Vieram parar hoje a este blogue 11 pessoas que andavam em busca na Internet com palavras-chave como "fim ano Samouco", "reveillon Alcochete", "estado tempo fim ano Alcochete", "Samouco discotecas" e "fim ano Alcochete".
Como eu os compreendo! É em situações destas que dói o coração pensar quanto se perde com o imobilismo reinante nestas paragens.
Essas são, por assim dizer, circunstâncias banais. Agora imagine-se o que será numa situação de urgência ou emergência!
Concretamente, quanto às pesquisas, posso ajudar pouco. Somente sei acerca do estado do tempo: a antevisão meteorológica aponta para céu apenas nublado de hoje até segunda-feira.
Quanto ao mais, topei dois ou três anúncios colados em montras. Mas nada que despertasse a minha particular atenção.
Continuo a pensar que, com tempo seco, a praia de Samouco é um dos melhores locais do concelho para celebrar a chegada do novo ano. Antes, porém, será necessário que futuros autarcas estejam atentos ao ouro que têm debaixo dos pés. Os actuais pisam-no sem dó nem piedade.
28 dezembro 2007
27 dezembro 2007
Factos do ano velho
É a hora do meu primeiro balanço a um dos piores anos da última década em Alcochete:
Facto 1 - Crescente indiferença pelo poder local, reconhecida pelos próprios eleitos. Ao invés de se armarem em vítimas, deviam encarar apreciações desfavoráveis como avisos ou sinais de que o ambiente tende a ser-lhes adverso. O mensageiro escreve o que muitos mais pensam mas calam;
Facto 2 - Ao contrário do prometido durante a campanha eleitoral autárquica de 2005, o comércio local foi, pura e simplesmente, abandonado;
Facto 3 - Entrou em vigor a Lei n.º 2/2007, denominada Lei das Finanças Locais. Um ano depois, em Alcochete continuamos à espera que seja integralmente cumprida, nomeadamente na parte relativa à divulgação no sítio na Internet de informação financeira, contas de concessões e parcerias e planos de resolução de débitos a fornecedores. A prestação de contas é um dos actos mais nobres de qualquer autarca;
Facto 4 - Em 1895, quando ocorreu a integração forçada de Alcochete no município hoje denominado de Montijo, a crise financeira do Estado era tão preocupante como a actual. E a da autarquia local não era menor.
Subsiste a perigosa possibilidade de o tempo voltar para trás, a menos que os cidadãos se consciencializem do seu poder supremo, se organizem e forcem futuros candidatos a autarcas a mudar de paradigma, porque o nosso município se transformou em mera repartição de subsidio-dependências e de licenciamento de construção;
Facto 5 – No ano lectivo de 2005/2006 mais de uma centena de crianças do pré-escolar não tiveram vaga no ensino público, a quase totalidade das antigas escolas primárias excedera a capacidade, a preparatória está prestes a atingir esse limite e mesmo a secundária – embora recente – tinha já 81,2% da capacidade preenchida;
Facto 6 - O Município de Alcochete é politicamente encarado com sobranceria, menoridade e insignificância. Hoje vivem aqui pouco mais 16.000 portugueses, invariavelmente tratados com desdém – até pelo poder local – quando não votados a um vil abandono. O desprezo é tal que, há 24 meses, pelo menos, esta comunidade está transformada num imenso deserto político-partidário. Ninguém terá reparado que, nas últimas eleições locais, o partido mais votado voltou a ser o dos abstencionistas?
Facto 7 - A betonização desenfreada não é fatalidade inevitável, por mais desesperada que possa ser a situação financeira da autarquia. O alargamento dos espaços edificáveis, num concelho onde quase 80% do território está sujeito a condicionamentos ambientais, agrícolas e mesmo militares, deve ser discutido e ponderado entre autarcas e residentes. Sobretudo porque qualquer nova área a urbanizar influencia a qualidade de vida e agrava problemas como a sobrelotação de escolas e centros de saúde, o aumento da criminalidade, a inexistência de áreas de recreio e lazer, o estacionamento desordenado, etc.;
Facto 8 - No Município de Alcochete tem de existir um Provedor do Munícipe, uma vez que o prometido conselho municipal continua no papel;
Facto 9 - Ao fim de oito anos, a Câmara Municipal de Alcochete decidiu, enfim, devolver as cauções da água. Mas fê-lo apenas em relação ao valor depositado a título de caução no acto da celebração do contrato, faltando regularizar a actualização baseada no índice de preços ao consumidor;
Facto 10 - Não se conhece uma única linha da avaliação técnica à execução do actual PDM. Desconhece-se a estratégia urbanística do executivo municipal. Não há um único local onde, sem condicionalismos de qualquer espécie, os munícipes possam colher informação substantiva e formar uma opinião. Até à data, nenhum partido político da oposição, nem ninguém individualmente, se manifestou nos meios de comunicação acerca do modo como está a ser conduzido o processo de revisão do PDM de Alcochete. No entanto, o assunto vem à baila em quase todas as conversas de rua e há muita gente preocupada com o futuro.
