Após algum tempo de ausência, volto a este blog para fazer um balanço dos primeiros seis meses da governação comunista da CMA.
Para evitar os "slogans", da campanha eleitoral, vou apenas deixar algumas questões para reflexão:
Em que situação se encontram os projectos dos Centros Escolares da Quebrada e S. Francisco?
Onde está a Criação do Balcão Único?
O que falta para implementar o projecto "Vamos à Vila"?
E a Carta do Idoso?
E o Centro de Saude do Samouco? Para quando a sua conclusão?
E as politicas de solos que estimulem a construção de fogos a custos controlados?
Enfim, muitas mais promessas eleitorais da CDU poderiam aqui ser colocadas...
Estou hoje a escrever este balanço, para que as consciencias criticas de Alcochete não adormeçam, pois seis meses já lá vão, e não tarda muito o mandato inteiro, e mais uma vez estaremos por aí a perguntar:
"Mas afinal o que foi que os comunistas fizeram em tantos anos de governação autarquica?".
2 comentários:
O maior problema - um dos maiores problemas, pois há muitos -, um dos muitos maiores problemas da governação é quem se arranja para a fazer; ou antes, quem consegue convencer as pessoas a deixarem alguém fazer-lhes isso.
Resumindo: é bem sabido que as pessoas mais empenhadas em governar são, ipso facto, as menos capazes para o fazer.
Resumindo o resumo: aquele que consegue ser feito governante, não devia, de modo algum, ser deixado exercer o cargo.
Resumindo o resumo do resumo: as pessoas são um problema.
E a situação que encontramos é a seguinte: uma sucessão de dirigentes que gostam tanto de pândega e conversações decorrentes do poder que muito raramente reparam que não o têm.
E algures nas sombras – quem?
Quem poderá governar, se aqueles que nisso se empenham não o devem fazer?
In, O restaurante no fim do Universo, de Douglas Adams
volto a fazer copy-paste do que deixei noutro blog, e concordando em pleno no que acabei de ler do brilhante comentário do Alcochete On-Line
"Alberto João Jardim disse numa recente entrevista sobre a triste mediocridade em que a vida política nacional se tornou. O povo anda cansado de política. Todos precisamos afinal uns dos outros e no momento de arregaçar as mangas e por-mos à prova o esforço de cada um de nós em tempos de catástrofes naturais ou intelectuais, a política é posta de parte, independentemente das nossas tendências partidárias. É tempo de acordar deste lamacento discurso e fazermos um esforço de abraçar esta terra como se da nossa casa se tratásse. Independentemente dos pelouros e das constantes mudanças sociais e económicas, é necessário não esquecer como era Alcochete e arredores há 50, 30 ou 10 anos atras. Com ou sem política, muita coisa mudou, e tem sido bastante positivo esta evolução ao longo dos anos.
Apartidários ou não, sejamos felizes e amemos a terra que é Vossa e de Todos. O resto vem por acréscimo."
Acho que tudo se reduz ao mais simples e ao mais óbvio.
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