BébéEsse dedo mindinho transparenteA sair atrevido da cobertaE contra opinião quiçá incertaParece já dizer: "Eu estou presente;Sou pequeno, mas tenham lá cuidado;Aqui no berço vive outra pessoa;Sem falar, minha voz ao mundo soaTal como de indefeso forte brado.É para respeitar o meu direitoTanto quanto eu não posso defendê-lo,Pois de idade um mesinho tenho feito.Meu biberão fervido quero vê-lo,Farinha da que mamo sempre a jeitoE banho à noite não convém esquecê-lo!"Autor do soneto: João Marafuga
2 comentários:
Legislado que foi e está a ser o aborto por toda a parte, já correm estudos em várias universidades do mundo na linha de que as leis dêem poder aos pais para decidirem da vida ou da morte das suas próprias crianças.
Nesta lógica, por que razão as leis não darão poder aos poderosos para matar os pobres? Alguém pensa que a natureza humana, por este andar, não chegará aqui?
Tenho medo dos ingénuos.
É preciso separar 'sociedade capitalista' e 'poderosos'. Estes são metacapitalistas (não me enganei a escrever), mancomunados com os socialismos e em tudo semelhantes ao Estado.
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