa torta."

À esquerda de quê ou de Quêm?
De costas para o sol ou de frente?

-Como Torquemada, gostava de vêr os corpos dos hereges bem ao centro do pilar, onde a carne dos inocentes se assaria para gaudio dos bons católicos e da madre igreja, (nada de direitas ou esquerdas, durante 300 anos em que durou a Santa Inquisição.
-Como o cardeal Cerejeira, gostava de saber que a Liberdade de expressão das ovelhas fora do rebanho só seria possivel em confessionário paroquial, graças ao zelo da P.I.D.E. e dos coroneis da Censura Prévia, criação do seu amigo e ex-colega seminarista A.O.Salazar, durante 40 anos de obscurantismo civico.

- Pergunto ao carissimo J.Pinho se acha provavel que 450 anos de terror obscurantista provocasse alguma degeneração genética no povo submetido a tal circunstancia que justifique de algum modo o pouco civismo e cultura das élites da pequena burguesia ?

Unknown disse...

Sempre que falo em "esquerda", refiro-me a bloquistas, comunistas e socialistas, todos estes, para mim, substancialmente iguais. E ninguém pense que falo assim porque me deu na bolha!
Quanto à Inquisição, segundo o meu Professor na Faculdade, António José Saraiva, este tribunal eclesiástico, em Portugal, por exemplo, entregou ao braço secular, isto é, à fogueira, umas 3000 almas em três séculos, o que dá 1000 por cada cem anos, 10 por cada ano.
Os totalitarismo (nazismo e comunismo) mataram, só no séc. XX, entre 150 milhões a 200 milhões de pessoas.
Às mão dos comunistas, todos os especialistas dizem que caíram para cima de cem milhões (100.000.000).
Ora a pergunta é esta: como se pode pôr a Inquisição e a matança totalitária sobre o mesmo plano? Põe-se por força de uma malícia sem freio.

ALCOSTER disse...

Fontes e Estatistica, hajam para todos os paladares e para enganar incautos...

Diz o sr.J.Marafuga:
"Ora a pergunta é esta: como se pode pôr a Inquisição e a matança totalitária sobre o mesmo plano? Põe-se por força de uma malícia sem freio."

-Eu acho que se pode pô-las num mesmo plano. Em ambas temos o protagonismo de tiranos sem escrupulos e sem freio dos cobardes condisciplos e conrelegionários.
(sobre os poderes totalitários que o sr.J.Marafuga se refere,fossem eles nazis, stalinistas ou inquisitoriais podemos encontrar um traço comum a todos eles. Os seus criadores/supervisores tiveram educação cristã, frequentando inclusive seminários de vocação(Stalin,incluido).

-Quanto à Malícia usada pedagógicamente no jogo de estatística e médias anuais, devemos esclarecer que segundo arquivos consultados pela Camara de Lisboa, só num dia de 1506 pereceram nas fogueiras entre 2 a 4mil judeus e cristãos novos, por obra dos frades do Convento de S.Domingos.

-Considerando a população actual na Europa em 500.000 milhões e que entretanto dobrou 8 vezes desde 1500, veja a importancia do que pode significar uma simples morte provocada à cinco seculos atrás.

Anónimo disse...

Poderei estar a ler isto bem? O nazismo e comunismo mataram uns vergonhosos milhões de pessoas, é o que acontece quando homens loucos pegam em idiologias loucas e sob pretextos loucos matam e silenciam tudo o que seja contra. Mas esse seu argumento, sr Marafuga, simplesmente revoltou-me. Matar sob um pretexto ideológico é matar. Podem ser milhões ou um só, mas é sempre um acto repugnante, que demonstra o lado mais bruto e assassino a que o Homem pode descer. Os partidos totalitários do século XX mataram quem se opunham a eles; a Inquisição matou aqueles que se opunham à Igreja, considerados hereges. Em ambos os casos era uma perseguição. As populações eram convidadas a denunciar de quem suspeitassem, originando desconfiança e mau-estar pelo envolvimento ou de um governo ou de uma religião na promoção de uma completa "limpeza" do que esses organismos não toleravam.

