Durante esse largo período de tempo travei nos jornais locais e nos órgãos autárquicos em que desempenhei as minhas funções duríssimas batalhas contra adversários políticos comunistas , socialistas e até do CDS.
Nessas batalhas politicas visei e fui visado com palavras duras , por vezes violentas dirigidas ao politico e às politicas , legitimamente proferidas no contexto da luta politica , contexto que exige daqueles que ocupam cargos políticos o poder de encaixe necessário capaz de lhes permitir enfrentar em termos adequados as criticas , repito , por vezes violentes , a que qualquer Politico digno desse nome , tem forçosamente de sujeitar-se.
Apesar da extrema dureza que esse combate politico envolveu em determinadas fases mais exacerbadas da agenda politica , a verdade é que nenhum dos intervenientes que conheci , em qualquer partido , confundiu o ataque politico com um ataque que visasse a sua singularidade como pessoa.
Fruto do respeito por esse principio , é com enorme prazer que ainda hoje reencontro em clima de grande amizade e até de saudosismo por essas lutas do passado , antigos adversários políticos desse concelho ,tendo inclusivamente chegado a ser advogado de alguns deles ( nomeadamente de dois autarcas comunistas ) durante um período que coincidiu precisamente com essas «batalhas» politicas , sem que tal prejudicasse essa relação profissional.
Foi com este espírito que encarei a minha intervenção politica em Alcochete.
Tal opção revelou-se contudo totalmente inadequada ao contexto politico local.
Fruto de um período de quase 30 anos de poder exercido pelo mesmo partido neste concelho , Alcochete não desenvolveu um espírito de cultura democrática de tolerância que permita aos intervenientes políticos agirem no pressuposto que os ataques políticos não vão ser assumidos como ataques pessoais.
O intervalo de quatro anos no exercício desse poder , ao invés de modelar no sentido positivo a cultura democrática alcochetana , parece , pelo contrário , ter acirrado a postura intolerante de quem julga ter direito genético ao poder eterno neste Concelho
Quando comecei a intervir nos Blogues , Praia dos Moinhos e Alcochetanidades , senti desde logo uma reacção desmesurada dos visados políticos , que manifestamente e de forma imprópria num contexto democrático normal , interiorizaram essas criticas como ataques pessoais.
Tal tendência exacerbou-se ainda mais quando a nova Direcção do PSD de Alcochete tomou posse em Outubro de 2008 e assumiu desde logo uma postura de oposição activa e visível ao poder instalado em Alcochete desde há décadas.
Neste últimos dias , fruto de maior visibilidade do PSD durante as Festas do Barrete Verde e das Salinas 2009 , visibilidade que teve o seu culminar com a disponibilização do Touro Mecânico que obviamente ainda chamou mais atenção para a presença laranja durante as festas , situação a que o poder comunista local estava pouco habituado , acentuaram-se as manifestações de incómodo e de nervosismo , bem evidenciadas pelo recrudescer de insultos e comentários neste blogue visando a minha pessoa e não a pessoa do politico da oposição.
Ainda há meia dúzia de dias uma alcochetana me dizia que «eu devia ser maluco e inconsciente» por fazer uma oposição tão declarada em Alcochete.
Sinceramente não a levei muito a sério , mas estou arrependido.
Na actividade politica há sempre aqueles que mais se expõem na intervenção nos jornais e nos blogues.
São os que mais dão a cara pelos respectivos partidos que mais facilmente se tornam alvo do combate politico. É absolutamente normal que assim aconteça.
Esses , mais do que os outros , devem estar preparados para perceber que tudo se passa no contexto da tal luta politica , e que atacam e são atacados como Políticos e não na singularidade das suas pessoas.
Luís Proença e Borges da Silva no caso do PSD , Luís Franco e Jorge Giro no caso da CDU.
Ontem , pelas duas da manhã , quando circulava na Rua Ruy Sousa Vinagre junto à Junta de Freguesia de Alcochete cruzei-me com um autarca comunista e candidato pela CDU nas eleições de Outubro.
Depois de me ter cruzado com ele senti um empurrão pelas costas.
Quando me tentava reequilibrar e voltar para perceber o que é que se estava a passar , o autarca comunista em causa , atingiu-me com um soco na face.
Não reagi , nem procurei desforço.
