É preciso não perder de vista que os comunistas estavam e estão a favor do mega-empreendimento, por enquanto travado, para a Praia dos Moinhos, privando esta, definitivamente, de ser usufruída pelas populações.
Desde já, pode perguntar-se: de que lado estão os comunistas? Do lago das populações ou do lado do dinheiro grosso?
Eu sempre disse neste blog que os comunistas estão contra aquele capitalismo que beneficia todos, mas a favor do grande capital que entra no mesmo jogo deles.
Para muitos, a maneira como falo é esquisita. Disto mesmo tiram os comunistas proveito, descredibilizando a minha pessoa, mas eu mais não faço aqui do que uma aplicação muito simples de mil estudos que fiz a textos especializados sobre o comunismo.
A partir daqui não posso dizer nem fazer mais nada. A escolha é de cada um.
30 comentários:
Sr. João Marafuga:
A questão essencial nenhum responsável político local deseja debater em profundidade, embora fosse conveniente, por estarmos em período eleitoral, saber o que pensam todos os candidatos acerca dessa e de outras matérias.
Contudo, conforme ficou amplamente demonstrado, há semanas, neste blogue – quando se apresentaram três listas de perguntas – nenhum candidato é corajoso ao ponto de interagir com os cidadãos.
O que eu penso do assunto empreendimento da Praia dos Moinhos é o seguinte; comunista ou não, qualquer autarca com funções executivas será sempre favorável a empreendimentos imobiliários (grandes ou pequenos), devido ao elevado valor das receitas geradas pela emissão de licenças de construção e utilização e do resto que virá por acréscimo.
A questão essencial é essa e as preocupações ambientais só são relevantes, na fase da apreciação, se a coisa der demasiado nas vistas. Porque os erros só serão visíveis anos depois, normalmente quando o autarca responsável até já abandonou o cargo.
Convém não esquecer que, conforme está estatisticamente demonstrado, há apenas dois anos um pouco menos de metade das receitas anuais do município dependiam directamente do imobiliário. Hoje essas receitas desceram muito e a tesouraria municipal recente-se fortemente. Perguntem aos fornecedores, porque eles conhecem os efeitos disso.
O imobiliário é o sector em que os municípios têm maior autonomia e facilidade de intervenção, sendo também o que gera receitas mais rápidas e mais elevadas para os cofres municipais. Portanto, independentemente da orientação político-ideológica, qualquer autarca agarrará com ambas as mãos todas as oportunidades imobiliárias que apareçam, pois sem esse dinheiro será impossível fazer obra que se veja.
Isto não tem emenda enquanto os autarcas fugirem a equilibrar as contas através da redução das despesas. Emagrecendo o orçamento à medida das receitas certas e permanentes, tal como faz qualquer família sensata.
Caro F.B:
O senhor por outras palavras, disse tudo o que havia para ser dito sobre o texto do professor.
Sr. Bastos, os comunistas para a perpetuação no poder, dão dinheiros públicos a torto e a direito a tudo o que é associação neste Concelho; por razões comummente atribuídas à incompetência, perderam os fundos comunitários do QREN; têm oferecido à custa do contribuinte jantaradas, qualquer destas agregando centenas de pessoas, etc., assim malbaratando o que é de todos nós, e depois, ainda por cima, querem roubar às populações a Praia dos Moinhos com a construção de um mega-empreendimento que dizem turístico e onde jamais os alcochetanos porão os pés?
Ontem não tive medo dos Boieiros nem dos Inocêncios; hoje não tenho medo dos Francos nem dos Manecas.
O meu irmão (hoje advogado) e eu próprio aturámos muito tempo o Manecas na nossa casa quando ele era puto, mas não lhe devemos nada nem ele a nós, graças ao pai. A este senhor estou grato, nunca ao Manecas, pois era assim que a própria família o tratava.
Sr. Melo:
Não, não disse tudo. Mas já que puxa pela corda, sempre acrescentarei que os comunistas que eu conheci teriam mais respeito pelas pessoas.