Facto 1 - Crescente indiferença pelo poder local, reconhecida pelos próprios eleitos. Ao invés de se armarem em vítimas, deviam encarar apreciações desfavoráveis como avisos ou sinais de que o ambiente tende a ser-lhes adverso. O mensageiro escreve o que muitos mais pensam mas calam;
Facto 2 - Ao contrário do prometido durante a campanha eleitoral autárquica de 2005, o comércio local foi, pura e simplesmente, abandonado;
Facto 3 - Entrou em vigor a Lei n.º 2/2007, denominada Lei das Finanças Locais. Um ano depois, em Alcochete continuamos à espera que seja integralmente cumprida, nomeadamente na parte relativa à divulgação no sítio na Internet de informação financeira, contas de concessões e parcerias e planos de resolução de débitos a fornecedores. A prestação de contas é um dos actos mais nobres de qualquer autarca;
Facto 4 - Em 1895, quando ocorreu a integração forçada de Alcochete no município hoje denominado de Montijo, a crise financeira do Estado era tão preocupante como a actual. E a da autarquia local não era menor.
Subsiste a perigosa possibilidade de o tempo voltar para trás, a menos que os cidadãos se consciencializem do seu poder supremo, se organizem e forcem futuros candidatos a autarcas a mudar de paradigma, porque o nosso município se transformou em mera repartição de subsidio-dependências e de licenciamento de construção;
Facto 5 – No ano lectivo de 2005/2006 mais de uma centena de crianças do pré-escolar não tiveram vaga no ensino público, a quase totalidade das antigas escolas primárias excedera a capacidade, a preparatória está prestes a atingir esse limite e mesmo a secundária – embora recente – tinha já 81,2% da capacidade preenchida;
Facto 6 - O Município de Alcochete é politicamente encarado com sobranceria, menoridade e insignificância. Hoje vivem aqui pouco mais 16.000 portugueses, invariavelmente tratados com desdém – até pelo poder local – quando não votados a um vil abandono. O desprezo é tal que, há 24 meses, pelo menos, esta comunidade está transformada num imenso deserto político-partidário. Ninguém terá reparado que, nas últimas eleições locais, o partido mais votado voltou a ser o dos abstencionistas?
Facto 7 - A betonização desenfreada não é fatalidade inevitável, por mais desesperada que possa ser a situação financeira da autarquia. O alargamento dos espaços edificáveis, num concelho onde quase 80% do território está sujeito a condicionamentos ambientais, agrícolas e mesmo militares, deve ser discutido e ponderado entre autarcas e residentes. Sobretudo porque qualquer nova área a urbanizar influencia a qualidade de vida e agrava problemas como a sobrelotação de escolas e centros de saúde, o aumento da criminalidade, a inexistência de áreas de recreio e lazer, o estacionamento desordenado, etc.;
Facto 8 - No Município de Alcochete tem de existir um Provedor do Munícipe, uma vez que o prometido conselho municipal continua no papel;
Facto 9 - Ao fim de oito anos, a Câmara Municipal de Alcochete decidiu, enfim, devolver as cauções da água. Mas fê-lo apenas em relação ao valor depositado a título de caução no acto da celebração do contrato, faltando regularizar a actualização baseada no índice de preços ao consumidor;
Facto 10 - Não se conhece uma única linha da avaliação técnica à execução do actual PDM. Desconhece-se a estratégia urbanística do executivo municipal. Não há um único local onde, sem condicionalismos de qualquer espécie, os munícipes possam colher informação substantiva e formar uma opinião. Até à data, nenhum partido político da oposição, nem ninguém individualmente, se manifestou nos meios de comunicação acerca do modo como está a ser conduzido o processo de revisão do PDM de Alcochete. No entanto, o assunto vem à baila em quase todas as conversas de rua e há muita gente preocupada com o futuro.
26 dezembro 2007
Enfim, haverá comboio em Alcochete?
Eu que, há anos, estudei alguma documentação relacionada com o famigerado projecto de uma ligação ferroviária a Alcochete, li com curiosidade as páginas 6 e 7 da última edição do «Sol», apontando esta região como possível nó do futuro comboio de alta velocidade.
Em face da notícia, parece-me oportuno recordar aspectos de um malfadado projecto do início do séc. XX, pedindo perdão ao autor do blogue «Coisas de Alcochete» por invadir, a título excepcional, matéria da sua esfera de influência.
