Abro este meu texto, definindo o que quero dizer quando emprego o termo pluralizado socialismos. Por estes, eu entendo comunismo e socialismo.
Desta feita, vou tentar sensibilizar as pessoas para as estratégias subliminares que são utilizadas para a lenta mas firme transmutação dos códigos culturais de sempre e socialização do nosso País. A fim de conseguir minimamente este objectivo, meu objecto de análise é o "Guia de Eventos"/Fevereiro 2011.
Dando de barato a história do Yoga, pág. 14 à direita, do canhenho em foco, o que primeiro chama a minha atenção é o encontro intergeracional que se realizará na Biblioteca de Alcochete no dia dos namorados, pág. 15.
O mais perigoso deste chamado evento é que as pessoas vêem a imagem e lêem a pequena informação como se vissem e lessem o que de mais inocente há no mundo. Ora as coisas não são bem assim. Tudo isto é ideologismo, quero dizer, tudo isto é o discurso da falsidade.
Na verdade, desde as Culturas Clássicas e ao longo do decurso da Civilização Ocidental sempre se teve por muito salutar que os mais novos escutassem os mais velhos e aprendessem com a experiência destes. Mas vive na mais completa ingenuidade quem eventualmente pense que esta iniciativa da Câmara comunista para o dia 14 de Fevereiro recupera o melhor espírito do mundo antigo ou o limpo ensinamento cristão.
Este encontro intergeracional publicitado pelo "Guia de Eventos" do mês em curso é uma ante-câmara que vai preparando mentalmente as pessoas para o programa ideológico dos socialismos e é defendido pelos intelectuais de esquerda na generalidade, urge saber, que a troca de experiências entre gerações poderá ascender ao sexo intergeracional. Este mesmo foi o tema de Amor de D. Perlimplim com Belisa em seu Jardim, peça de teatro do dramaturgo espanhol e socialista Frederico Garcia Lorca representada no Fórum Cultural de Alcochete há menos de dois anos.
Na pág. 16 do canhenho de propaganda camarária, dita cultural, volta-se ao dia dos namorados. Quando o texto que lá se pode ler deveria celebrar o amor, verificamos que esta palavra não aparece nem sequer uma vez e deparamo-nos com o medo, a negação do amor. O que se foca é «...uma alta incidência de violência física entre os jovens, bem como uma elevada agressividade física e verbal entre namorados adolescentes». Que se pretenderá inculcar na cabeça dos jovens? Que o namoro é um perigo? Que o casamento natural não vale a pena? Que o melhor é o concubinato? E é isto "educação para a sexualidade"? Isto para mim é educação para a destruição de uma sociedade. Não tenho dúvidas.
O canhenho, na pág. 23, acaba com as recomendações de leitura que a Biblioteca de Alcochete sugere para este mês. Todas estão sob a égide da ideologia ambientalista, o novo comunismo. Veja-se os títulos: A Árvore Generosa; Um Lugar Mágico ou como Salvar a Natureza; O Verde, Preto no Branco. Esta lógica é logo anunciada pela capa toda verde do "Guia de Eventos": duas mãos encostadas de palmas para cima, um pouco de terra negra e uma plantinha ao centro, sugerindo todo este conjunto um vaso...
Com a capa articulam-se os conteúdos da pág. 14 à esquerda, cujo título é: "Plantar Alcochete". Por baixo da foto lê-se: "Em prol de um Concelho mais verde, junte-se à Câmara Municipal e venha Plantar Alcochete».
Deixem-se da mentira e, se querem verdadeiramente plantar Alcochete, deixem trabalhar quem quer trabalhar, não nos roubem e desapareçam.
2 comentários:
Marafuga, porquê parece-me que o seu discurso está a tornar-se mais demagógico que a demagogia do guia de eventos da CMA ? O senhor é uma anedota, tenta passar um atestado de demagogia ideológica de esquerda ao actual executivo, mas com uma categoria demagógica de direita que é de se lhe tirar o chapéu.
O que quero dizer com isto ? Que o professor Marafuga comete os mesmos pecados que os socialistas, anarquistas, republicanos, salazaristas, extremistas, papistas, e por ai fora.
Pura demagogia o que escreve, com argumentos muito fracos, retrógradas.
Que tão imaginativa (ou até louca) teoria da conspiração/manipulação que nos é aqui apresentada. Um texto que é, tal como o seu autor, uma verdadeira anedota, sim senhor.
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