23 dezembro 2009

Santo e Feliz Natal

Desejo a todos os condóminos umas festas felizes.

18 dezembro 2009

Nem todas as estrelas …são brilhantes!

Confesso que a Quadra que atravessamos irradia em mim um sentimento repleto de emoção, de alegria, de jubilo mas simultaneamente de reflexão e de preocupação. Felizmente que me vejo rodeado de família e amigos, felizmente que na minha mesa não falta o essencial das iguarias que o Natal nos proporciona, felizmente que tenho sempre alguém que se lembra de mim e que me surpreende.
No entanto esta propensa realidade construída em muitos lares da nossa sociedade não se verifica de forma global. Quantas famílias do Concelho de Alcochete vivem isoladas, abandonadas sem uma companhia para desfrutarem da alegria desta Quadra Natalícia? Quantas famílias existem no nosso Concelho que não reúnem as condições mínimas de habitação para comemorarem o nascimento de Jesus Cristo? Quantas famílias existem no nosso Concelho que não possuem uma típica mesa gastronómica desta altura do ano? Quantas famílias do nosso Concelho gostariam de satisfazer os seus mais pequenotes com uma simples prendinha e que de facto não conseguem concretizar esse tão humilde sonho?
Podereis equacionar a minha retórica mas creiam que esta realidade ainda existe, e nalguns casos concretos com uma descrição significativamente pior do que aquela que aqui descrevo, no entanto os políticos da nossa Praça continuam é preocupados com outros valores…descurando completamente os valores humanos, os princípios básicos da vida, as condições elementares da sobrevivência.
Se analisarmos o Anuário Estatístico de 2008 da Região de Lisboa que entretanto acaba por ser divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) podemos verificar e comprovar como evoluímos, ou não, de como se corrigiram processos e do que está ou não está a ser bem elaborado. E preparem-se porque no que concerne ao Concelho de Alcochete, existem vários dados que me deixam bastante preocupado. Se a questão do ordenamento do território já é o nosso “calcanhar de Aquiles”, outros valores se erguem mais alto, nomeadamente as questões ambientais, onde de acordo com o INE, em 2006/2007 Alcochete era um dos piores municípios da península de Setúbal e da Grande Lisboa em termos de indicadores ambientais. O sistema público de abastecimento de água serve apenas 88% da população, somente 76% dispõe de sistemas de drenagem de águas residuais e da ETAR beneficiam apenas 77% dos residentes.
O dia 25 de Dezembro, independentemente das condições de vida de cada família consta literalmente no calendário de cada uma delas, contudo no Concelho de Alcochete ainda cerca de 2000 pessoas consomem água de poços, 3900 não têm esgotos domésticos e perto de 3700 dependem de fossas sépticas. Estes são alguns bens básicos para além de outros enumerados pelo Anuário aqui referido que nos deixam numa posição bastante fragilizada comparativamente a outros Concelhos.
O executivo deste Concelho conhece as pessoas, ou pelo menos deveria conhecer, de forma a trabalhar para elas, escutando os seus problemas, as suas preocupações e fundamentalmente a encontrar soluções para melhorar significativamente a vida destas pessoas, destas famílias. Em primeiro lugar deveriam estar as pessoas, eu sou dessa opinião.
Na noite de Natal, saia à rua e olhe para o céu, procure a estrela guia. Na imensidão dessa pintura magistral que é o céu, uma estrela vai brilhar.
Este é o seu Natal, quiçá diferente do meu, mas preencho o meu coração de pedidos de uma vida melhor para todos, sem excepção. Nem todas as estrelas são brilhantes, mas espero que a sua ilumine toda a sua vida.
Feliz Natal!!

08 dezembro 2009

Aqui hà Rato...(I)

Há dias, em pequena cavaqueira com alguns amigos, como acontece frequentemente,
onde falamos de muita coisa, inclusive politica global.
Dado momento, um dos presentes mencionou sobre um facto que,
a maior parte dos consumidores, talvez nunca tenham reparado nessa pequena,
mas grande situação que todos os meses somos confrontados.
É claro que falo da facturação que é enviada mensalmente pela EDP,
à primeira vista, todo parece normal, nada se vislumbra de errado.
Mas sim, existe algo de bastante errado principalmente para quem possui
serviços de televisão por cabo, independentemente das operadoras que se encontram
no mercado.Também até aqui, não parece haver (aqui há rato), mas, vejamos:
Consta nas facturas enviadas todos os meses pela EDP aos consumidores uma taxa (contribuição audiovisual no valor de 1,75€ acrescido de 5% de IVA),
logo quem possua um serviço de televisão por cabo, esta esteja a pagar o mesmo
serviço dos (4) canais nacionais que a EDP (ESTADO) nos cobra, sendo que,
o consumidor, tenha de pagar este serviço duas vezes.
Disse duas vezes!
Não errei, caro leitor tomou nota?
Duas vezes em facturas diferentes!
Caro leitor, vasta multiplicar este custo vezes 12 meses desde o ano que aderiu
há operadora por cabo.
Logo chegá à mesma conclusão final, de quanto o estado nos têm roubado
descaradamente sem que ninguém nada faça.
No entanto, não acho justo como consumidor estar a pagar um serviço duas vezes.
Será que (Aqui há Rato), tem o dever de alertar a todos os consumidores para
o simples facto de que estamos a ser enganados, esta é mais uma estratégia
do actual governo (PS), que, fora na sua anterior legislatura que impôs esta nova taxa de exploração a todos os portugueses.
(Aqui há Rato), recorda a todos os leitores e comuns cidadãos deste país se,
já esqueceram o que acontecia antes da revolução de Abril.
Onde até os simples isqueiros a petróleo, onde os seus utilizadores tinham
de pagar uma licença de uso, que não cumpria estava sujeito a multa,
aquando fosse apanhado no seu uso ou simplesmente denunciado.
Por isso também (Aqui há rato), pretende chamar a atenção para que este assunto
seja denunciado nos termos de consumidor, para que a EDP não tenha tantos
milhões de lucros uma vez mais há custa de uma lei anti-democrata que fere a
liberdade dos seus consumidores, onde o (ESTADO PORTUGUÊS) corrobora
pela mesma diapasão contra os contribuintes.
Este assunto é sem dúvida mais um dos muitos atropelos à dignidade dos cidadãos
que (Aqui há Rato), não deixará cair em saco roto…

