11 agosto 2014
FESTAS DO BARRETE VERDE 2014 - 4
Domingo de Festas é simbolicamente o ponto alto da parte religiosa do programa semanal. Realizou-se a tradicional procissão de evocação à N. Srª da Conceição representada na N. Srª da Vida. Muitos dos cidadãos desconhecem o simbolismo destas evocações e a verdadeira razão de existência do país que se chama Portugal, com a missão que teve e tem no Mundo, no chamado Quinto Império, aquele que vem da herança Templária e convertida em Portugal na Ordem de Cristo.
Seria interessante que muitos dos líderes de opinião em Alcochete se debruçassem sobre os símbolos enraizados por estas paragens e talvez aí percebessem porque estas Festas têm um significado de fraternidade e relacionamento entre seres humanos, independentemente das divergências.
Fazer politica nestes dias e ações sob essa carga é prejudicial a prazo!
Regressemos ao livro: " o grande responsável pela organização dos festejos foi o Sr. José André dos Santos. Ele aproveita a realização da habitual corrida de toiros para fazer nascer as, hoje famosas e tradicionais festas do Barrete Verde e das Salinas. Ele é portanto, o seu progenitor.
No ano de 1942 as festas ainda são feitas com a colaboração e concurso da Santa Casa da Misericórdia e a Sociedade Imparcial 15 de Janeiro 1898, mas já com a denominação atual do Barrete Verde e das Salinas.
Decorria o ano de 1943 e a Santa Casa da Misericórdia recebe a uma herança do Barão de Samora Correia, deixando a organização das festas, razão porque nesse ano, a responsabilidade da sua realização passa para a Sociedade Imparcial 15 de Janeiro de 1898 embora contando com o apoio da Câmara Municipal.
A partir daqui nota-se uma dificuldade crescente para arranjar uma entidade ou uma comissão, para se responsabilizar anualmente por estas festas."
Depois de no ano 1944 terem ocorrido as festas desenvolveram-se algumas ações que culminaram com "O Aposento do Barrete Verde, foi fundado a 20 de Agosto de 1944".
"A assembleia-geral para a eleição dos primeiros corpos gerentes teve lugar em 21 de Dezembro de 1947 e pelo fato de haver dificuldade em se formarem listas, foram realizadas na sequência da primeira, mais três sessões da assembleia geral nas seguintes datas: 4, 18 e 25 de Janeiro de 1948."
10 agosto 2014
FESTAS BARRETE VERDE 2014 – 3
Ontem, foi a tradicional noite forte das “Festas”, a qual se pode considerar “no-stop”, prolonga-se pelo dia de hoje.
E uma noite carregada de encanto de movimento em que as pessoas circulam em aglomerado como se estivéssemos nos transporte públicos em hora de ponta, mas se pode considerar a simpatia e boa disposição do povo português. Assinale-se este ano algumas inovações e organização na distribuição dos locais de petiscos e vendas.
Por outro lado, identifica-se de bom grado os estabelecimentos ou tendinhas comerciais que contribuíram para as “festas” com um pequeno cartaz entregue pela organização.
É cedo fazer-se o balanço, para já é positivo. Há um senão e que urge repensar. Os estabelecimentos faturam e têm o direito em colocar os balcões à entrada dos mesmos, o que não se compreende é privarem os cidadãos de utilizarem as casas de banho nomeadamente as senhoras.
Regressemos à transcrição do livro da História.
“Nos anos que decorreram entre 1936 e 1940 não se realizam quaisquer festejos significativos. No entanto, para angariação de fundos, todos os anos a Santa Casa da Misericórdia de Alcochete leva a efeito uma corrida de toiros organizada por uma comissão.
Entretanto, a 7 de Setembro de 1941 realizam-se as primeiras denominadas das “Salinas e do Barrete Verde”.
A organização estava a cargo da Santa Casa da Misericórdia de Alcochete com o concurso da Câmara Municipal, dos Senhores Samuel Lupi dos Santos Jorge e José André dos Santos e a colaboração da Sociedade Imparcial 15 de Janeiro de 1898 de Alcochete.
Neste mesmo ano, foi criado o primeiro grupo de “Meninas do Barrete Verde” as quais colaboram na angariação de fundos para as festas.”
09 agosto 2014
FESTAS DO BARRETE VERDE 2014 - 2
Iniciaram-se as festas deste ano, com algumas novidades. Infelizmente, mantém-se uma falta de coordenação ou sensibilidade de todos os intervenientes em certos momentos, nomeadamente as homenagens ontem ocorridas e habituais mereciam um maior respeito e silêncio nos sons ao longo da Vila de em especial ao lado do palco.