Sr. João Marafuga:
Estes comunistas são marotos, lá isso são. Mas durante quatro anos fizeram isso (e muito mais) sem que a oposição o apontasse. Ainda agora, além de si não vejo ninguém mais apontá-lo. Mas o sr. Marafuga não é candidato...
O resto são fulanos e, como sabe, por aí não vou.
P.S. - Lá mais acima escrevi "recente-se" e deveria ter escrito "ressente-se". Desculpem-me qualquer coisinha causada pelas pressas!
Caro Fonseca Bastos,
Caso queira fazer o favor de criar um "link" para:
http://borgesdasilva.pt/
Assim teriamos os "sites" dos candidatos
Obrigado
Mais Alcochete!
Caro Luís:
O link já existia neste blogue há, pelo menos, duas semanas. O único problema é que o candidato mudou de endereço electrónico e apenas hoje fui informado disso.
Mas a correcção está feita, conforme verá na coluna ao lado.
Sr. Bastos, o facto de eu estar entre as pouquíssimas pessoas em Alcochete que publicamente denuncia os comunistas sem sequer ser candidato às próximas eleições autárquicas não invalida a pertinência e justeza das minhas denúncias.
Não sou candidato porque não recebi convite de nenhum dos partidos da direita para prestar um serviço à minha terra. Por que razão? OUTROS QUE RESPONDAM À MINHA PRÓPRIA PERGUNTA.
Caro Fonseca Bastos,
De facto só hoje se iniciou uma actualização, que esperamos venha a ser regular e positiva para Alcochete!
Não deixo de agradecer toda a sua disponibilidade e gentileza.
O "link" funciona!
Obrigado.
Mais Alcochete!
Luiz Batista
Fique claro que, contra a minha vontade, faltam outras hiperligações na coluna ao lado. Não existem porque as desconheço.
Pois!
Mas coloque a do Sr. Melo!
É o "site" do "candidato"!
Desculpe a graça.
luiz batita
O comentário do Fonseca Bastos vai ao cerne da questão. Enquanto a fonte de financiamento das autarquias for o imobiliário, teremos o ordenamento do território condicionado e o futuro das próximas gerações hipotecado.
É urgente a revisão do mecanismo de financiamento local.
Paulo voce foi ao centro da questão em poucas linhas.
A verdade é que a nova lei das finanças locais veio trazer graves consequencias para a governabilidade das Autarquias Locais, a questão do défice do estado e os quatro anos de apertar o cinto em Portugal levaram a que o país esteja hoje bem mais pobre.
Uma Autarquia como Alcochete, em que o tecido empresarial é escasso, tem poucos recursos a nivel de derramas, sobrando por isso as receitas vindas do imobiliário.
Por isso defendo que uma das medidas a tomar pelo proximo executivo, deve passar por uma verdadeira política de incentivo à fixação de novas empresas no concelho, tornando-o mais competitivo e atrativo.
Muitas vezes, pensa-se que baixando o imposto perde-se receita fiscal, no entanto, eu defendo exactamente o contrário, baixar o imposro significa exactamente que mais empresas procurarão esse espaço territorial, gerando assim mais emprego, logo mais pessoas, logo mais receitas camarárias.
Esta Câmara, para tapar buracos financeiros causados por gastos perdulários a favor da eternização no poder, está-se nas tintas para o ordenamento do território, delegando à posteridade um chão desenraizado das referências que falam a todos, tornando paulatinamente Alcochete desinteressante para nesta terra se viver e levantando-se os comunistas como senhorers indestrutíveis de uma coutada que tramam desde o 25 de Abril.
Sr. Luiz Batista:
Está satisfeita a sua vontade. Com um deliberado erro ortográfico no nome do autor porque o Blogspot lida mal com caracteres portugueses e se escrevesse "Ângelo" era atirado para o último lugar da ordem alfabética.
Caro Sérgio Silva:
Gostava que me esclarecesse acerca das consequências nefastas da nova lei das finanças locais na gestão e governação das autarquias locais.
Teremos lido a mesma lei?
Em meu entender, as consequências nefastas são de outra índole e quase invisíveis para cidadãos desatentos.
