Portugal colonial foi multi-cultural. Numa maneira geral, Portugal é tolerante. O erro é a formação de guetos urbanos que não permitem uma integração social competente, e nisso a França é especialista. Aconteceu o mesmo aqui com zonas como a Cova da Moura, zona J, etc. Penso que de uma maneira geral, quem muda de país sabe a partida que tem que adaptar os seus costumes ao novo país de acolhimento, mas quem recebe tem muito mais responsabilidade a tolerar os costumes dos outros, uma vez que estão ai maioria. Quem defende que os imigrantes "roubam" o trabalho dos outros tem de ter noção do seguinte: por exemplo, no meu tempo, trabalhava-se nas obras para ganhar umas massas, hoje um jovem de 18 anos não admite ir trabalhar para as obras. De facto, o que acontece é que esse tipo de trabalho que todos os jovens hoje se recusariam a trabalhar (obras, limpezas, fabricas, etc) é na sua maioria ocupado por imigrantes que chegaram ao nosso país. Portanto, não venham com o argumento de que são eles os responsáveis pela falta de trabalho quando os meninos se recusariam a fazer o trabalhos que eles fazem. Não estou a criticar, estou a constatar. Acontece o mesmo com os portugueses lá fora, o trabalho que realizam não é o trabalho que o residente local está disposto a fazer. Mas isto é evolução da sociedade, os imigrantes fazem falta para ocupar postos que permitam aumentar os níveis da qualidade de trabalho e salários para a sociedade que os recebe. Ajuda claro para isso um bom contexto económico, que não acontece neste momento. Claro que é uma equação perigosa quando a população nacional não tem capacidade para ocupar cargos que espera ocupar. Isso traduz-se por exemplo na quantidade de licenciados sem emprego neste país. Podemos comparar esse número com a quantidade de licenciados que imigram e que se sujeitam aos trabalhos que os licenciados residentes não querem ocupar.
Senhor Marafuga, como presidente da Comissão Política Concelhia do CDS-PP, o que tem a dizer sobre este tema ?
Sempre que se toca no assunto da imigração a conversa começa sempre pela mesma frase: Portugal colonial foi multi-cultural... / Nós também somos emigrantes... / Temos que ser tolerantes... / A descolonização foi mal feita... e por aí fora! A esquerda presa ao passado e sempre munida de desculpas e culpas para tudo e todos.
Na minha opinião e sem politicamente correctos, passo a dizer: Portugal NÃO PRECISA DE IMIGRAÇÃO! Nem para preencher o trabalho não qualificado nem para substutuir a população envelhecida!
Precisa sim é de políticas de emprego sérias e apoio à natalidade. Precisa sobretudo de promover as profissões e não os títulos académicos...
Para tal o governo ao contrário de aplicar impostos às empresas, deve sim unicamente obrigar estas a valores salariais sérios e justos bem como partilhar os seus lucros com os empregados... Ninguém tem o direito de exigir um mês de trabalho a uma pessoa e depois pagar algo como 500 euros. É UM INSULTO! E as empresas que não são produtivas que actualmente dizem não suportar nem sequer um aumento de 15 euros nos salários dos seus funcionarios, então que fechem! Vão para a China! Temos pois empresas com lucros na ordem das centenas de milhares de euros até aos vários milhões, e depois vão para a TV dizer que não conseguem arranjar operários por 500 euros para as suas fábricas...
Devemos sim desde logo é valorizar as profissões pela importância destas para com a sociedade. Poderemos nós viver sem aqueles que varrem as ruas, despejam o lixo, arranjam as condutas de água, cortam a carne, limpam o peixe, pescam ou criam o gado que comemos??? Claro que não! Mas alguém quer ter estas profissões? Certamente que hoje não! Primeiro o salário é vergonhoso e depois andamos a última década a criar a ideia que todos temos que ser engenheiros... ou jogadores da bola!
