Por razões de espaço não cabe aqui uma análise exaustiva ao interessante e útil estudo «Pessoas pobres, lugares pobres, saúde pobre. Territórios amplificadores do risco na Área Metropolitana de Lisboa», (original em formato PDF), publicado a partir da página 29 do último número da Revista de Estudos Demográficos - Nº 45 - 1.º Semestre de 2009, do Instituto Nacional de Estatística.
Contudo, recomendo aos interessados na matéria que sigam a hiperligação acima fornecida para o documento original e procurem, nomeadamente, importantes dados respeitantes a Alcochete, nos quais é notória, por exemplo, a ausência de participação cívica da população.
Confirmando um texto meu publicado há dias neste blogue, o estudo indica que, em toda a área do município de Alcochete, é elevada a fragilidade da participação política da população e a sua inserção na comunidade.
Noutro âmbito não menos relevante, relativamente a ocorrências e gravidade do risco para a saúde na Área Metropolitana de Lisboa o concelho de Alcochete situa-se em penúltimo lugar, registando 70% de casos com risco e 30% com risco elevado ou máximo (33,3% das freguesias têm risco elevado, correspondendo aos núcleos habitacionais periféricos).
Não, caro(a) leitor(a), seja de esquerda, do centro ou da direita ninguém pode ficar indiferente ou alhear-se de inúmeros problemas que urge resolver mas até agora foram convenientemente escondidos debaixo do tapete ou ocultados pela fumaça da propaganda.
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