A Gramática é um universo feito de regra.
Ora o ódio à Gramática é o ódio à liberdade. Na verdade, sem regra não há pensamento rigoroso e sem este não há liberdade. Eis por que quanto mais regra mais liberdade.
Quando uma criança fala, é com a lógica aristotélica que fala, pois lógica gramatical e filosófica são uma só.
Destruir a Gramática é destruir os alicerces de uma civilização, exactamente o que visa o marxismo, ideologia pneumopatológica do comunismo porque receia os conceitos filosóficos por sofrer de logofobia.
Quando falamos de regra, do que estamos a falar? Estamos a falar de ordem que, inexoravelmente, vem antes e é condição sine qua non da liberdade.
Mas a ordem não é um produto do real, porque se tal admitíssemos, estávamos a criar os pressupostos para a afirmação de que Deus, a Ordem Suprema, é produto do real. Isto é o que defende o marxismo porque não reconhece a ordem do logos na constituição do ser. Este é destruído para escancarar as portas à revolução encarada como a única realidade: "...novos modos de dizer a realidade a partir de uma nova gramática" sic.
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