Pague-se bem ao nosso português nas profissões fisicamente dificeis, duras e sujas, que este não vai para as Franças e Suíças à procura de melhores vidas... Promova-se uma consciência social que todas as profissões são válidas e sobretudo as referidas são imprescindiveis para se acabar com a vergonha instalada de que sujar as mãos é para os outros! Se uma "almeida" receber 2.500 euros por mês como recebe na Suíça hoje em dia, este com toda a certeza não precisa de gastar 25 anos a estudar e não quer de certeza emigrar para longe dos seus.
Quanto à natalidade não é necessários subsídios para estas famílias poderem ter mais filhos... E sobretudo não precisamos de um Portugal africanizado ou abrasileirado. Basta sim reduzir os encargos fiscais às famílias que queiram ter mais filhos! Que paguem menos IRS e tenham a "saúde" e o ensino gratuito e de melhor qualidade.
Quanto à pergunta que faz ao professor Marafuga, não seja tão burro de propósito! Se o homem é do CDS com certeza que a imigração e/ou o multiculturalismo não lhe serve... E é uma opinião de direito como qualquer outra! Afinal antes ser contra a imigração que ser gay à força como os bloquistas querem!
Sarkozy ainda pensa que governa uma grande potência imperialista !
Não demora muito tempo para perceber que o eixo Berlim - Paris é tão válido como o Berlim - Moscovo; Berlim - Pequim; Berlim - Deli, quiçá Berlim -Brasilia. Daqui a uns anos Sarkozy parecer-se-à mais com o Cavaco Silva de hoje, isto é - Quando receber a visita de estado do Presidente alemão, e lhe quizer mostrar o que de mais bem organizado existe na França, mostrar-lhe-à uma fábrica alemã implantada em solo francês!
Tudo isto será possivel na Europa de amanhã, sem que o chanceler Helmet Kool tivesse disparado um ùnico tiro para conseguir o tão desejado "Espaço Vital" como preconizado pelo famigerado Adolfo.
3 comentários:
Portugal colonial foi multi-cultural.
Numa maneira geral, Portugal é tolerante.
O erro é a formação de guetos urbanos que não permitem uma integração social competente, e nisso a França é especialista. Aconteceu o mesmo aqui com zonas como a Cova da Moura, zona J, etc.
Penso que de uma maneira geral, quem muda de país sabe a partida que tem que adaptar os seus costumes ao novo país de acolhimento, mas quem recebe tem muito mais responsabilidade a tolerar os costumes dos outros, uma vez que estão ai maioria.
Quem defende que os imigrantes "roubam" o trabalho dos outros tem de ter noção do seguinte: por exemplo, no meu tempo, trabalhava-se nas obras para ganhar umas massas, hoje um jovem de 18 anos não admite ir trabalhar para as obras. De facto, o que acontece é que esse tipo de trabalho que todos os jovens hoje se recusariam a trabalhar (obras, limpezas, fabricas, etc) é na sua maioria ocupado por imigrantes que chegaram ao nosso país. Portanto, não venham com o argumento de que são eles os responsáveis pela falta de trabalho quando os meninos se recusariam a fazer o trabalhos que eles fazem. Não estou a criticar, estou a constatar.
Acontece o mesmo com os portugueses lá fora, o trabalho que realizam não é o trabalho que o residente local está disposto a fazer.
Mas isto é evolução da sociedade, os imigrantes fazem falta para ocupar postos que permitam aumentar os níveis da qualidade de trabalho e salários para a sociedade que os recebe. Ajuda claro para isso um bom contexto económico, que não acontece neste momento.
Claro que é uma equação perigosa quando a população nacional não tem capacidade para ocupar cargos que espera ocupar. Isso traduz-se por exemplo na quantidade de licenciados sem emprego neste país. Podemos comparar esse número com a quantidade de licenciados que imigram e que se sujeitam aos trabalhos que os licenciados residentes não querem ocupar.