Desde há muito que aprendi que a diferença básica entre os animais e os homens reside essencialmente na nossa capacidade de gerir os nossos instintos básicos e primitivos.
Um Homem com H grande não é qualificado pela forma como usa os punhos contra adversários desprevenidos , mas sim pela superioridade que revela num contexto de adversidade quando mostra a si mesmo que ceder a instintos animalescos não é a melhor solução.
A verdade é que fui agredido fisicamente por um adversário politico.
Mais do que as lesões físicas resultantes dessa agressão , bem visíveis na foto e no sangue que manchou a camisola de campanha do PSD/Borges da Silva que trazia vestida , o que mais importa e mais interessa é a noção definitiva que adquiri que estou descontextualizado em termos políticos em Alcochete.
Aqui praticamente não há fronteira entre o conceito de adversário politico e de inimigo pessoal , conceito bem útil para quem tem o poder há quase 30 anos.
Mas mais do que estas minhas convicções interessa-me o bem estar daqueles que me são queridos e que verdadeiramente contam na minha vida , os quais têm vivido incomodados com os constantes insultos e avisos de que vou sendo alvo.
A agressão física de que fui vitima ontem tem um nome: VIOLÊNCIA POLITICA e com essa realidade eu não sei viver.
Estou em Portugal , terra em que o 25 de Abril de 1974 deveria ter sido sinónimo de tolerância e de cultura democrática.
Quando comecei a intervir nos Blogues , Praia dos Moinhos e Alcochetanidades , senti desde logo uma reacção desmesurada dos visados políticos , que manifestamente e de forma imprópria num contexto democrático normal , interiorizaram essas criticas como ataques pessoais.
Tal tendência exacerbou-se ainda mais quando a nova Direcção do PSD de Alcochete tomou posse em Outubro de 2008 e assumiu desde logo uma postura de oposição activa e visível ao poder instalado em Alcochete desde há décadas.
Neste últimos dias , fruto de maior visibilidade do PSD durante as Festas do Barrete Verde e das Salinas 2009 , visibilidade que teve o seu culminar com a disponibilização do Touro Mecânico que obviamente ainda chamou mais atenção para a presença laranja durante as festas , situação a que o poder comunista local estava pouco habituado , acentuaram-se as manifestações de incómodo e de nervosismo , bem evidenciadas pelo recrudescer de insultos e comentários neste blogue visando a minha pessoa e não a pessoa do politico da oposição.
Ainda há meia dúzia de dias uma alcochetana me dizia que «eu devia ser maluco e inconsciente» por fazer uma oposição tão declarada em Alcochete.
Sinceramente não a levei muito a sério , mas estou arrependido.
Na actividade politica há sempre aqueles que mais se expõem na intervenção nos jornais e nos blogues.
São os que mais dão a cara pelos respectivos partidos que mais facilmente se tornam alvo do combate politico. É absolutamente normal que assim aconteça.
Esses , mais do que os outros , devem estar preparados para perceber que tudo se passa no contexto da tal luta politica , e que atacam e são atacados como Políticos e não na singularidade das suas pessoas.
Luís Proença e Borges da Silva no caso do PSD , Luís Franco e Jorge Giro no caso da CDU.
Ontem , pelas duas da manhã , quando circulava na Rua Ruy Sousa Vinagre junto à Junta de Freguesia de Alcochete cruzei-me com um autarca comunista e candidato pela CDU nas eleições de Outubro.
Depois de me ter cruzado com ele senti um empurrão pelas costas.
Quando me tentava reequilibrar e voltar para perceber o que é que se estava a passar , o autarca comunista em causa , atingiu-me com um soco na face.
Não reagi , nem procurei desforço.
Desde há muito que aprendi que a diferença básica entre os animais e os homens reside essencialmente na nossa capacidade de gerir os nossos instintos básicos e primitivos.
Um Homem com H grande não é qualificado pela forma como usa os punhos contra adversários desprevenidos , mas sim pela superioridade que revela num contexto de adversidade quando mostra a si mesmo que ceder a instintos animalescos não é a melhor solução.
A verdade é que fui agredido fisicamente por um adversário politico.