Essa ligação ferroviária a Alcochete nunca passaria do papel mas esteve, durante as décadas de 40 a 60 do século passado, na origem da chacota de montijenses, mormente por alturas do Carnaval.
Existe no Arquivo Municipal de Montijo alguma documentação gráfica sobre paródias relacionadas com o comboio. De muitas dessas brincadeiras (algumas pouco inocentes, convém sublinhar) há, em Alcochete, testemunhos vivos e memórias de terem acabado ao murro.
Seria o prolongamento natural do extinto ramal ferroviário Pinhal Novo-Montijo (então Aldegalega do Ribatejo), com a extensão de 10,866km, cuja exploração foi iniciada a 4 de Outubro de 1908 – contra a vontade de alguns homens ricos da região – e cessaria a 28 de Maio de 1987.
O plano fora delineado no princípio do século e compreendia o prolongamento do ramal até Alcochete no ano seguinte ao do início da exploração da primeira fase, ideia nunca concretizada
É curioso referir que, aquando da aprovação do PDM de Palmela, por Resolução do Conselho de Ministros n.º 115/97, de 9 de Julho de 1997, o troço Pinhal Novo-Montijo continuava parte integrante da rede ferroviária nacional. E deveria ser preservado o espaço-canal respeitante a esse ramal, permitindo salvaguardar qualquer decisão futura sobre a sua eventual reactivação. Ainda hoje esse espaço continua quase intocável e só a linha foi levantada!
Recuando no tempo, em artigo publicado pelo jornal «O Século», num suplemento dedicado à Exposição «O Mundo Português», realizada em Lisboa no Verão de 1940, o articulista reproduz uma entrevista com o então presidente da câmara de Alcochete, na altura a cumprir o segundo mandato, Francisco Pereira Coutinho Facco Leite da Cunha, o qual referia "o prolongamento do caminho-de-ferro do Montijo até Alcochete que, por lei, deveria ter sido realizado logo após um ano da sua conclusão até àquela vila". E o articulista acrescenta: "Os alcochetanos, diga-se sem subterfúgios, têm direito a esse melhoramento, do qual depende, em muito e por diversas razões, o seu progresso".
Há poucos anos, Miguel Boieiro, ex-presidente do Município de Alcochete, dizia-me ter sido ele a "negociar" com o então ministro dos Transportes e Obras Públicas, eng.º Joaquim Ferreira do Amaral (filho de uma alcochetana), a retirada dos condicionamentos provocados pelo traçado do caminho-de-ferro no concelho de Alcochete.
Esse traçado, que se tornou ainda mais inviável com o decurso dos tempos, ficaria esquecido no mapa territorial. E apenas quando da elaboração do actual PDM de Alcochete (1995), se notou essa afectação.
Contactada então a companhia ferroviária nacional (CP), essa entidade recusar-se-ia a anular a afectação alegando "não ganhar nada com isso". Após numerosos contactos, restou o recurso directo ao ministro.
A estação que serviria Alcochete ficaria algures para os lados da Bracieira (zona fronteira ao actual Freeport).
Em face da notícia, parece-me oportuno recordar aspectos de um malfadado projecto do início do séc. XX, pedindo perdão ao autor do blogue «Coisas de Alcochete» por invadir, a título excepcional, matéria da sua esfera de influência.
Essa ligação ferroviária a Alcochete nunca passaria do papel mas esteve, durante as décadas de 40 a 60 do século passado, na origem da chacota de montijenses, mormente por alturas do Carnaval.
Existe no Arquivo Municipal de Montijo alguma documentação gráfica sobre paródias relacionadas com o comboio. De muitas dessas brincadeiras (algumas pouco inocentes, convém sublinhar) há, em Alcochete, testemunhos vivos e memórias de terem acabado ao murro.
Seria o prolongamento natural do extinto ramal ferroviário Pinhal Novo-Montijo (então Aldegalega do Ribatejo), com a extensão de 10,866km, cuja exploração foi iniciada a 4 de Outubro de 1908 – contra a vontade de alguns homens ricos da região – e cessaria a 28 de Maio de 1987.
O plano fora delineado no princípio do século e compreendia o prolongamento do ramal até Alcochete no ano seguinte ao do início da exploração da primeira fase, ideia nunca concretizada
É curioso referir que, aquando da aprovação do PDM de Palmela, por Resolução do Conselho de Ministros n.º 115/97, de 9 de Julho de 1997, o troço Pinhal Novo-Montijo continuava parte integrante da rede ferroviária nacional. E deveria ser preservado o espaço-canal respeitante a esse ramal, permitindo salvaguardar qualquer decisão futura sobre a sua eventual reactivação. Ainda hoje esse espaço continua quase intocável e só a linha foi levantada!