Senhor Marafuga, como presidente da Comissão Política Concelhia do CDS-PP, o que tem a dizer sobre este tema ?
Sempre que se toca no assunto da imigração a conversa começa sempre pela mesma frase: Portugal colonial foi multi-cultural... / Nós também somos emigrantes... / Temos que ser tolerantes... / A descolonização foi mal feita... e por aí fora! A esquerda presa ao passado e sempre munida de desculpas e culpas para tudo e todos.
Na minha opinião e sem politicamente correctos, passo a dizer: Portugal NÃO PRECISA DE IMIGRAÇÃO! Nem para preencher o trabalho não qualificado nem para substutuir a população envelhecida!
Precisa sim é de políticas de emprego sérias e apoio à natalidade.
Precisa sobretudo de promover as profissões e não os títulos académicos...
Para tal o governo ao contrário de aplicar impostos às empresas, deve sim unicamente obrigar estas a valores salariais sérios e justos bem como partilhar os seus lucros com os empregados... Ninguém tem o direito de exigir um mês de trabalho a uma pessoa e depois pagar algo como 500 euros. É UM INSULTO! E as empresas que não são produtivas que actualmente dizem não suportar nem sequer um aumento de 15 euros nos salários dos seus funcionarios, então que fechem! Vão para a China! Temos pois empresas com lucros na ordem das centenas de milhares de euros até aos vários milhões, e depois vão para a TV dizer que não conseguem arranjar operários por 500 euros para as suas fábricas...
Devemos sim desde logo é valorizar as profissões pela importância destas para com a sociedade. Poderemos nós viver sem aqueles que varrem as ruas, despejam o lixo, arranjam as condutas de água, cortam a carne, limpam o peixe, pescam ou criam o gado que comemos??? Claro que não! Mas alguém quer ter estas profissões? Certamente que hoje não! Primeiro o salário é vergonhoso e depois andamos a última década a criar a ideia que todos temos que ser engenheiros... ou jogadores da bola!
Pague-se bem ao nosso português nas profissões fisicamente dificeis, duras e sujas, que este não vai para as Franças e Suíças à procura de melhores vidas... Promova-se uma consciência social que todas as profissões são válidas e sobretudo as referidas são imprescindiveis para se acabar com a vergonha instalada de que sujar as mãos é para os outros! Se uma "almeida" receber 2.500 euros por mês como recebe na Suíça hoje em dia, este com toda a certeza não precisa de gastar 25 anos a estudar e não quer de certeza emigrar para longe dos seus.
Quanto à natalidade não é necessários subsídios para estas famílias poderem ter mais filhos... E sobretudo não precisamos de um Portugal africanizado ou abrasileirado. Basta sim reduzir os encargos fiscais às famílias que queiram ter mais filhos! Que paguem menos IRS e tenham a "saúde" e o ensino gratuito e de melhor qualidade.
Quanto à pergunta que faz ao professor Marafuga, não seja tão burro de propósito! Se o homem é do CDS com certeza que a imigração e/ou o multiculturalismo não lhe serve... E é uma opinião de direito como qualquer outra! Afinal antes ser contra a imigração que ser gay à força como os bloquistas querem!
Sarkozy ainda pensa que governa uma grande potência imperialista !
Não demora muito tempo para perceber que o eixo Berlim - Paris é tão válido como o Berlim - Moscovo; Berlim - Pequim; Berlim - Deli, quiçá Berlim -Brasilia.
Daqui a uns anos Sarkozy parecer-se-à mais com o Cavaco Silva de hoje, isto é - Quando receber a visita de estado do Presidente alemão, e lhe quizer mostrar o que de mais bem organizado existe na França, mostrar-lhe-à uma fábrica alemã implantada em solo francês!
Tudo isto será possivel na Europa de amanhã, sem que o chanceler Helmet Kool tivesse disparado um ùnico tiro para conseguir o tão desejado "Espaço Vital" como preconizado pelo famigerado Adolfo.
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