Sei que há pessoas atentas ao que eu escrevo desde há décadas. Essas pessoas sabem que nunca neguei a minha aspiração de ser um vereador nesta minha terra de Alcochete ao qual fossem dados alguns pelouros, nomeadamente o da cultura, o que eu considero quase impossível que aconteça porque todo o meu afã seria varrer de Alcochete o marxismo cultural. Se eu não sou garantia de um projecto cultural na área dos socialismos, como poderei ser vereador da cultura na minha terra?
-Mas, ó Marafuga, estás a incluir a social democracia na área dos socialismos?
-Estou. Querias que eu fosse politicamente correcto e mentisse?
-Ó Marafuga, vais assinando a tua certidão de óbito político!
-Prefiro isso que morrer como um criminoso.
Mas eu pus mãos à obra a escrever este texto para dizer outra coisa que põe outros pesos em cima dos que já existem contra a minha aspiração de ser um vereador da cultura em Alcochete.
Eu tenho afirmado que sou cristão e católico. Ora ultimamente, em Alcochete, vêm sinais daqui e dacolá que para se ser um simples vereador, o melhor é o pretendente a tal cargo dar ares de maçónico.
Pego no dicionário aqui mais perto da minha mão, Silveira Bueno, Francisco, Grande Dicionário Etimológico-Prosódico da Língua Portuguesa, 5º vol., Editora Lisa, São Paulo, 1988, pág. 2249, que sobre o verbete "Maçonaria" diz o seguinte: «Associação secreta de intuitos filantrópicos, mas com larga intervenção na política de todos os países, tendo como um dos seus principais objectivos o combate à Igreja Católica» sic.
Ora eu, muito coerentemente, não posso ser maçónico porque sou Católico e por mais razões do que muitos possam pensar.
Conclusão: nunca serei vereador nesta minha terra de Alcochete.
1 comentário:
Sou um liberal-conservador, talvez só conservador. Sou pelo livre-mercado, pela sociedade aberta, pela tradição. Sou pela limitação do poder do Estado e pelo ordenamento jurídico que consagre a primazia do indivíduo.
Por aqui se vê que não posso estar com nenhum dos socialismos nem ser maçónico.
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