Vamos lá ao caminho, amigo. E qual é o "caminho"? É o combate ao marxismo, plataforma de todas as esquerdalhices.
Vai pensando ao meu lado. Os que assaltam ourivesarias e gasolineiras à mão armada, arrombam as casas das pessoas para as roubar e até matar, etc., estão com o complexo de Édipo por resolver?
Coitado do bandido! Quando pequeno, o movimento em direcção à mãe era interceptado pelo pai, causa de um rancor de morte ao progenitor não ultrapassado e transferido para outras instâncias também privadoras do desejo. Isto alguma vez poderá ser aceite como explicação para comportamentos anti-sociais?
Já agora, porque o complexo de Édipo explica quase tudo em termos de análise freudiana, poder-se-ia explicar por este mecanismo o combate que me impus ao comunismo. Na melhor das hipóteses, tratar-se-ia de uma sublimação que o Marafuga fez a frustrações edipianas da infância. Nada mais ridículo, sabendo eu o que foi a minha infância e o que é o complexo de Édipo...que não é coisa nenhuma.
Em Sófocles (495-406 antes J. C.), o problema do rei Édipo é o problema de toda a humanidade desde as histórias bíblicas de Adão e Eva e a Torre de Babel, o clássico Ícaro, etc., até aos nossos dias: a soberba (superbia).
Mas recuperemos o fio da nossa meada. Manifestamente, o bandido tem um estatuto privilegiado na nossa sociedade ao ponto de sermos invadidos pela sensação de que o energúmeno, ainda por cima, fica com toda a razão e a vítima com nenhuma. Tudo isto por força de uma legislação por trás da qual estão todos os Marxs e Freuds deste mundo. Mas porquê essa legislação?
O desejo é por essência revolucionário. A verdadeira revolução visa a realização do desejo e vitória deste. Ora a lógica do bandido é a lógica do revolucionário: sacar a propriedade alheia.
Tudo é bem vindo quando vem para o caos.
Nota: eu impus-me este combate ao comunismo em termos de ambiente local por força do amadurecimento da minha consciência política que veio, diga-se a verdade, numa fase já adiantada da minha adultez.
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