27 março 2010

Uma nova esperança para Portugal!

Foi ontem eleito presidente do Partido Social Democrata, o Dr. Pedro Passos Coelho, com ele uma nova esperança nasce no nosso país.
Pedro Passos Coelho é um jovem com grande experiência política, com uma nova visão do que deve ser o estado, e com um verdadeiro projecto de desenvolvimento e saída deste marasmo cinzentista que tem dominado o nosso país nestes últimos 10 anos.
Tenho a mais pura convicção que estarão para breve, grandes mudanças na política nacional, finalmente teremos à frente do maior partido da oposição um homem com coragem, dedicação e conhecimento que poderá restituir ao povo português uma verdadeira esperança no futuro!

2 comentários:

Angelo Melo disse...

Caro Sérgio.

Em primeiro lugar quero desde já felicitar todos os militantes do Partido Social-democrata pela excelente escolha que no passado dia 26 fizeram ao elegerem o Dr. Passos Coelho para Presidente do actual maior partido da aposição.
Em segundo, para mim não é de estranhar, pois vem ao encontro daquilo que há muitos meses eu previ (se está recordado).
No entanto, desejo que tenha muito sucesso tanto como Presidente do partido como 1º Ministro de Portugal (muito em breve).
Que seja diferente, seguindo as suas ideias e ajude o país e os portugueses da saírem deste naufrágio em que embarcou.
Para todos vós as minhas felicitações e votos de alguma mudança.

Alcochete On-Line disse...

Meu caro Sérgio,
ESPERANÇA:
Desde pequeno que ouvia que a esperança era a última a morrer. Nunca percebeu muito bem porquê. Pelo sim pelo não, um dia perfilou-as a todas e limpou-lhes eficazmente o sebo – uma atrás da outra. Por momentos hesitou na penúltima, mas a frase ecoava-lhe na cabeça, e acabou por deixar a Esperança para o fim. Ela quase nem sentiu (achou ele).
Isto é Humor Negro, mas falando mais sério:

OPOSIÇÃO s.f. Resistência que se opõe a uma acção; hostilidade. / Empecilho, obstáculo, estorvo, dificuldade. / Contraste. / Declaração pela qual uma pessoa impede legalmente o cumprimento de um acto. / Acção empreendida contra um governo. / Conjunto de aqueles que se opõem ao governo.
Eu defendo que a qualidade de um governo é directamente proporcional à qualidade da sua oposição. É o mesmo princípio da concorrência de mercado: quando esta não existe, os mercados estagnam com falta de inovação.
O mercado político português padece deste mal de falta de concorrência, o que não é mérito do governo, mas demérito de todos os partidos que se sentam numa bancada que eufemísticamente se identifica como oposição. Governo e oposição, para nosso mal, exibem a mesma característica fundamental: falta de qualidade humana e intelectual. Este debate sobre o Estado da Nação veio novamente demonstrar o patético e gratuito que é ser político em Portugal.
A oposição parlamentar nacional age sobre um velho princípio que contamina toda a sociedade portuguesa desde os tempos mais remotos: a contradição. Na realidade a oposição não faz oposição, faz contradição. Naquelas cabecinhas loiras, tudo o que é proposto por um partido que não seja o deles não faz sentido nenhum, mesmo que o faça para a sociedade portuguesa. E é aqui que surge o grande equívoco da oposição nacional – são eleitos por nós para gerar evolução e bem-estar social numa perspectiva global e acabam por se transformar em varinas ressabiadas a defender a sua própria agenda política, encerrados nas suas próprias propostazinhas e destruindo as propostazinhas dos outros.
Conclusão: como a consciência social está subjugada aos interesses do partido, a oposição é tão construtiva e efectiva como um mosquito irritante numa noite de verão – zumbe que se farta, as suas mordidelas causam uma ligeira comichão que desaparece na manhã seguinte, e acabam sem glória a sua miserável existência, encastrados num qualquer pára-brisas governamental.

Boavida Pires