Mais do que as lesões físicas resultantes dessa agressão , bem visíveis na foto e no sangue que manchou a camisola de campanha do PSD/Borges da Silva que trazia vestida , o que mais importa e mais interessa é a noção definitiva que adquiri que estou descontextualizado em termos políticos em Alcochete.
Aqui praticamente não há fronteira entre o conceito de adversário politico e de inimigo pessoal , conceito bem útil para quem tem o poder há quase 30 anos.
Mas mais do que estas minhas convicções interessa-me o bem estar daqueles que me são queridos e que verdadeiramente contam na minha vida , os quais têm vivido incomodados com os constantes insultos e avisos de que vou sendo alvo.
A agressão física de que fui vitima ontem tem um nome: VIOLÊNCIA POLITICA e com essa realidade eu não sei viver.
Estou em Portugal , terra em que o 25 de Abril de 1974 deveria ter sido sinónimo de tolerância e de cultura democrática.
PS: O meu muito obrigado aos bombeiros de Alcochete pela forma pronta e extremamente profissional como me assistiram depois da agressão de que fui alvo.
19 comentários:
Fiquei atónito ao ler este relato. Passei no local onde se encontrava o Luis Proença a ser assistido antes de entrar na ambulância pensei tratar-se da falta de jeito para lidar com touro mecâncico.
Afinal tratou-se de algo mais grave e complexo!
O Luis não divulga aqui a identificação do autor do acto. Mas, não me surpreende que as hostes da CDU estejam preocupados com o ocorrido.
Sou um cidadão livre e de bons costumes, por isso sempre me habituei a respeitar os meus adversários nas suas convições e nunca deixei de manter com alguns relações mais ou menos cordiais.
Há um facto que é indesmentível,a agressão torna-se como instrumento de combate politico quando alguém perdeu o seu equilibrio emocional e racional. E um politico tem que estar preparado para tudo, até ser vitima destes actos. Portanto, Luis não desista do combate das suas convições, quer tenha apoiantes ou não!
Ao cabeça de lista da CDU, Luis Franco, pessoa de elevada educação, apelo que saiba extrair consequências politicas e não transforme no futuro as reuniões da CMA num ringue de boxe. Como tal, ainda há tempo de substituir o responsável na lista de candidatos.
Através do próprio Luís Proença acabei de conhecer pormenores desta bárbara, despropositada e criminosa agressão, o qual sabe mas decidiu não revelar o nome do autor da "proeza".
Independentemente do caso de polícia, que certamente será tratado em local próprio, há o facto político: de madrugada, numa artéria mal iluminada do centro de Alcochete, de um grupo salta um autarca e candidato que, munido de pedra ou soqueira, agride um opositor, na altura acompanhado da família que assistiu a tudo em pânico.
Não vivemos na selva e actos reprováveis e inaceitáveis requerem decisões políticas enérgicas e consequentes.
Daqui lanço o desafio aos dirigentes partidários locais para que tirem do caso as devidas consequências políticas. Um partido político – qualquer partido – não pode pactuar com trauliteiros. Muito menos albergá-los nas suas hostes e elevá-los a cargos de representação política.
Como cidadão independente e profundamente descrente na qualidade da democracia localmente praticada, deixo a Luís Proença e à sua família um incitamento: não se intimidem com actos de trauliteiros e não desistam antes de começar.
Nem todo o povo anda a dormir e, por actos bem menos graves e visíveis, houve no passado recente quem perdesse eleições.
Estou sem palavras para comentar o sucedido.
Tenho sido um espectador atento a tudo o que se tem passado, só espero que a população de Alcochete consiga concluir a tempo que o futuro tem de mudar. Que não podemos viver com Giros, nem com Francos, nem com Boieiros…o que se tem passado nos últimos tempos envergonha a CDU como Partido e envergonha a população de Alcochete por ter confiado à frente do seu concelho pessoas que vivem em busca de um lugar ao sol, mas que se esquecem de respeitar, que utilizam a mentira como arma de defesa, escrevem verdadeiras calunias e chegam ao seu ponto máximo na madrugada de hoje com o confronto físico.
É lamentável que a CDU continue a permitir que se façam textos como os que permanentemente estão a ser publicados nos jornais locais nomeadamente assinados por Jorge Giro, é lamentável que exista “Feira do Cavalo” com gastos supérfluos e utilizando-se o nome de uma Instituição que merece toda a nossa admiração e respeito, como é o caso da Cercima, é lamentável que um partido viva simplesmente de imagem, de beijos e abraços e que faça “zero” por Alcochete, é vergonhoso que exista a possibilidade de colocarem pessoas como Jorge Giro candidato pela CDU.