Recuando no tempo, em artigo publicado pelo jornal «O Século», num suplemento dedicado à Exposição «O Mundo Português», realizada em Lisboa no Verão de 1940, o articulista reproduz uma entrevista com o então presidente da câmara de Alcochete, na altura a cumprir o segundo mandato, Francisco Pereira Coutinho Facco Leite da Cunha, o qual referia "o prolongamento do caminho-de-ferro do Montijo até Alcochete que, por lei, deveria ter sido realizado logo após um ano da sua conclusão até àquela vila". E o articulista acrescenta: "Os alcochetanos, diga-se sem subterfúgios, têm direito a esse melhoramento, do qual depende, em muito e por diversas razões, o seu progresso".
Há poucos anos, Miguel Boieiro, ex-presidente do Município de Alcochete, dizia-me ter sido ele a "negociar" com o então ministro dos Transportes e Obras Públicas, eng.º Joaquim Ferreira do Amaral (filho de uma alcochetana), a retirada dos condicionamentos provocados pelo traçado do caminho-de-ferro no concelho de Alcochete.
Esse traçado, que se tornou ainda mais inviável com o decurso dos tempos, ficaria esquecido no mapa territorial. E apenas quando da elaboração do actual PDM de Alcochete (1995), se notou essa afectação.
Contactada então a companhia ferroviária nacional (CP), essa entidade recusar-se-ia a anular a afectação alegando "não ganhar nada com isso". Após numerosos contactos, restou o recurso directo ao ministro.
A estação que serviria Alcochete ficaria algures para os lados da Bracieira (zona fronteira ao actual Freeport).
23 dezembro 2007
Bons e maus negócios
Este negócio é bom e mau para Alcochete.
Bom porque, presumivelmente, inviabiliza a construção de mais uma catedral de consumo no nosso concelho. Estava licenciada e até já tinha espaço preparado "numa zona de expansão da vila".
O comércio local agradece, tanto mais que, continuando os automobilistas a ser forçados a dar uma voltinha estúpida ao actual ponto de venda, ele tem-se revelado óptimo parque de estacionamento alternativo à maior das "nossas" catedrais de consumo mas é, visivelmente, impopular.
Mas a notícia encerra também um lado muito negativo, porque a empresa alemã vendedora tem sede no Passil e, provavelmente, perder-se-á essa fonte de receita fiscal. Mais um armazém à vista...
Bom porque, presumivelmente, inviabiliza a construção de mais uma catedral de consumo no nosso concelho. Estava licenciada e até já tinha espaço preparado "numa zona de expansão da vila".
O comércio local agradece, tanto mais que, continuando os automobilistas a ser forçados a dar uma voltinha estúpida ao actual ponto de venda, ele tem-se revelado óptimo parque de estacionamento alternativo à maior das "nossas" catedrais de consumo mas é, visivelmente, impopular.
Mas a notícia encerra também um lado muito negativo, porque a empresa alemã vendedora tem sede no Passil e, provavelmente, perder-se-á essa fonte de receita fiscal. Mais um armazém à vista...
22 dezembro 2007
Destaques 2007 - GRUPO DESPORTIVO ALCOCHETENSE
No imenso deserto de ideias e de actos concretos em que se traduziu o contexto autárquico , político , social e económico do nosso Concelho durante o ano 2007 , descortina-se um verdadeiro oásis , por sinal bem verde e visivel à entrada de Alcochete.
Falo , claro está , do projecto e da obra levada a cabo no nosso Desportivo , e que deve naturalmente encher de orgulho , sócios , simpatizantes e praticantes que passaram a beneficiar de um espaço de excelência , o qual , como já referi , se trata do único marco de destaque visivel em Alcochete , naquilo que perfilho quanto ao desenvolvimento sustentado de uma instituição e por arrastamento do espaço geográfico em que está inserido.
Contra «ventos e marés» , a Direcção presidida pelo Dr. Carlos Cortes , idealizou e concretizou um projecto ambicioso , mas fundamental à sobrevivência do clube mais representativo do Concelho . Já aqui disse e volto a repeti-lo. A obra ainda em curso representa o marco mais importante da vida do clube , ao qual só se pode equiparar a construção do estádio , e esta Direcção e o seu Presidente merecem já um lugar de absoluto destaque na história da instituição .
A qualidade do projecto tem merecido referência muito para além das fronteiras do concelho. Estando de momento ligado a um clube de Lisboa , são bastantes as vezes em que sou abordado por gente de outros clubes , com quem me cruzo jornada a jornada , que ao saber que sou de Alcochete , me vem fazer perguntas e elogiar o trabalho que tem sido feito no clube.
A dimensão e relevo deste projecto justifica plenamente uma união em torno dos desígnios deste clube e uma efectiva mobilização no sentido do aproveitamento da infra-estrutura em criação.
Um projecto deste relevo já não se basta portanto com as poucas centenas de sócios de longa data do clube.
