Infelizmente, embora José Inocêncio não fosse o político na acepção que Balladur dá a esta expressão, a verdade é que o mandato deste autarca deixou obras emblemáticas, quais sejam o Forum Cultural, a Biblioteca Pública de Alcochete, o Ginásio da Escola El-Rei D. Manuel I, etc.
Qual é a obra emblemática desta Câmara?
9 comentários:
Confesso que tenho algum receio das “obras emblemáticas”, pois como têm grande visibilidade são tipicamente um sorvedouro de recursos.
A nível nacional existem alguns exemplos em que aparentemente existe um grande desfasamento entre o custo e o benefício.
Paulo Benito, para si qual é a obra de referência de Luís Franco?
Responda com toda a objectividade e rigor.
fazer obras e não pagar é fácil!!quem vem a seguir que feche a porta!!
Caro P.B:
É facíl em Portugal, serem feitas obras emblemáticas, o passado e o presente confirmam a minha óptica.
No entanto, fazer para outros pagarem...
Torna-se engraçado sem graça nenhuma.
Muito do que devia ser feito, teve de passar para segundo plano devido ao estado caótico que deixaram a autarquia.
Mas, cego é aquele que não quer ver, que não admite o que entretanto se fez.
Pois, para a oposição o que interesa é dizer mal e mal dizer.
Mas, concretamente, digam-me «...o que entretanto se fez».
Principalmente, pagar divídas que ficaram e não foi poucas.
Caro Marafuga,
Eu não conheço a obra de referência do Luís Franco, mas gostava que ele ou um seu correligionário nos pudesse elucidar sobre as mais valias que trouxe para o concelho.
Por definição não sou contra as “obras de regime” desde que haja recursos para manter e conservar adequadamente todas as outras infraestruras. No entanto, é minha convicção que muitas vezes as “obras de regime” servem como estandarte político.
A questão principal é saber qual o orçamento disponível e como vai ser dividido. Se colocarmos muitos ovos num cesto, irá faltar noutros. São opções.
As «...dívidas que ficaram..." também são responsáveis pela perda dos fundos comunitários do QREN?
Essa historia de os outros que vêm a seguir que paguem faz-me imensa confusão... Como se uma Câmara Municipal fosse propriedade do partido que a administra... Os dinheiros publicos são como o próprio nome indica PUBLICOS, e quando são aplicados em infraestruturas necessárias muitas vezes são investimentos a longo prazo.
Eu acredito no investimento, e se para termos, por exempplo uma nova escola tivermos que a pagar em 10 anos (2,5 mandatos) que se faça então a escola.
Deixo uma outra pergunta: Para que serve uma Câmara Municipal rica se os seus municipes nao usufruem dessa riqueza?
Ou o dinheiro da Câmara existe para outros fins?
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