Para não poucas feministas, dos anos 70 para cá, o facto de eu ter nascido com um pénis, dado da natureza, não me condena a ser varão. Eu fui genderizado (do inglês gender, género), isto é, o Marafuga é o que é porque factores sócioculturais o fizeram assim. Não tive escolha.
Se não fosse o grilhão da cultura, o Marafuga escolheria a orientação sexual que quisesse e construí-la-ia. Mas se o Marafuga até fosse muito inteligente e corajoso, desconstruiria o recebido da cultura e, por exemplo, viraria transexual.
E se eu mudasse de sexo e substituísse o pénis pela vagina, será que passaria a ser mulher ou continuaria sempre transexual? Alguém tem palpites?
Para mim, cristão convicto, a ideologia de género é uma estrutura de pecado das mais perigosas ou mesmo a mais perigosa deste nosso tempo conturbado. Esta loucura humana está a passar paulatinamente para a legislação e a recair, através do sistema de ensino, sobre os nossos filhos e netos.
Pais e avós que se cuidem.
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