Trata-se de um investimento na qualificação que DEVE MOBILIZAR toda a comunidade alcochetana , englobando naturalmente os antigos e os cada vez mais numerosos novos residentes em Alcochete.
Só com o envolvimento DE TODOS será possível dar corpo humano e sentido a um projecto desta dimensão.
Como sócio do GDA aproveito pois para lançar um apelo a todos os residentes no Concelho.
O clube oferece agora condições EXCEPCIONAIS à prática desportiva e à aprendizagem do desporto rei em Portugal , o futebol.
Assim sendo , HÁ RAZÕES DE SOBRA PARA TODOS SE ASSOCIAREM A ESTE PROJECTO TORNANDO-SE SÓCIOS DESTE CLUBE E LEVANDO AS SUAS CRIANÇAS à prática do futebol no GDA.
Mais do que nunca há razões de sobra para todos se tornarem sócios do GDA .
EM 2008 VAMOS AJUDAR O GDA , VAMOS CONTRIBUIR PARA O AUMENTO DO NÚMERO DE SÓCIOS DO CLUBE E DAR-LHE UMA DIMENSÃO HUMANA COMPATIVEL COM A QUALIDADE DAS INFRA-ESTRUTURAS AGORA CRIADAS.
FAÇA-SE SÓCIO DO GDA E INSCREVA OS SEUS FILHOS NO CLUBE.
BOM NATAL E BOM ANO PARA TODOS E VIVA O GDA
Falo , claro está , do projecto e da obra levada a cabo no nosso Desportivo , e que deve naturalmente encher de orgulho , sócios , simpatizantes e praticantes que passaram a beneficiar de um espaço de excelência , o qual , como já referi , se trata do único marco de destaque visivel em Alcochete , naquilo que perfilho quanto ao desenvolvimento sustentado de uma instituição e por arrastamento do espaço geográfico em que está inserido.
Contra «ventos e marés» , a Direcção presidida pelo Dr. Carlos Cortes , idealizou e concretizou um projecto ambicioso , mas fundamental à sobrevivência do clube mais representativo do Concelho . Já aqui disse e volto a repeti-lo. A obra ainda em curso representa o marco mais importante da vida do clube , ao qual só se pode equiparar a construção do estádio , e esta Direcção e o seu Presidente merecem já um lugar de absoluto destaque na história da instituição .
A qualidade do projecto tem merecido referência muito para além das fronteiras do concelho. Estando de momento ligado a um clube de Lisboa , são bastantes as vezes em que sou abordado por gente de outros clubes , com quem me cruzo jornada a jornada , que ao saber que sou de Alcochete , me vem fazer perguntas e elogiar o trabalho que tem sido feito no clube.
A dimensão e relevo deste projecto justifica plenamente uma união em torno dos desígnios deste clube e uma efectiva mobilização no sentido do aproveitamento da infra-estrutura em criação.
Um projecto deste relevo já não se basta portanto com as poucas centenas de sócios de longa data do clube.
Trata-se de um investimento na qualificação que DEVE MOBILIZAR toda a comunidade alcochetana , englobando naturalmente os antigos e os cada vez mais numerosos novos residentes em Alcochete.
Só com o envolvimento DE TODOS será possível dar corpo humano e sentido a um projecto desta dimensão.
Como sócio do GDA aproveito pois para lançar um apelo a todos os residentes no Concelho.
O clube oferece agora condições EXCEPCIONAIS à prática desportiva e à aprendizagem do desporto rei em Portugal , o futebol.
Assim sendo , HÁ RAZÕES DE SOBRA PARA TODOS SE ASSOCIAREM A ESTE PROJECTO TORNANDO-SE SÓCIOS DESTE CLUBE E LEVANDO AS SUAS CRIANÇAS à prática do futebol no GDA.
Mais do que nunca há razões de sobra para todos se tornarem sócios do GDA .
EM 2008 VAMOS AJUDAR O GDA , VAMOS CONTRIBUIR PARA O AUMENTO DO NÚMERO DE SÓCIOS DO CLUBE E DAR-LHE UMA DIMENSÃO HUMANA COMPATIVEL COM A QUALIDADE DAS INFRA-ESTRUTURAS AGORA CRIADAS.
FAÇA-SE SÓCIO DO GDA E INSCREVA OS SEUS FILHOS NO CLUBE.
BOM NATAL E BOM ANO PARA TODOS E VIVA O GDA
19 dezembro 2007
Independentes como solução
Em vários residentes de Alcochete, com quem tenho conversado nas últimas semanas, cresce a impressão de que, ante o conjunto de problemas acumulados, o silêncio e a inércia político-partidária, cidadãos independentes, com experiência de vida, honestos, descomprometidos com o sistema e alheios ao estado actual das coisas poderiam, em 2009, virar do avesso a gestão autárquica, imprimindo um novo rumo de utilidade e dignidade aos órgãos do poder local.
