08 fevereiro 2010

AQUI Á RATO II


Na passada sexta-feira dia 5 de Fevereiro de 2010, recebi em minha casa como normalmente acontece todas as semanas o Jornal do Montijo, para meu espanto, deparei-me com um artigo de opinião de um deputado da Assembleia Municipal de Alcochete da bancada do partido Socialista.
Assunto que me intrigou pelo seu conteúdo, ainda não terminou as interpolações sobre a referida Organização da Feira do Cavalo, Fado e do Forcado, onde as entradas seriam pagas e as receitas revertiam para a Cercima.
Ora, como é público, este assunto está debatido e mais que debatido pela executivo da Câmara Municipal de Alcochete. O próprio deputado que agora vem uma vez mais a terreno defender que algo está mal.
Como munícipe atento que ando ao que se passa no meu concelho, não podia ficar indiferente a mais esta situação incoerente da parte deste deputado.
O mesmo senhor, como todos os outros está na posse da correcta informação de todo o processo resultante do mesmo evento. Aliás, qualquer município do concelho pode visitar a página da autarquia onde está publicado tudo sobre este assunto, também o mesmo, já fora discutido e esclarecido em Assembleia Municipal, sendo que este deputado ficou comedido no seu lugar.
Por isso a meu espanto que ao fim de algum tempo uma vez mais este assunto venha de novo ao de cima, assim sendo tenho duas leituras a este assunto:
1º - Ou o senhor em questão está esquecido ou desfasado do tempo nesta matéria, ou será que algo mais o move para continuar a bater na mesma tecla?
2º - Será que não existe mais assuntos para que sejam expressas naquele espaço de artigo de opinião?
No entanto, algumas afirmações caluniosas ficam em aberto, quando o mesmo deputado afirma que os restantes elementos da direcção não sabiam do que se estava a passar. Quanto a esta questão tenho uma simples resposta.
O que faz um director duma colectividade?
Dá o nome, para depois aparecer nas festas, comer e beber…
È claro que não se trata deste tipo de directores, onde a sua idoneidade está para além de tudo mais, por este motivo é uma tremenda falta de respeito o referido artigo, onde envolve pessoas e instituições públicas e privadas em nome de algo que não se justifica ou seja, desacreditar quem foi eleito maioritariamente pelo povo deste concelho.
Para terminar, transcrevo os últimos parágrafos do referido artigo.
Retirem vós, as vossas ilações…

(Nós ainda acreditamos que fazer política é algo superior a estas atitudes.
Agora cada um que retire as suas ilações deste lamentável episódio que em nada abona o verdadeiro sentido da cidadania.)

In: Deputado Municipal independente eleito pelo PS

1 comentário:

Pedro Pereira disse...

Concordo consigo camarada Ângelo Melo, ainda bem que todos os enigmas do concelho se resumem neste assunto já documentado, existem pessoas que ao invés de apoiarem este tipo de acções ainda criticam quem as fazem, pena tenho é que em contrário ao que faz a comissão de festas do Samouco que todos anos esclarecem á população em folhetos colocados nas caixas do correio e descritivamente, acerca das receitas, despesas e transporte para o ano seguinte de todas as verbas relacionadas com as suas festas, e que eu me recorde (e peço desculpa se estou embaído) este Sr. Fernando Pinto e a sua direcção nunca o fizeram directamente á população pelos meios de informação local. E todos sabem que a relação “ Preço -Qualidade” das mesmas deixaram muito que suspeitar…