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A notícia tem pouco mais de uma semana e até a mim me escapou: o arrendatário das 21 salas de cinema do complexo comercial Freeport, em Alcochete, admite encerrá-las no próximo mês, a menos que a administração da empresa britânica aceite outras condições de aluguer do espaço.
Poderá ler duas versões da história aqui e aqui.
Convém manter prudente distanciamento do caso, porque nem tudo nesta história faz sentido e as notícias postas a correr por uma das partes parecem uma forma de pressão, mas para os alcochetanos a novidade é algo preocupante.
Não costumo ter pena de capitalistas, mas conhecendo suficientemente as vicissitudes que rodearam a autorização, a construção e a inauguração do empreendimento, aberto há menos de ano e meio em Alcochete, o novel caso dos cinemas deverá fazer com que os investidores ingleses voltem a amaldiçoar a decisão de o construir aqui.
Motivos não lhes faltam e esse é o aspecto mais preocupante, num país que anda há décadas a tentar captar investimento estrangeiro.
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