A verdade é que acabamos mal o ano, a exemplo do anterior: com um poder manietado, autista e sem oposição. E esta nada produz, nem sequer ruído.
Creio que esse estado de espírito será ainda influenciado pelos mais desencontrados boatos, envolvendo figurões do poder local, que não deveriam assobiar para o lado se deles têm conhecimento. Se os desconhecem perguntem por aí, pois em nenhum lado é tão fácil avaliar o ambiente que nos rodeia como em Alcochete.
Esse é o preço a pagar sempre que o poder vegeta numa torre de marfim e dedica 99% do seu tempo a autopromover-se.
A verdade é que acabamos mal o ano, a exemplo do anterior: com um poder manietado, autista e sem oposição. E esta nada produz, nem sequer ruído.
Creio que esse estado de espírito será ainda influenciado pelos mais desencontrados boatos, envolvendo figurões do poder local, que não deveriam assobiar para o lado se deles têm conhecimento. Se os desconhecem perguntem por aí, pois em nenhum lado é tão fácil avaliar o ambiente que nos rodeia como em Alcochete.
Esse é o preço a pagar sempre que o poder vegeta numa torre de marfim e dedica 99% do seu tempo a autopromover-se.
18 dezembro 2007
Mexa-se!
O Natal é quando um homem quiser. Mas creio que, por muitas razões, a maioria o prefere nesta altura.
Assim sendo, faça o favor de ter um bom Natal!
Ou o melhor possível, já que diversos factores contribuem para que pareça um pouco pior que antes.
As estrelas não estão todas no céu. Algumas estão dentro de si!
Mexa-se por Alcochete para as estrelas brilharem mais!
Assim sendo, faça o favor de ter um bom Natal!
Ou o melhor possível, já que diversos factores contribuem para que pareça um pouco pior que antes.
As estrelas não estão todas no céu. Algumas estão dentro de si!
Mexa-se por Alcochete para as estrelas brilharem mais!
14 dezembro 2007
Obviamente discordo
Se a conjuntura económica é particularmente nefasta para o poder local em Alcochete, os autarcas com funções executivas devem preocupar-se com o emagrecimento dos orçamentos do lado da despesa.
Nas actuais circunstâncias económico-financeiras a melhor estratégia para o poder local alcochetano é demonstrar preocupação com a elevada carga de impostos a que os contribuintes estão sujeitos e evitar contribuir para o seu agravamento, reduzir o quadro de pessoal por via da informatização dos serviços, usar bem cada euro recebido e impedir que um único cêntimo seja inutilmente gasto.
Em vez de continuarem a anunciar obras – a maioria delas não prioritária e muitas irrealizáveis no que resta do mandato por razões de ordem financeira – os autarcas com funções executivas em Alcochete deveriam preocupar-se em envolver os cidadãos nas actividades do poder local e apresentar planos de racionalização e de gestão de pessoal.
Em todas as autarquias parte substancial das despesas pertence à rubrica encargos com pessoal. Em muitas representa mesmo a fatia de leão. Na actual conjuntura as intervenções prioritárias terão de ser feitas aí, diminuindo o quadro e contratando serviços externos quando necessário, pois já hoje as autarquias se limitam, praticamente, a pagar os vencimentos aos funcionários, respectivos encargos obrigatórios e algumas sinecuras injustificáveis. Alcochete não é excepção, como muita gente sabe.
Estranhamente, ao invés de incidir o foco num plano de redução de encargos fixos e variáveis com o intuito de libertar fundos a mobilizar em obras realmente imprescindíveis mas adiadas, o chefe da edilidade de Alcochete opta por anunciar que, para contrariar o défice entre despesas e receitas, aumentará, no início de 2008, taxas de urbanização, de licenciamento urbanístico e de edificação.
Tal poderá permitir-lhe admitir mais alguns funcionários e promover outros, a fim de assegurar votos firmes na reeleição. Ninguém esqueça que o pessoal da câmara representa, pelo menos, um milhar de votos.
Contudo, para mim o agravamento de taxas representa um erro de planeamento, porque nada resolve e, uma vez mais, afecta directamente o bolso dos contribuintes.
De resto, convém não ignorar que, provavelmente no primeiro semestre de 2008, o presidente da câmara terá de anunciar mais aumentos e esses afectarão directamente todos os actuais residentes.
Nas actuais circunstâncias económico-financeiras a melhor estratégia para o poder local alcochetano é demonstrar preocupação com a elevada carga de impostos a que os contribuintes estão sujeitos e evitar contribuir para o seu agravamento, reduzir o quadro de pessoal por via da informatização dos serviços, usar bem cada euro recebido e impedir que um único cêntimo seja inutilmente gasto.
