Aparentemente, eu poderia não me ralar nada com esta problemática porque a análise das referências que a Câmara de Alcochete tem feito ao conceito de género revela confusão. Na verdade, essa gente que debita frases sobre género, julga que esta palavra substitui sexo, transformando-a num mero eufemismo politicamente mais correcto.
Essa gente da Câmara não sabe que está a dar um tiro nos próprios pés.
Se é como digo (podem crer que é), pensará o desprevenido leitor que eu poderia largar da mão essa gente porque sucumbiria por si própria. Enganas-te, amigo. Ao serviço da revolução está tudo, inclusive a própria confusão mental. Essa gente alaga as margens, mas os milhafres que estão por trás nunca permitirão que haja inundações que lhes prejudiquem a causa.
Bom, por agora digamos que o conceito de género (eu tenho medo deste conceito), introduzido na teorização feminista nos anos 70, com especial relevância nos países anglossaxónicos, berços da liberdade, define-se fundamentalmente por sua oposição a sexo. Assim, o conceito de género, apareceria para "revelar" que a diferença entre sexos é uma construção sócio-cultural.
Se é verdade o que dizem as feministas, o ser humano nasce sexualmente neutro. A sociedade e a cultura é que vão dizer: tu és varão e tu és mulher. Uma vez que a sociedade ocidental é de raiz patriarcal, héureka, aí está o género para estabelecer quem tem poder sobre quem. E pronto, a autoridade do varão é atacada pelos alicerces. Para quê? Dir-te-ei num dos próximos textos, se entretanto o meu passo não for atalhado.
Tu, caro leitor, cai em ti e pensa por tua própria cabeça.
1 comentário:
Diga-se o que se disser, faça-se o que se fizer, ande-se o que se andar, a teoria de género vai sempre dar ao PODER.
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