Caro FB:
Eu nao considerei a lei com consequencias nefastas, ela obriga é a que tenhamos doravante autarcas mais competentes, o que o senhor e eu sabemos ser cada vez mais raro em Portugal...
Caro Sérgio Silva:
Autarcas competentes e incompetentes sempre houve.
Conheço alguns competentíssimos e bem sucedidos e imensos tão maus que nem percebo como tanta gente vota neles e até conseguem maiorias.
Passando a coisas mais práticas: continuo à espera de saber quais são as medidas políticas concretas que viabilizarão a captação de sedes empresariais para Alcochete.
Leio ideias dessas há uma década, mas pouco mais conseguimos captar que armazéns e camiões para entupir a EN118.
Pior: o parque industrial do Batel vai a caminho do mesmo!
Caro Luis:
Ironizando também,como explica ser candidato da ironia?
Eu, meu caro, não sou militante de nenhum partido político como o senhor!
No entanto, defendo valores morais e éticos que o senhor desconhece existir, talvez por arrogância ou vaidade.
Como cidadão, vivendo nesta pouca democracia, que alguns contribuiram para o mesmo fim.
Eu sinto-me, também ironizando com humor, se fosse militar estaria também reformado...
Bem hajá
Caro Melo,
Fico sensibilizado que tenha passado pelo sitio da Campanha de Borges da Silva. Sou de facto Militar na Reforma, tenho muito orgulho em ter servido Portugal e a NATO ao longo de 30 anos, mas não parei, os conheci mementos que adquiri como militar e técnico transmito-os diariamente a jovens numa Academia de Formação Profissional.
Quero continuar a servir o meu país e também Alcochete!
Já agora e falando em jovens, recomendo que passe mais uma vez pelo sitio do candidato Borges da Silva, (http://borgesdasilva.pt/).
Mais Alcochete!
luiz batista
Caro Luiz:
Em primeiro lugar quero rectificar o erro do texto, onde diz EB Nº1 Valbom, sendo EB Nº2 do Valbom.
Em segundo lugar quero dizer-lhe, porque também sou uma parte interessada, que a informação não está correcta.
No entanto, concordo que antecipadamente deveriam ser acauteladas esta situações, para não causar constrangimentos aos pais e alunos.
Mais lhe digo, porque não concordo com a informação que introduziram no sítio de campanha,
talvez por esquecimento ou maldade.
O que ficou assente foi:
Ía ser feito um questionário a todos os pais sobre o problema, depois de recolhidos e analizados, sairia o veredicto final, ou seja, a opinião dos pais (encarregados de educação).
Tudo não passa de méras suposições e intenções, os pais têm a última palavra.
Só para que seja feita justiça, e pela verdade, se o contrário acontece-se, não tinha qualquer tipo de problema de afirmar e manifestar o meu repúdio.
Um abraço
Caro Melo,
O facto de lhe ter recomendado a leitura não me vincula ao que no artigo está referido, o artigo está assinado, e vem hoje publicado no "Jornal do Montijo".
Como deve calcular, já não tenho filhos em idade escolar e ainda não tenho netos!
Mas já agora lhe digo que "EB1" significa "Escola Básica do 1º ciclo", sendo a Escola Básica 1 Nº1 (EB1 Nº1) a Escola do Monte Novo e a EB1 Nº2 a Escola do Valbom, (ambas são EB1, EB2,3 é a D. Manuel I) .
Há duas semanas atrás a putativa candidata da CDU ao pelouro educação, defendeu no mesmo jornal (Jornal do Montijo), que no sector da educação, em Alcochete, tudo está bem! Será que está???
Se colocarmos ambos os artigos em paralelo, pergunto. Quem diz a verdade e quem ignora a realidade?
Tendo a Escola EB1 Nº1, sita no Monte Novo tantos problemas, porquê é a preferida dos pais para colocarem os seus filhos?
As acções devem ser tomadas em função dos indicadores! A referida escola funcionou já no ano transacto com 7 turmas, 6 em duplo e apenas uma em normal, este ano está funcionar com 8 turmas, 4 salas, todas em regime duplo.
As matrículas são efectuadas até ao final do ano lectivo transacto, então qual a razão de só agora se estarem a realizar inquéritos? Andam todos distraídos?