Em vez de continuarem a anunciar obras – a maioria delas não prioritária e muitas irrealizáveis no que resta do mandato por razões de ordem financeira – os autarcas com funções executivas em Alcochete deveriam preocupar-se em envolver os cidadãos nas actividades do poder local e apresentar planos de racionalização e de gestão de pessoal.
Em todas as autarquias parte substancial das despesas pertence à rubrica encargos com pessoal. Em muitas representa mesmo a fatia de leão. Na actual conjuntura as intervenções prioritárias terão de ser feitas aí, diminuindo o quadro e contratando serviços externos quando necessário, pois já hoje as autarquias se limitam, praticamente, a pagar os vencimentos aos funcionários, respectivos encargos obrigatórios e algumas sinecuras injustificáveis. Alcochete não é excepção, como muita gente sabe.
Estranhamente, ao invés de incidir o foco num plano de redução de encargos fixos e variáveis com o intuito de libertar fundos a mobilizar em obras realmente imprescindíveis mas adiadas, o chefe da edilidade de Alcochete opta por anunciar que, para contrariar o défice entre despesas e receitas, aumentará, no início de 2008, taxas de urbanização, de licenciamento urbanístico e de edificação.
Tal poderá permitir-lhe admitir mais alguns funcionários e promover outros, a fim de assegurar votos firmes na reeleição. Ninguém esqueça que o pessoal da câmara representa, pelo menos, um milhar de votos.
Contudo, para mim o agravamento de taxas representa um erro de planeamento, porque nada resolve e, uma vez mais, afecta directamente o bolso dos contribuintes.
De resto, convém não ignorar que, provavelmente no primeiro semestre de 2008, o presidente da câmara terá de anunciar mais aumentos e esses afectarão directamente todos os actuais residentes.
12 dezembro 2007
Fábrica vira urbanização (2)
Há quase um ano escrevi texto relacionado com o encerramento da fábrica de cortiça Orvalho, agora em processo de desmantelamento para que o espaço seja ocupado por urbanização habitacional.
Negócio rendoso para o loteador e melífico para autarcas com funções executivas no município de Alcochete, porque 92 habitações em edifícios de quatro pisos rendem, do dia para a noite, muitíssimo mais dinheiro que a fábrica de derivados de cortiça ali implantada durante 53 anos.
Todavia, a longo prazo todos perderemos muito com o encerramento de mais uma unidade industrial em Alcochete. Para já, dezenas de habitantes locais foram privados dos postos de trabalho. Uns engrossarão o desemprego e outros o exército de ociosos que povoa incómodos bancos de jardim.
Pouco importa tal se às mentes "brilhantes" do Largo de São João interessa, acima de tudo, juntar dinheiro para inaugurar "elefantes brancos" à beira de eleições locais. Com tanta gente distraída isso poderá até perpetuá-los no poder e a perda de empregos é coisa menor nos dias de hoje.
No entanto, vale a pena recordar que Manuel Joaquim Orvalho criou esta fábrica em Novembro de 1954, para a preparação de granulados de cortiça. Concretizava então o sonho de se tornar industrial, num terreno adquirido ao preço de 5$00 o metro quadrado, erguendo a fábrica munido de um simples contrato-promessa de venda do espaço.
Venho hoje recordar que, no texto escrito há um ano, levantava três questões ainda sem resposta:
1. Ninguém explicou as razões da ida dessa unidade industrial para outro concelho. Era evitável, ao que parece, pois assisti a trocas de mimos entre autarcas – cujos papéis estão hoje politicamente invertidos nos órgãos de município de Alcochete – e penso serem devidas justificações pelos protagonistas no processo, quase todos ainda no exercício de funções autárquicas;
2. Quanto ao estacionamento de veículos, o novo loteamento está mal dimensionado. A área total sujeita a intervenção é de 25.460 m2 e a de construção acima do solo de 12.800m2. A previsão de lugares de estacionamento próprio coberto é de 200, a que se adicionam mais 222 lugares de parqueamento na via pública. É pouco, muito pouco espaço para estacionar automóveis numa zona já hoje visivelmente crítica. Tenho a certeza que, em menos de cinco anos, haverá veículos arrumados sobre passeios, como sucede noutras urbanizações de construção recente;
3. Até hoje a autarquia nada disse sobre o que pensa fazer com os exíguos 14.485m2 cedidos para infra-estruturas e espaços verdes. Falta saber, de resto, de que infra-estruturas se trata e qual a área efectiva destinada a zonas verdes e de lazer, excepto haver a intenção de que o actual estacionamento de veículos na Rua do Norte (no Bairro das Barrocas, entre a igreja da Senhora da Vida e o Museu de Arte Sacra) transite para essa nova urbanização.
