08 fevereiro 2011

Há aqui uma coisa excepcional...

Desde que decidi voltar ao blog Praia dos Moinhos depois de se apresentar para mim a evidência de que os comunistas fazem pouco de quem entra com um projecto à Câmara para construção urbanística, verifico que há aqui uma coisa excepcional. Passo a explicar: eu afirmo A, aparecendo depois toda uma série de anónimos que fazem crer ao visitante que eu nego A.
Das duas, uma: ou estes anónimos não têm capacidade para a leitura dos meus textos, ou é estratégia tão caseira como repugnante para confundir o leitor e descredibilizar a minha pessoa, embora eu duvide desta segunda hipótese porque quem escreve português primário não poderá ter malícia refinada. Em qualquer dos casos vejo mais uma razão acrescida à do anonimato para eu não lhes responder.
Resolvo deixar aqui esta nótula a fim de que os leitores dos meus textos, perante o tipo de comentários que denuncio, me dêem o benefício da dúvida e voltem à releitura desta ou daquela ideia minha que este ou aquele anónimo tenta inverter.
Obrigado a todos os visitantes que chegam aqui por bem.

5 comentários:

Anónimo disse...

E qual o problema de comentar anónimo? O que interessa mais na discussão: as palavras escritas aqui ou a pessoa que as escreve? Comento anónimo porque pretendo debater ideias, porque quem sou ou deixo de ser não tem a menor importância numa discussão séria. E se eu for uma mera pessoa que trabalha honestamente? E se for um comunista convicto? Ou se for um conservador? O sr. Marafuga olharia então para o meu nome e conhecendo-o tratar-me-ia de um certo modo. Nota-se pelo modo como trata o sr. João Pinho; o sr. Marafuga já não olha para o que o sr. João Pinho com olhos de imparcialidade, vê-o como o João Pinho que não consegue aturar e todas as suas palavras desprovidas de valor só por ser a pessoa que é.

Eu comento anónimo e orgulho-me do anonimato. Ser anónimo não retira o valor às palavras. E se algum anónimo comenta e acusa-o de acreditar em coisas de facto não acredita, simplesmente abra-se ao diálogo, sr. Marafuga, porque o silêncio não trará conhecimento nem resolverá incidentes.

Respeitavelmente seu,
Anónimo

Anónimo disse...

Se o professor escreve com um portugues de alto nível, havera necessidade de se defender dessa forma? O professor condiciona a capacidade intelectual do Anónimo pelo grau de acertividade no Português. Se o seu discurso fosse coerente (no conteudo), os seus argumentos sobreviveriam à critica que é feita. Para além disso, o professor tem sempre a possiblidade de contra-rebater com novos a argumentos, e nao o faz. Peço desculpa pelo meu português professor... Não consigo melhor.

Unknown disse...

Mas desde quando é que eu entro em debate com um interlocutor que não conheço?
Querem inverter os meus valores?
Nunca o conseguirão.

Anónimo disse...

Sr. Marafuga, isto é a internet. É uma ponte que une pessoas de todos os lados do planeta, conhecidas ou não conhecidas. Por detrás de um comentador está uma pessoa. E pode conhecê-la, ou não. Pode ser homem, mulher, pode ser de qualquer religião ou partido, mas continua a ser uma pessoa, tão livre em direitos e deveres como o sr. Marafuga. Portanto, se quiser ignorar a partilha de ideias de um ser igual a si só porque o desconhece, esteja à vontade, mas fique a saber que está a julgar sem conhecer, logo está a silenciar um humano igual a si.

Pessoalmente acredito que se alguém coloca uma questão interessante não é a pessoa em questão que interessa e sim a questão.

A própria democracia também valoriza o anonimato na sua questão mais importante: o direito de voto. É todo o eleitor anónimo que elege o líder, não é o facto de se se ser a pessoa que é. Vai nesse caso ignorar o acto dos cidadãos anónimos, só por que o são?

E quer falar de valores? Então responda (apesar dos seus valores não o permitirem): Que valor tem aquele que retira o valor a alguém somente porque não conhece esse alguém?

Anónimo disse...

A solução para não ferir os principios do sr marafuga seria fechar-se numa sala e falar com quem convidasse. Agora, se fala para um espaço aberto ao mundo diga me la se aparecesse ai alguém que se chame antónio e more em Santa Maria da Feira como seria diferente do eu anónimo? Nenhuma não é? Se o senhor esta aqui para lermos o que escreve, nós ouvimos e respondemos. Afinal, está a invadir-nos com a sua opinião, como disse o anónimo anterior, isto é a internet.