A Câmara quando aprova novos loteamentos não sabe que eles se destinam a pessoas? Não sabe a Câmara que esses novos moradores têm filhos, os quais precisam de escolas?
Os contentores (monoblocos modulares), são apenas para os alunos do Monte Novo ou para as restantes escolas do concelho que também se encontram a funcionar em duplo?
Escola da Restauração, 10 turmas, 8 em duplo e 2 em normal, Valbom, 5 turmas, 3 em normal e 2 em duplo, Samouco, 6 turmas, 2 em normal, 4 em duplo, S. Francisco, 5 turmas, 3 em normal, duas em duplo, resta o Passil, a única onde tudo funciona em normal.
Já para não falar na EB2,3, D. Manuel I, 6 contentores já colocados! No próximo ano fazem um 1º andar de contentores?
Está tudo bem em Alcochete!
luiz batista
Meu caro Luiz, não digo que não tenha razão em determinados pontos, no entanto, sem fugir à questão.
No meu tempo de estudante na antiga escola preparatória D.Manuel I no Valbom, onde está instalado o Centro de Estágio (Albergue), também os alunos tinham as suas aulas em contentores, com muito menos condições que hoje, é possivél.
Respondendo directamente à sua questão.
Já se questionou porque razão só agora foi desbloqueados os projectos pelo estado?
Claro que dirá que é tudo campanha, mas, por parte do PS.
No entanto, concordo que deveria-se ter arranjado outras soluções atempadamente, assim evitaria todo este reboliço inicial de ano lectivo.
Em relação à futura candidata´a vereadora da educação, nessa dita entrevista, o que disse não foi o que opina, mas sim para futuro.
um abraço
Srs. Melos, quanto à mania da perseguição, só lhes posso dizer: 3 comprimidos 3 x ao dia e muito repouso. Olhem que que isso de tentar escrever sem erros ortográficos está a dar cabo da vossa saúde.
Caro Miguel:
Se de perseguição falais
muito tendes que contar,
dos jornais ás televisões,
quantos mais calais?
Desta doeça mental
onde tudo se confunde,
escutai o país,
a ver se aprendeis.
Mas que sorte hoje ter
a doença combater,
sem genéricos e comparticipações,
neste país de glotões...
Correcção queria dizer:
neste país de glutões...
ERRO (glotões)
Estou comovido com a qualidade literária do poema do Sr. Melo. Contudo, a pergunta que se impõe é:
MAS AFINAL, O QUE FEZ ESTE EXECUTIVO CAMARÁRIO?
Caro Miguel,
Não sendo do (PS), posso dizer-lhe que não tivesse o anterior executivo camarário efectuado obras de fundo nas escolas do "Plano Centenário" e teríamos as nossas crianças a levar um banco de casa para poderem ir à escola!
Durante o anterior mandato foram renovadas as redes de água e electricidade, colocadas vedações novas, substituídas portas e janelas e colocados estores, foram pintadas e foi adquirido mobiliário novo e moderno!
Com qualquer força diferente destes comunistas incompetentes o parque escolar não teria chegado ao que chegou!
O "governo" Boieiro perdeu a Câmara por trocar uma escola por um edifício de duvidoso gosto, na Av. das Palmeiras. Pode ser que o espartilhar da escola do Monte Novo, seja o mote para a queda da (CDU) em Alcochete, por vezes a história repete-se!
Esta “gente” não pode lá ficar!
Pois é, por issi mesmo eu venho alertando os munícipes de Alcochete, daquilo que a direita é capaz de fazer...
Vasta ver os lugares que foram criados na sociedade do concelho, de forma a terem voz, para chegar ao objectivo.
Sr. luis, tem razão. E já agora, gostaria de lembrar que ao edifício de gosto duvidoso que referiu, chamam os Alcochetanos, e bem, "mamarracho".
O tal "mamarracho", no Moisém, foi um dos maiores crimes levados a cabo em Alcochete durante o longo consulado do sr. Boieiro.
Ver do mar tão degradante espectáculo causa vómitos.
Depende daquele que esteja enjoado!
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