Rótulos:
ambiente,
Câmara Municipal,
construção,
empresas,
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11 dezembro 2007
Alcochete em Saldos...rumo à (Des)qualificação
Cópia de anúncio publicado nalguns folhetos de supermercado !!! e que também está a circular em Espanha (vejam-se as legendas sobre a fotografia aérea redigidas em espanhol)....Não estou e ver «nuestros hermanos» muito preocupados com a transformação de Alcochete num baldio logistico... Com o beneplácito da Câmara Municipal de Alcochete.
10 dezembro 2007
Aeroporto: processo a seguir (19)
Depois de ler a última edição do «Sol», suponho que alguma gente deve andar já a pensar em erigir uma estátua ao ex-ministro socialista e distinto residente Augusto Mateus.
A rotunda do Entroncamento seria boa localização, porque essa porta de entrada no concelho de Alcochete continua com aspecto terceiro-mundista.
A menos que, por ser "estrangeiro", haja quem não lhe reconheça esse direito.
Será que a esse também dirão, qualquer dia, "vai para a tua terra"?
A rotunda do Entroncamento seria boa localização, porque essa porta de entrada no concelho de Alcochete continua com aspecto terceiro-mundista.
A menos que, por ser "estrangeiro", haja quem não lhe reconheça esse direito.
Será que a esse também dirão, qualquer dia, "vai para a tua terra"?
08 dezembro 2007
Lamentável notícia e alertas
Esta notícia é lamentável a vários títulos, pelas circunstâncias do sinistro e respectivas consequências.
E serve-me de ensejo para vários alertas, já aqui feitos mais de uma vez:
1. As chaminés de todas as lareiras devem ser limpas, pelo menos, de cinco em cinco anos;
2. Muitos idosos vivem demasiado isolados e em condições deficientes. É à família que, em primeira instância, cabe a principal assistência humanitária. Os idosos devem visitar-se assiduamente, procurando avaliar o seu estado geral e solucionando os pequenos problemas inerentes a habitações antigas e mal conservadas. Os idosos não gostam de incomodar ninguém e omitem os problemas até atingirem situações-limite;
3. Não era no passado mas, por notórios motivos sociais, tem de passar a ser prioridade dos autarcas a avaliação e solução de problemas da infância e da terceira idade. O mês passado abordei aqui um bom exemplo do que um município faz pelos seus idosos.
Finalmente, recordo ter terminado o texto anterior escrevendo: viva a sociedade do desprezo absoluto!
P.S. - Esta notícia posterior parece-me afastar a probabilidade de problemas na lareira que esteve na origem do incêndio.
Aparentemente, as causas foram imprudência.
Mantenho as recomendações anteriores e acrescento outra para reflexão: leia-se este artigo inserido, há cerca de duas semanas, no «Público».
E serve-me de ensejo para vários alertas, já aqui feitos mais de uma vez:
1. As chaminés de todas as lareiras devem ser limpas, pelo menos, de cinco em cinco anos;
2. Muitos idosos vivem demasiado isolados e em condições deficientes. É à família que, em primeira instância, cabe a principal assistência humanitária. Os idosos devem visitar-se assiduamente, procurando avaliar o seu estado geral e solucionando os pequenos problemas inerentes a habitações antigas e mal conservadas. Os idosos não gostam de incomodar ninguém e omitem os problemas até atingirem situações-limite;
3. Não era no passado mas, por notórios motivos sociais, tem de passar a ser prioridade dos autarcas a avaliação e solução de problemas da infância e da terceira idade. O mês passado abordei aqui um bom exemplo do que um município faz pelos seus idosos.
Finalmente, recordo ter terminado o texto anterior escrevendo: viva a sociedade do desprezo absoluto!
P.S. - Esta notícia posterior parece-me afastar a probabilidade de problemas na lareira que esteve na origem do incêndio.
Aparentemente, as causas foram imprudência.
Mantenho as recomendações anteriores e acrescento outra para reflexão: leia-se este artigo inserido, há cerca de duas semanas, no «Público».
05 dezembro 2007
Entremear
Cansado de apontar erros, desmandos e iniquidades que por aí existem? Nem por isso.
A lista é longa e antiga e, como ninguém faz nada para a reduzir, o melhor é esperar por gente decente.
Também por se adensarem os sinais de que, fartas de tudo e todos, as pessoas até já consideram inútil esboçar qualquer gesto.
Viva a sociedade do desprezo absoluto!
A lista é longa e antiga e, como ninguém faz nada para a reduzir, o melhor é esperar por gente decente.
Também por se adensarem os sinais de que, fartas de tudo e todos, as pessoas até já consideram inútil esboçar qualquer gesto.
Viva a sociedade do desprezo absoluto!
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