Dou o conselho a todos os quantos escrevem neste e noutros blogs e que defendem os ideais da CDU a pedirem desculpa ao Luis Proença, deixo aqui um alerta a CDU, que publicamente venha pedir desculpa e no mínimo reconhecer a vergonha do sucedido, espero que consigam inteligentemente tirar as devidas consequências para este acto inaceitável.
A todos aqueles que defendem outras cores politicas, espero que este episodio não os intimide e continuem a desempenhar os vossos papéis junto da sociedade.
Eu estou do lado de Luís Proença e daqui lhe envio o meu grande abraço de solidariedade.
Responsabilizemos o cabeça de lista dos comunistas, Luís Franco, por toda esta infame situação.
Todos juntos, pensemos em fazer qualquer coisa tão bem pensada quanto bem concreta.
CONTEM COMIGO.
Ao Dr. Luis Proença e à sua família apresento a minha solidariedade pela situação que viveram. Espero que a ética demonstrada com a não divulgação pública do nome do agressor também o leve a apresentar uma queixa crime para que este acto tenha, para além das consequências políticas que deve ter, as consequências penais correspondentes, tanto mais que pelo que li tem testemunhas para apresentar. Fiquei desagradavelmente surpreendido por ver ressuscitados em 2009 comportamentos de militantes do PCP que pensava terem ficado definitivamente enterrados com o PREC.
Fiquei chocada com este relato.
Mas o que é isto?!
Sinto-me indignada por isto ter acontecido na minha terra.
Recentemente, ao ler um artigo neste blogue cujo o título era "Cultura do Medo", achei o mesmo um pouco exagerado. Ao que parece não tenho noção do que certas pessoas são capazes de fazer.
Sou apartidária, embora no espectro político me identifique com a esquerda, mas neste momento quero manifestar o meu apoio ao PSD Alcochete, porque acredito mais em pessoas do que em partidos.
Não desistam!
Vou ser parco em palavras até porque as imagens falam por si no entanto não posso, enquanto cidadão do mundo, condenar veemente toda e qualquer violência, aconteça ela onde acontecer e seja preconizada por quem for.
Os actos tresloucados, impróprios de um cidadão que se quer inserido na sociedade, com a agravante de o mesmo representar o Município de Alcochete, não pode de forma alguma passar a descoberto a toda a população desta vila.
Numa sociedade, dita democrática, é natural existirem opiniões contrárias, vontades diferentes, credos e religiões opostos e naturalmente forças politicas com ideais antónimos, contudo o ser humano dito inteligente terá por força das circunstâncias capacidades acima dos animais para distinguir o bem do mal, o normal do anormal, o cívico do não cívico, terá capacidades para saber que a liberdade dele termina onde começa a do outro. Mas tudo isto não é mera retórica, isto são princípios de vida conquistados pelo tempo, quem não os persegue não é digno de representar a sociedade onde se insere, neste caso o Município.
Desconheço as circunstâncias em que tal acto de violência cobarde aconteceu, mas sejam elas quais forem não justifica de forma alguma os meios empregues.
O que ontem de madrugada se passou numa das ruas desta Vila marca negativamente as principais Festas da nossa terra, que se querem dignas e ilustrativas do nosso quotidiano. De acordo com o presente quadro aqui descrito pelo Luís Proença, e cujo autor não foi ainda referido, só pode ter sido perpetrado por alguém muito fraco de capacidade intelectual… e dos fracos…não reza a história!
No mínimo exige-se que a CDU tivesse a frontalidade de apresentar formalmente um pedido de desculpas por este acto simplesmente irrepreensível.
A democracia é feita a partir de confrontos políticos, discussão de ideias, preparação de projectos de futuro, criação de bases sustentadas para a melhoria da qualidade de vida das pessoas, isto é a politica das pessoas para as pessoas, tudo o resto não consta do meu dicionário. E enquanto acreditar, lutarei sempre por isto.
Estou verdadeiramente CHOCADO com os acontecimentos relatados pelo meu amigo e companheiro Luis Proença.