João Pinho disse...

Indiscutivelmente que, mesmo matando pouquíssimo relativamente ao comunismo do séc passado, a Inquisição exerceu enorme influência na natureza atávica do povo português. Já, depois dela, os realistas do séc XIX (designadamente Antero, Teófilo Braga, Ramalho, Oliveira Martins e o "nosso" grande Eça) se referiam ao subdesenvolvimento e atraso cultural que Portugal então vivia. E apontavam a Igreja como uma das Instituições mais responsáveis por tal estado de coisas. Acho que tinham muita razão embora as coisas não possam ter apenas uma mera visão maniqueísta.
Convivendo com o poder dominante, em Portugal, a Igreja Católica tem sempre funcionado, pelo menos até ao final do séc XX, como a mais poderosa superestrutura politico-ideológica que condiciona a vida em comunidade. Tende a "aconchegar" as consciências, desviando-as um pouco das preocupações de natureza terrena. Alienando-as. Daí que nunca sejam oposição ao poder dominante. Os ortodoxos cristãos também o não foram na Rússia czariana nem na Rússia comunista. A Igreja vai-se adaptando à evolução e percurso da sociedade. Perpetuando-se como sua aliada. É assim nas ditaduras e nas democracias modernas. Em todo o mundo.
Aos dias de hoje, algum do subdesenvolvimento sócio-cultural que ainda caracteriza Portugal e que se repercute no analfabetismo e iliteracia que grassa em muitos segmentos da nossa sociedade é consequência duma excessiva influência do catolicismo instalado. A Igreja alargou a sua esfera de influência durante os 48 anos de fascismo e aí radica também, é certo, a alegada degeneração cívica que as nossas classes médias ainda dão mostras.Só com o passar do tempo se erradica em definitivo tal situação.
A Igreja prosperou em Portugal com o Dr Oliveira Salazar no poder. Basta ver que é a mais rica instituição, aquela que detém um maior património em imóveis no país. E mercê da Concordata, recentemente renovada, desde essa altura que tem concessionado o monopólio do jogo. O que dá milhões. Porém, por outro lado, também é a ONG que mais ajuda o Estado no apoio à terceira idade e à infância. Em termos de apoio social presta um incomensurável serviço à população. E isto é igualmente muito importante e deve ser devidamente ponderado.
Falar da Igreja de forma simples sem abordar o global da problemática leva-nos a cometer muitas injustiças. É preciso cuidado.
De qualquer modo, tudo tem o seu tempo e não duvido que a Igreja Católica há-de soçobrar no devir. O movimento dialéctico da natureza assim o impõe. Ficará na História. O Conhecimento e a Ciência farão certamente a simples fé axiomática sucumbir.
Polemizando direi que "nos tempos que hão-de vir, quando o Homem conhecer o Microcosmos e o Macrocosmos, isto é, quando conhecer a Totalidade, conhecerá o Absoluto. É Deus". Até lá a humanidade tem um longo caminho a percorrer, cuja dimensão não podemos perspectivar.
Como alguém disse um dia " a humanidade ainda se encontra na pré-história do seu desenvolvimento, numa fase embrionária do seu percurso civilizacional". Actualmente não somos capazes de dar resposta a todas as nossas angústias e problemas que se vão permanentemente colocando em patamares de complexidade cada vez mais crescente. Mas não é por isso que devemos refugiar-nos nas Igrejas. A Ciência e a Criatividade ajudam o Homem a tornar as suas novas e sucessivas gerações cada vez mais capazes de dominar o Universo. No estádio actual do nosso desenvolvimento não podemos ter a pretensão de tudo conhecer. Apenas superarmos as presentes dificuldades e alcançarmos outro nível de conhecimento. O movimento é incessante...
Termino, agradecendo os comentários aqui expostos. Bem hajam.

Unknown disse...

