Confesso-vos, amigos, às vezes entro na esfera da dúvida e interrogo-me sobre mim mesmo. É que não sei se Deus me dotou de alguma inteligência ou esteve no plano d'Ele que eu não passasse de um burro à face deste mundo.
Porque - dou comigo a pensar - sendo feito da mesma massa que todos, não consigo compreender como eu seria capaz de dar a vida por princípios que outros - parece - desprezam.
As três perguntas em uma, inseparáveis entre si, são estas: como há gente que não compreende que o ataque ao Cristianismo, à Tradição, à cultura de raiz popular, à família, à propriedade privada, aos direitos individuais, à economia de mercado...nos leva à escravidão e animalização? Como há gente que não compreende que o ambientalismo, o feminismo, o abortismo, o homossexualismo, o transexualismo...nos leva à escravidão e animalização? Será possível atacar o Cristianismo, a Tradição, a cultura de raiz popular, a família, a propriedade privada, os direitos individuais, a economia de mercado...e defender o ambientalismo, o feminismo, o abortismo, o homossexualismo, o transexualismo...mantendo a nossa liberdade, coesão e segurança?
Talvez um das minhas largas dezenas de leitores tivesse a coragem de me fazer a tão simples como inteligentíssima pergunta: ó Marafuga, mas o que é que queres que eu faça? Eh pá, integra uma procissão, vai a uma corrida de toiros, fica atento ao que ensinam ao teu filho na escola, encarna o sentido da propriedade mesmo que só tenhas uma carroça e um burro, não deixes que ponham o pezinho sobre o que é teu, convence-te que o ambiente é o maior negócio do séc. XXI, que toda essa legislação saída na linha do feminismo, aborto, gayzismo, etc., se fosse verdadeiramente para o bem e liberdade das pessoas, jamais sairia cá para fora...Caramba, eu até fui à Universidade, mas não seria preciso para perceber isto. Para isto, eu, que lá fui, digo-te, até convém não ir lá.
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