13 agosto 2010

Missão Cumprida!

O Aposento do Barrete Verde de Alcochete cumpriu, uma vez mais, a sua missão!
Aquelas que são consideradas as melhores festas do País trouxeram a esta vila ribeirinha milhares de visitantes que embebidos pela nossa tradição aqui saborearam os nossos costumes, a nossa alegria e abraçaram esse tão nobre sentimento que possuímos na forma simples, humilde em como recebemos todos aqueles que nos honram com a sua visita em ampla confraternização e harmonia.
É indescritível apreciar no rosto dos nossos emigrantes essa alegria impar que sentem no regresso à sua terra natal. No ar impera o perfume da saudade, da vontade de querer partilhar as histórias de um ano de trabalho longe dos seus entes queridos, de amigos e familiares, no entanto as Festas do Barrete Verde também servem para aproximar pessoas, juntam famílias, criam amizades e fortalecem outros laços já existentes.
São as Festas da nossa terra!
Houve entusiasmo, dinamismo, alegria e sobretudo muita animação. Foram momentos únicos, momentos de uma singular beleza que mesmo assim não evitam que uma lágrima perdida caísse pelo rosto de qualquer alcochetano quando pelas ruas e vielas da nossa tão bela Alcochete se ouvia “Barrete Verde e jaqueta…”.
Esta é a forma de sentirmos o Aposento do Barrete Verde, esta é a forma de sentirmos as Festas da terra que nos viu nascer ou que nos acolheu.
A opinião generalizada das pessoas é sempre a mesma, as nossas Festas foram simplesmente brilhantes, Alcochete saiu à rua, enalteceu o campino, recordou o salineiro e exaltou o forcado, figuras de uma história longínqua que preservamos com emoção, dedicação e num lugar muito especial do coração de todo o alcochetano.
Mais uma vez todos nós sentimos um imenso orgulho dessa tão nobre agremiação regionalista que entre outros objectivos, tem como principal missão a organização das Festas do Barrete Verde e das Salinas, este é o Aposento – o nosso cartão de visitas.
Estou convicto, que findadas que estão as festas e depois dos nossos corações terem pulsado mais do que é normal, vislumbra-se uma tremenda nostalgia, a saudade invade o nosso sentimento e ansiamos pelo regresso de novo Agosto.
Muitos filhos desta terra partem para destinos fora de Portugal, vão mais felizes, uma vez mais comungaram estas tradições que se renovam ano após ano. E no próximo ano aqui estarão de regresso, e como escreveu o meu querido amigo Constantino Menino e tão deliciosamente cantou a minha querida Maria Leopoldina Guia, “…serás mais um amigo que outro amigo encontrou…”.


Fernando Pinto
Deputado Municipal Independente eleito pelo PS
bancadapsalcochete@gmail.com

3 comentários:

Unknown disse...

Fernando, o que eu vou escrever não tem nada a ver com o Aposento do Barrete Verde, instituição da qual sou sócio e defendo com todo o meu intelecto e forças que Deus me deu. Na verdade, para mim, o espírito que preside ao Aposento do Barrete Verde é, ainda, um dos poucos travões à progressão do comunismo nesta nossa querida terra de Alcochete, terra de liberdade.
Fernando, a humilhação a que os comunistas me sujeitam atinge os limites do inconcebível. Eles têm-me nas mãos por um pequeno projecto de uma casita que eu quero construir na vila. A mentira que atiram para cima de mim não tem limites. O IPAR, dentro dos prazos legais, deu aprovação ao projecto, mas eles diziam que não tinham carta nenhuma daquela instituição do património. Por sua vez o IPAR afirmava que tinha enviado a carta para a Câmara de Alcochete. Esta continuava a negar. Então o IPAR disse-me, via telefone, que ia mandar uma cópia do documento via fax, que eu fosse imediatamente à Câmara e não saísse de lá sem a respectiva fotocópia. Assim fiz. Aquela gente ficou varada, tendo ainda o desplante de me perguntar como eu tinha conseguido tal feito. Tudo isto é surrealista, ou pior, o mundo às avessas.
Estou sem saber por que não tenho autorização para construir quase oito meses depois de ter dado entrada com o projecto na Câmara.
Há quem diga que eu devo estar em falta relativamente a algum imposto peregrino! Se estou que me digam qual é, porque eu, por mais voltas que dê à minha cabeça, não consigo ver qual seja esse famigerado imposto. Cada vez me inclino mais para a ideia de que estou a ser perseguido politicamente.
De uma coisa tenho eu a certeza: TUDO ISTO É O DESPREZO COMUNISTA PELO OUTRO.

Anónimo disse...

Alcochete saiu à rua, enalteceu o campino, recordou o salineiro e exaltou o forcado, figuras de uma história longínqua que preservamos com emoção, dedicação e num lugar muito especial do coração de todo o alcochetano. Sem dúvida alguma... Só é pena é que se esqueceu do peão que se quer deslocar a pé e não pode! E se tiver carrinho de bebé ou cadeira de rodas muito menos! Pois mais uma vez a organização das festas e respectivas autoridades incompetentes fecharam os olhos ao estacionamento ilegal, abusivo e descontrolado, onde simplesmente os passeios foram preenchidos por automóveis de forma permanente. SUGESTÃO: Para o próximo ano pensem desde logo em locais próprios para o estacionamento automóvel e sinalizem estes para que de facto os peões possam sentirem-se orgulhosos de Alcochete ao poderem passear pela vila de forma segura e confortável.

Angelo Melo disse...

São estas as verdadeiras festas da nossa terra. Este ano foi muito bom, durantes todos os dias as ruas eram autenticas romarias de gente, parabéns direcção do Barrete Verde.