A Inquisição entrou em Portugal em 1536.
Não se pode avaliar o passado de há vários séculos com categorias hodiernas. Esta é a nefanda e nefasta mistificação esquerdista. Mas por mais que estrebuchem, nunca poderão colocar a Inquisição ao lado dos campos de concentração e Gulags totalitários.
Matar uma pessoa não é o mesmo que matar um milhão delas. Aqui estamos perante o genocídio levado a cabo pelo nazismo e comunismo.
Finalmente, o João Pinho não tem a mais pequena dose de cientificidade na abordagem dos problemas, o que, a quem recebeu algumas ferramentas de análise numa Universidade, faz abanar a cabeça...e de que maneira!

Alcoster disse...

Caro J.Pinho,

Agradeço a mais valia que carreou como complemento dos meus anteriores comentários.

Antes de mais quero fazer uma rectificação de um numero errado constante no meu texto:
-População actual europeia
(10% da popul.mundial):700 milhões
-População mundial: 7.000 milhões

-População mundial em 1650:
500 milhões (100 milhões na Europa)

Não devemos classificar as movimentações sociais da História do Homem nas suas causas em categorias hodiernas, mas devemos preservá-las de futuro de práticas de persistência obscurantista quiçá perversas.
Neste capítulo, a Comissão de Censura e Exame Prévio do Estado Novo, não foi mais do que a herdeira da Real Mesa Censória do Santo Oficio.

Perseguir, aprisionar, ocultar as ideias e instilar o medo e o terror, são as principais funções de todas as instituições repressivas, pertençam elas aos guardiães da fés ou aos regimes políticos.

Comungo com o J.Pinho quanto às ideias por sí expostas claramente no que se refere ao porvir da Humanidade, afastando os fantasmas do passado !

Melhores cumprimentos

Anónimo disse...

Lição aprendida: a Inquisição não agiu mal de todo ao matar tudo e qualquer ser humano que violasse os princípios defendidos pela Igreja porque assassinar brutalmente pessoas publicamente pelos mais especulados motivos era aceitável na época e como tal não se pode criticar.

Mas quando o comunismo e o nazismo decidem matar tudo e qualquer ser humano que violasse os princípios defendidos pelos governos, deve-se confrontar e contrariar estes partidos políicos e os seus métodos.

Ou seja, quanto mais uma ferramenta governamental ou o próprio governo mata e quanto mais recente for, mais criticável é a sua acção, mesmo que a acção de perseguição mais antiga tenha causado graves transformações na esfera político-social na época negativas.

Eu pelo menos não consigo ver as coisas assim. Vejo sempre a forma de silenciar os outros um método cobarde para que o governo continue no poder, sem ser criticado. E vejo isso tanto no passado como hoje. Só por ter sido uma prática corrente no passado não a torna melhor mesmo nesses tempos, pois se é assim a própria moralidade é subjectiva e isso é igual a caos.

Apesar de discordar consigo, sr. Marafuga, agradeço a sua partilha de ideias. São as ideias que nos permitem pensar e falar, para compreender tudo o que está acima de nós.

Cumprimentos

Unknown disse...

Conforme tantos especialistas do universo liberal-conservador referem, os sectores de esquerda nunca deixam de falar na Inquisição no fito de eclipsarem os inauditos holocaustos totalitários.
Eu não ponho em causa, nem sequer numa décima de milionésima, o princípio bíblico «Não matarás!», cujo cumprimento sempre tem estado arredado do dia-a-dia entre os homens. Matamos constantemente, nem que seja com o risinho ao canto do lábio ou por baixo da cútis.
Mas o que eu quero dizer é que afigura-se sem repugnância intelectual à inteligência que Deus me deu que, em termos proporcionais, tendo em conta a realidade demográfiaca de hoje e a dos tempos da Inquisição, esta teria que matar muito e muito mais para fazer jus à tal proporcionalidade.
Não! A mim não me enganam! Os inquisidores julgavam, contra todo o sentido do Evangelho, que estavam legitimados para defender a verdade até mesmo com violência, mas não eram nazis nem comunistas. Para estes, o real poder é o de matar.

