Querido pai Natal, escrevo-te esta minha carta, com muita paz e carinho, neste momento de ternura. Peço-te a ti, este ano, para não esquerceres-te de mim, como sempre tens esquecido!,
Como acontece todos os anos, coloco no mesmo canto da minha velhinha chaminé, o meu melhor sapatinho, na esperança de lá colocares um presende no Natal.
Todos os anos, quando acordo, pela manhã, desloco-me à minha velhinha lareira, na esperança de ser este o ano que tu, meu querido pai Natal tenhas lembrado do meu pedido.
Mas a alegria com que acorde nessas manhãs, dão lugar à desilusão, porque prenda, não as vejo, brinquedos também não, maior ainda é a minha frustração, quando encontro os outros meninos a brincarem, com lindos brinquedos pela rua.
Será pai Natal, que tens medo de sujares o teu fato, ao passar pela minha velhinha chaminé?
Ou será que, tenho comportado assim tão mal durante todos estes anos?
Será que os meus amigos, por serem ricos, tem direito a ter brinquedos lindos, e eu, por ser pobre, não tenho direito a brincar com brinquedos novos e bonitos também, como os meus amigos lá da escola?
Por isso, meu querido pai Natal, escrevo-te esta carta com muito amor, paz e carinho, que aminha chegue junto do teu coração este ano, por favor, na esperança assim ficarei, que seja este o meu Natal, que encontre na minha velhinha chaminé a minha mais apetecida prenda neste Natal.
Assim me despeço ficando na expectativa que, apartir deste dia, todos os Natais para mim sejam sempre mais felizes que nunca.
Deste teu amiguinho, por ser pobre, deseja ser feliz...
Angelo Melo 27-11-06
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