Sem deixar de referir a sucessiva falta de respeito, para com os grupos de Folclore.
Regressemos à transcrição já referida:
"Vem dos confins a existência de duas praças de toiros, toscas, em madeira e já muito deterioradas.
Entretanto em Setembro de 1921 inaugura-se uma nova praça de toiros. Esta já no local onde existe a atual, mas continuando a ser em madeira.
O seu proprietário era o Sr. João André dos Santos, tio do Sr. José André dos Santos, homem que vai ter anos mais tarde, uma ação muito especial.
As Festas da Nossa Senhora da Vida realizavam-se através da Sociedade Imparcial 15 de Janeiro de 1898 e tinham como principal impulsionador o seu diretor, Sr. José Diogo da Costa.
Devido aos problemas de recessão económica e das dificuldades da época, a praça de toiros vai-se deteriorando e deixa de oferecer condições para a realização dos espetáculos taurinos correndo o risco de deitada abaixo.
A fim de evitar esse risco, o denominado grupo do clube de Alcochete composto por vários alcochetanos e aficionados, decide comprar a praça e conservá-la."
08 agosto 2014
FESTAS DO BARRETE VERDE 2014 - 1
Num tributo ao criador deste blogue, o nosso saudoso amigo Arnaldo Fonseca Bastos, neste período tão somente falaremos de festas e sem conotação politica por respeito às tradições, irei transcrever passagens de um livro histórico que relata a História do “Aposento Barrete Verde”.
“Alcochete, no passado como no seu presente, é possuidora de um misto de valores que deve ao dinamismo, ao vigor, entusiasmo e espirito de resolução, de grande parte da sua gente.
Um simples ato ponderado, verdadeiramente refletido, pode tornar-se um fato histórico e repercutir-se por gerações.
Na modesta Vila de Alcochete, o povo também sabia ser alegre e folgazão, gostava de rir e ter os seus próprios festejos.
Nos anos 30, mais precisamente em 1930 e 1935 realizavam-se em Alcochete as Festas à Nossa Senhora da Vida.
A Nossa Senhora de Vida era muito da devoção do povo sobretudo porque tinha sido Ela que o salvaria de ter sido atingido por uma das pestes que grassou o país.
Estas festas constavam de uma parte profana e de uma parte religiosa. Na parte profana era incluída a corrida de toiros."
04 agosto 2014
INCOERÊNCIA POLITICA
Nas últimas horas tenho “divertido” a ler e ouvir comentários políticos e de cidadãos sem responsabilidades politicas sobre o assunto BES. Depois de ouvir a comunicação feita pelo Governador do Banco de Portugal, ouvi tanto disparates que mais parecia estar a assistir aqueles treinadores de futebol que levam uma goleada e depois afirmam que a sua equipa merecia ganhar pela dignidade dos jogadores.
A solução encontrada não é comparável à irresponsabilidade ou incompetência ou inexperiência tomada no BPN.
O dinheiro colocado no “Novo Banco” já está a ser pago pelo empréstimo contraído e será sempre devolvido aos credores, agora ou daqui a uns anos. Trata-se de algo semelhante ao cidadão que pede um empréstimo bancário para investir na empresa ou outra coisa qualquer e depois do dinheiro estar na sua conta entende fazer um compasso de espera. Começa a pagar a divida e juros independentemente de não utilizar o dinheiro.
Haja sensatez nos disparates que se dizem!
Será que ninguém aprendeu com as más decisões tomadas nos EUA, prematuramente decidiram deixar falir instituições financeiras que são grandes motores da economia, às diversas escalas.
Diferente é branquear os atos de gestão, os quais deverão ser sancionados.
Algumas questões ficam aos pensadores de esquerda que defendem o capital público:
1. Porque há muito cidadãos de esquerda que têm ações em bancos privados?
2. O que leva os sindicatos a fazerem investimentos e património em bancos privados?
3. A Câmara Municipal de Alcochete sendo maioria comunista não deveria contrair apenas empréstimos na Caixa Geral de Depósitos?
01 agosto 2014
QUEBRAR O SILÊNCIO
A vida faz-se caminhando e pelo caminho seguindo o infinito que só Ele sabe onde vai dar.
Sou livre e bons costumes e é chegado o momento de retomar a atividade escrita de forma independente e sem tabus.
Retomarei de forma periódica a exteriorização de palavras e frases que permitam construir pedra sobre pedra o castelo que deixamos nesta vida.
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