Alcoster disse...

À atenção de todos.
...continuará a chover no molhado!

O que diz Marafuga:
"Não! A mim não me enganam! Os inquisidores julgavam, contra todo o sentido do Evangelho, que estavam legitimados para defender a verdade até mesmo com violência, mas não eram nazis nem comunistas."

O que digo eu?
-Claro que não eram nazis nem stalinistas. Para o serem teriam que ter vivido no minimo 600 anos, algo que está muito além da esperança média de vida!

-O que agora podemos afirmar é que alguns agentes da DGS e coroneis da Comissão de Censura e Exame Prévio, organismo herdeiro da Real Mesa Censória do Santo Oficio, ainda estão vivos e deixaram orfãos os netos de uma pleiade de escumalha pronta a seguir-lhes os passos, tais como os crápulas dos avós Himmler ou Stalin.

-Aqueles que não se lembram do passado estão condenados a repetí-lo (C.Santayana)

-A provar que "eles andam por aí" (agentes do obscurantismo medieval)
Lembro-lhes que em pleno sec.XXI, no verão passado, uma alta individualidade da hierarquía do Vaticano (bispo Saraiva Martins) veio revelar aos portugueses que Nuno Alvares Pereira,ganhou o direito de ser louvado nos Altares da santa Igreja pelo seu exemplo. Ao que se apurou, a maior façanha da sua vida, foi ter cortado meia dúzia de cabeças castelhanas mas simultaneamente ter dito que interagío com N.SnªMãe de Cristo, um pouco antes da batalha.

...como diria o outro, não havia necccesssidade!(se houvesse bom senso...e sentido de hodiernidade!)

-Mas para aquela gente, o real poder é matar... (a raiz ao pensamento)

Anónimo disse...

Para mim, toda esta temática não é uma guerra de quem matou mais. Tanto a Inquisição como os regimes totalitários no século XX foram meios de perseguição lamentáveis. Não fique a pensar, sr. Marafuga, que eu estou a tentar atenuar as acções desses partidos ao dizer que a própria Igreja os cometeu (se tal lhe passou pela cabeça, apresento as minhas desculpas pois não me expliquei o suficiente).

Aliás, é óbvio que compreendo que a Igreja jamais voltará a usar meios tão opressivos e barbáricos. A Igreja há muito deixou de querer derramar sangue e obviamente isso permitiu a construção da nossa Civilização como hoje a conhecemos.

E compreendo obviamente o seu recio pelo comunismo. Basta ver o que foi no passado e o é no presente para um ser humano qualquer se aperceba dos riscos gravíssimos que o comunismo trás à liberdade pessoal de cada um, não tendo esses regimes medo do uso da violência e medo para controlarem o que bem lhes apetecer.

Concluindo, não defendo e muito menos aprovo as acções de comunismo/nazismo e da Inquisição. Acho-as uma barbaridade completa. Mas vou repetir-me: o controlo que ambos estes sistemas político e religioso foi um passo altamente deplorável na História da humanidade e mesmo matando mais ou menos, a finalidade destes actos e as suas consequências imediatas foram graves. Reconheço que comunismo/nazismo mataram muito mais e transformaram o mundo muito mais que a Inquisição, mas a Inquisição ao ter agido numa forma algo semelhante a estes sistemas políticos também não ficou nada bem, assim obviamente não concordo com quaisquer outros actos de déspotas para se agarrarem ao poder, com o preço de vidas humanas inocentes. Não aceito nada nem ninguém que brinque assim com a vida humana, só por que não alguém não concorda com o organismo em questão, nem que seja esta matança apenas contra uma pessoa só. Pode-se matar a pessoa, mas não se podem matar as ideias.

João Pinho disse...

Lapidares estas duas últimas conclusões. Partilho-as inteiramente. Aliás, é difícil argumentar o contrário...