Estou em Alcochete há cerca de 6 anos e como qualquer novo morador abracei esta terra como minha, Participei no movimento associativo conheci e trabalhei directamente com as forças vivas do concelho, tive varias reuniões com os autarcas eleitos da Camara Municipal e da Junta de Freguesia, umas vezes concordamos, outras vezes discordámos, é assim a Política e a Democracia.
Nunca pensei que alguem pudesse recorrer ao atáque á integridade fisica em vez de um democrático debate de ideias.
Aproveito para deixar o meu APOIO INCONDICIONAL ao Luis Proença e ao Jorge Borge da Silva, nesta dura batalha eleitoral.
Nunca deixarei de defender as minhas ideias e projectos por um Alcochete cada vez melhor!
Viva Alcochete!
Aos comentários:
Foi com alguma preocupação que li os comentários efectuados sobre o referido e macabro acontecimento, ao qual lamento profundamente (como já expressei em outro comentário, ao próprio), que o mesmo servisse para a insinuação e difamação sobre algumas pessoas afectas aos candidatos e aos próprios.
Quero chamar a atenção de todos para o facto que, na vida, por vezes, temos que ponderar e analisar com algum distanciamento, para que, friamente, opinar acontecimentos desta natureza, que entretanto, não são virgens neste país dito democrata e que em nada dignificam a política.
Continuo a reenterar a mesma ideia, que existe um conjunto de cidadãos no nosso concelho que a todo o custo, pretendem tirar benefícios deste acontecimento ou seja, com a desgraça alheia, vasta ver os comentários.
Portanto, antes de se saber mais desenvolvimentos sobre o referido caso, devemos ser neutros e prudentes, não colocár-mos todos os simpatizantes da C.D.U no mesmo saco, isso seria muito grave...
Se na política, ainda existe alguma dignidade, moral e ética, está na hora da utilizar.
Quem fez isto a Luís Proença foi o Jorge Giro.
J M:
Se a sua informação estiver correcta, olhe para mim é bastante dificil em acreditar, mas...
O próprio agredido sabe o que tem a fazer judicialmente.
No entanto reafirmo que isto tratou-se dum acto isolado, não conheço os contornos dos acontecimentos mas, lamento e reprovo.
Alcochete...terra de aficion e de forcados...gente que sem receber nada em troca, usa a sua valentia para pegar o touro. Será que o Srº Jorge Giro ao passar pelo touro mecânico ficou tão confundido e baralhado que não resistiu e partiu para a violência, na pessoa do SrºLuís Proença? Sim, porque este não poderemos chamar de um acto de valentia, mas sim...de cobardia.Todos nós temos as nossas convicções politicas, religiosas e futebolisticas, mas penso que com toda esta diversidade de pensamentos e formas de agir, não podemos bater em todas as pessoas que pensam diferente. Será que o Srº Jorge Giro, não sabe que o tempo da PIDE e das opressões já terminou há muito tempo? Será que ele ficou parado no tempo? Será de uma pessoa assim que o municipio precisa?
Caros comentadores:
Para além de algumas fobias que existem por aí...
Ainda podemos encontrar artigos interessantes, para além de certos comentários de ensentivo à violencia. Mas é certo que não estão atentos aos últimos desenvolvimentos ou aliás, não interessa para as cores partidárias.
acho graça que também apelidem de xenofobo, criminoso, cobarde etc,
aliás devem ter esse direito, só que, se esqueceram o passado dum tal 1º ministro de portugal que deixou o país de rastos, fugindo atrás de um tacho na União Europeia.
Realmente têm uma tremenda moraral para adjectivar outros, ora meus caros visitantes e condónimos destes blogue, tenham paciência.
Vamos moderar a linguagem ou não poderemos validar alguns dos comentários que vão aparecendo.
Não aconteça que façamos com as palavras o que outros fazem com os punhos.
Já vi muita coisa em Alcochete, mas esta deixou-me atónito: uma agressão pelas costas, com a família da "vítima" a assistir, em plena Festa do Barrete Verde,ainda para mais quando o único pecado do agredido foi manifestar publicamente as suas opiniões, sem ofender ninguém?
