Estou a receber sinais neste blog dos primeiros ensaios de hostilidade. A fim de que a causa motora desse sinais se contenha, passo a tecer algumas considerações que, espero, almejem o desejado.
A exposição de textos que passam pela focagem do meu projecto à Câmara para construção de uma casa extravasa o âmbito pessoal e ganha interesse público, isso porque eu o sei fazer dada a minha consciência cívica.
Na minha situação estão muitas pessoas: há quem espere pacientemente ao longo do tempo que a Câmara quer, havendo casos de uma licença para obras demorar ano e meio; há quem desista simplesmente porque o tempo de demora imposto pela Câmara lhes impõe mudança de planos; finalmente, não poucos munícipes arriscam fazer obras de alteração e ampliação das próprias casas sem darem cavaco à Câmara, uns conseguindo por mil artifícios iludir a vigilância dos fiscais camarários, outros sendo descobertos e levando coimas sobre coimas.
Espero que ninguém presuma, entre os companheiros/autores deste blog, ter alcançado uma consciência acima da minha do que é o interesse público porque eu não estou disposto a diminuir-me até esse ponto. Eu devo admitir que outro tem uma consciência cívica superior à minha? Não! Ninguém deve admitir uma coisa dessas!
Este blog foi fundado em Novembro de 2005 pelo sr. Fonseca Bastos. Assim que este jornalista aposentado criou este sítio de comunicação, enviou-me um e-mail a sugerir que eu me "entretivesse", razão por que, ab initio, me considero co-funfador do Praia dos Moinhos. Aqui tenho mais de 2600 visitas ao meu perfil e largas centenas de textos por força dos quais estou agora a pagar a taxa.
O meu inimigo é o comunista e com este não tenho comportamentos dúbios.
2 comentários:
Eu sei que há quem deite as mãos à cabeça quando eu escrevo frases do tipo "o meu inimigo é o comunista". Mas haverá alguém que pense que eu não saiba com a máxima precisão do que estou a falar? Haverá algum espertinho, desses espertinhos das dúzias, que julgue que eu não tenho consciência máxima do que digo? Haverá algum parvalhão que pense que a minha consciência cristã me acuse de alguma coisa por eu dizer que "o meu inimigo é o comunista"?. Sei que falo com pessoas que, algumas, têm galões, mas não os puxem para mim...senão arranco os meus do fundo da gaveta. Não sei se me faço entender! Eu desejo que sim, a menos que queiram que eu largue as parábolas e chame os bois pelos nomes.
Se eu disser "o meu inimigo é o comunista" e não ficar igual ao comunista, estou salvo.
Deus me ajudará a evitar o risco que esta minha afirmação pode comportar. Mas que fique claro: "quod scipsi scripsi".
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