12 março 2012

Sou cristão e católico

Ser cristão e católico que é aquilo que eu sou significa respeitar o outro. De facto não se pode amar Deus e odiar o próximo.
Ora é aqui que começa a confusão de muitas pessoas porque pensam que ser cristão a sério é andar com o outro às costas.
Andar com o outro às costas é a negação de todo o Cristianismo porque esta religião surgiu exactamente para que o homem deixasse de ser animal de tiro.
Sou um cristão e católico que não estou de bem com todos. Está de bem com todos quem não é ninguém.
Como posso estar de bem e tomar café com quem defende a criminosa ideologia de género, o extermínio dos mais fracos, o "casamento" entre dois homens ou duas mulheres?... Então eu posso estar de bem com o mal?
Sou um cristão e católico do século XXI que nem sequer estou de acordo com todas as directrizes emanadas de Roma. Na verdade, que diz Bento XVI, por exemplo, relativamente ao ambientalismo ou à crescente islamização da Europa? Tanto quanto tenho apurado...quase nada.
Valeu alguma coisa a Ostpolitik do Vaticano? Será que a paz se faça negociando com os inimigos da paz? O alívio de várias comunidades cristãs sob ferozes ditaduras, sobretudo comunistas, foi obtido à custa do enfraquecimento da Civilização Ocidental.
Foi obra de Willy Brandt a famigerada Ostpolitik. Esta forçou-o a demitir-se humilhantemente em 1974 depois de se ter descoberto um espião da Alemanha do Leste no seu próprio Governo. Eis no que em política dão as Ostpolitiks de quaisquer planos.

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