Caro Luís Proença, somos de partidos diferentes, mas manifesto desde já a minha solidariedade e faço votos de rápidas melhoras. Não perca o norte. De um lado está a ignomínia, a cobardia, o caciquismo. Do outro está o debate de ideias, a frontalidade, a coragem.
Tenha consciência de que está neste último lado e não desista.
Em termos políticos, espero um pedido de desculpas do PCP local e, pelo PS, uma manifestação de repúdio por este acto infame. Há coisas que não podem deixar de ser ditas.
Caríssimos,
Fiquei estupefacto com as notícias.
Náo estive presente e o que sei é o que li aqui neste blog ou em alguns canais de informação.
Lamento o acontecimento que julgo ser reflexo de um acto pessoal e não de uma decisão partidária. Lembro-me que dois dos nomes referidos têm trocados galhardetes na imprensa/blogs, ultrapassando por vezes a fronteira entre a acusação política e a acusação pessoal.
Cabe agora aos partidos políticos avaliarem o custo da manutenção de pessoas nas suas listas que podem vir a ser consideradas como “arruaceiros”.
Esperemos que ete "filme" termine por aqui.
Caro P.Benito:
As suas palavras são sensatas em relação a este caso.
Eu tenho vindo a alertar para isso mesmo, no entanto hà por aí muita gente que não consegue retirar a camisola e repodiar tal acontecimento.
Quero também afirmar, que ambos os envolvidos (segundo declarações proferidas) apresentaram queixa às autoridades policiais, cada um pode muito bem tirar as ilações sobre o caso.
Muito podia dizer em relação a este caso, no entanto, com ponderação e alguma friza devemos que o caso siga os términos legais.
De novo reafirmo, no meu ponto de vista, o partido e os principais candidatos, não têm que manifestarem-se sobre este caso poblicamente, visto que aconteceu no âmbito pessoal entre cidadãos do mesmo concelho.
Ao contrário de outros, com responsabilidades na política, não estão a zelar para o arrefecimento dos ânimos.
Com esta atitude, só me leva a crer que hajá algo premeditado nestes acontecimentos.
Qualquer simples cidadão sem formação académica faz a mesma leitura que eu.
Isto é o que se comenta à boca cheia entre todos os quadrantes políoticos do concelho.
Tirem daí as ilações devidas e não ~defendão alguém só porque é mais meu amigo que o outro (imparcialidade) e o meu lema, no entanto repodio os acontecimentos violentos que aconteceram, os mesmos que em nada dignificam a política e a própria terra, que tem vindo a ser bombardeada na comunicação social pela mais triste das razões.
Alguém se lembrou desse promenor?
Ou os combates políticos são mais importante que as populações?
Está na hora de fazer um intervalo e deixar que a justiça resolva o problema, não queirámos criar aqui outros casos, como tantos que tem ocorrido pelo país onde envolvem políticos.
O meu bem hajá a todos
Normalmente não gosto de fazer comentários, mas desta vez achei logo que era inevitável.
Antes de mais gostaria de apresentar toda a minha solidariedade e apreço, ao Dr. Luís Proença e a toda a sua família pelos acontecimentos a que foram sujeitos.
É muito impressionante saber-se de perto que estas coisas podem acontecer.
Quando as vemos na TV e ou lemos no Jornal, têm impacto é certo, mas estão longe. Quando uma situação destas, se passa com alguém que conhecemos é duplamente chocante.
Estou convicta, que os dirigentes partidários locais, portadores de uma educação excelente que faço questão de enaltecer e conheço, irão ter o discernimento necessário para saber julgar este tipo de atitude, que “mancha” o bom nome da gente, desta bonita terra, chamada Alcochete, agindo em conformidade com os factos ocorridos de modo a excluir este tipo de pessoas, da representatividade politica do concelho.
Quando aos julgamentos premeditados, a que já tive oportunidade de ler neste Blogue, pretendo apenas acrescentar o seguinte, como advertência ás palavras desajustadas e socialmente inadequadas que me saltaram á vista, devo dizer que não é na perca de bom senso, que se fazem ouvir razões, e sobretudo não se esqueçam de ter a consciência, que existem, locais apropriados e habilitados para realizar julgamentos, sendo todos os juízos de valor, sobre os comportamentos passados desnecessários, e as reprimendas deverão ser realizadas de forma breve e calma.
É no entendimento que está a sabedoria!
Marina Bertão
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