Desde há vários anos, muitas vezes ao longo da existência deste blog, venho escrevendo e tornando público que o politicamente correcto é crime. Inclino-me mesmo cada vez mais a pensar que o politicamente correcto é o maior crime do Ocidente.
Mas o que é o politicamente correcto? Eu respondo: é um simulacro de justiça.
Para ilustrar o que digo, vejamos parte do artigo 25º dos Direitos Humanos (Human Rights): «Toda a pessoa tem direito a um nível de vida adequado que lhe assegure, assim como a toda a sua família, a saúde, o bem estar e, essencialmente, a alimentação, o vestuário, a moradia, a assistência médica e os serviços sociais necessários...».
A minha pergunta imediata é a seguinte: quem paga tudo isto? Respondo: O Estado. Mas este não dispõe de recursos próprios, razão por que usa poderes coercitivos para arrancar os referidos recursos dos pagadores de impostos, cada vez mais sobrecarregados e impossibilitados de utilizar o que lhes pertence da forma que melhor entendem. Mas é precisamente aqui que eu não vejo articulação, ou por outra, vejo contradição entre o artigo 25º supra referido e o 17º que reza assim no seu nº 1: «Toda a pessoa, individual ou colectivamente, tem direito à propriedade». E acrescenta no nº 2 do mesmo artigo: «Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua propriedade».
Em conclusão, os chamados Direitos Humanos são um instrumento de poderosos interesses globalistas, cuja face mais visível é a ONU, a favor do Estado socialista e contra os direitos individuais.
Na verdade, os Direitos Humanos não podem forçar quem trabalha e investe a garantir esses mesmos direitos. Por exemplo, na perspectiva do mandamento bíblico, o meu direito à vida não exige que os outros me sustentem para que eu me mantenha vivo, mas tão só que se abstenham de me matar.
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