06 dezembro 2009

A Todos os Visitantes

Gostaria de informar os leitores deste blog sobre um novo projecto relacionado com as localidades de Portugal.
Trata-se de uma Enciclopédia on-line, escrita em colaboração pelos seus leitores.
O site, que se intitula Memória Portuguesa, usa o conceito Wiki, que permite a qualquer pessoa criar ou editar artigos existentes, melhorando a informação neles contida.
Além disso, é possível introduzir comentários em cada artigo, promovendo assim o debate entre os utilizadores.
http://www.memoriaportuguesa.com/ouhttp://terrasdeportugal.wikidot.com/
Será dada especial relevância às memórias dos cidadãos, para que sejam preservadas tradições antigas, recordações de infância, ofícios, cantares, folclore e outras manifestações culturais.
Para podermos enriquecer os artigos de cada povoação com a informação correcta, nada melhor do que recorrer às autarquias ou a movimentos de cidadãos que se esforçam por promover as suas respectivas regiões.
Estamos a solicitar a utilização de texto dos sites das Câmaras, Juntas de Freguesia e sites e blogs particulares, colocando a devida referência à fonte de origem.
Assim, gostaríamos de contar com o vosso apoio, permitindo-nos usar eventual informação pertinente e sugerir que divulguem esta iniciativa junto dos familiares, amigos e conterrâneos da vossa localidade.
Será que poderiam incluir um link para a enciclopédia no vosso site ou blog?
Ficaremos a aguardar a vossa visita!Cumprimentos,Wikinetwww.memoriaportuguesa.com

05 dezembro 2009

Lei Anti-Democracia

A recente lei, que o governo do então 1º Ministro José Sócrates, quando detinha maioria absoluta, fez passar no Parlamento da Assembleia da República votando assim favoravelmente à restrição dos mandatos dos presidentes de Câmara e Juntas de Freguesia.
Sendo que essa mesma restrição fosse de três mandatos consecutivos. Esta lei está longe de consensos tanto por parte dos eleitos do mesmo partido político (PS), como também de todos os outros, sendo que põem em causa a própria democracia local.
Independentemente das ideologias partidárias, os autarcas eleitos deste país afirmam que não é justo esta restrição, até porque, o povo sabe que vai vota naquela pessoa.Ora o que não acontece com os escolhidos para governar, em que é escolhido o partido, mais o 1º Ministro, os outros, ninguém os elegeu...
Outras vozes se levantam no que respeita a outros cargos de cariz político. Os deputados da Assembleia da República, os governos regionais da Madeira e dos Açores.
Existe lacunas na lei lá isso existem, pelo que mencionei, entre muitas outras dúvidas de pleno direito, como cidadão, eu questiono, senão vejamos:
Porque razão só os presidentes de Câmara e Junta de Freguesia?
Porque razão, passam anos e anos seguidos na Assembleia da República os mesmos deputados?Qual o limite de mandato de um 1º Ministro?
Se o povo elege um determinado partido e seu secretário, é porque tem alguma legitimidade para governar independentemente de ter ou não maioria absoluta ou relativa para desempenhar ao qual fora eleito.
Então onde está a restrição de mandatos aos governos regionais?Pois, se calhar a prepotência e arrogância alheadas ao próprio egoismo, leva que nada façam para isto mudar.
Está na hora de todas as bancadas parlamentares levarem este assunto de novo a debate na Assembleia.Será que todos têm interesses comuns que este caso fique assim?
Ou será porque, os governos tenham medo, receios dos autarcas deste país terem mais força que a própria estrutura governamental?
Ou será que estes sejam mais competentes perante tanta incompetência dos vários ministérios governamentais?
Posto isto, julgo entender que, é tempo de algo fazer neste país, pelo menos que todos os políticos estejam perante a lei em igualdade de direitos.
Ou será que não?
Que uns penalizem a vontade popular, que pretendam ver respeitadas as sua vontades nas localidades...
Porquê, estas restrições de mandatos aos autarcas?
Façamos uma pequena reflexão!
Esta é a minha!Qual será a sua?