A candidata pelo Partido Comunista à vereação da Câmara Municipal de Alcochete, Susana Custódio, senhora que não tenho a certeza de conhecer, escreveu na edição de 04-09-09 do Jornal do Montijo um artigo de opinião intitulado "Depois do Pão a Educação" que me permito comentar.
A dado passo do texto, pode ler-se: «Na Carta Educativa podemos conhecer quais as acções e projectos propostos com o objectivo de proporcionar a todos as condições de acesso à educação em espaços e equipamentos dignos...». Logo a seguir fala daquilo que chama "Projectos Estruturantes", enumerando-os exaustivamente. E conclui: «A realização destas intervenções está prevista para um período de tempo que se estende até 2015» (negrito meu). Claro que até à data nada foi feito, pois se o fosse, a militante comunista faria de tal facto uma bandeira.
Mais à frente, a articulista engendra o discurso desta maneira: «A Câmara Municipal de Alcochete desenvolveu já todo um trabalho no sentido de criar as condições necessárias para dotar, nos primeiros anos do próximo mandato, o concelho com novos estabelecimentos de ensino...» (negrito meu), passando ela de imediato a discriminá-los. Por fim, a conclusão triunfal: «Desta forma concretizam-se alguns dos principais objectivos indicados na Carta Educativa...» (negrito meu). Mas eu pergunto: "concretizam-se"? Não estou a perceber esta forma verbal no tempo presente do modo indicativo a expressar assim tanta certeza, quando todas «...as acções e projectos...» se enviam para o futuro.
Eis como, através de uma mistificação discursiva habilmente tramada, o leitor menos prevenido fica com a impressão de que a Câmara fez tudo quando não fez nada.
A dado passo do texto, pode ler-se: «Na Carta Educativa podemos conhecer quais as acções e projectos propostos com o objectivo de proporcionar a todos as condições de acesso à educação em espaços e equipamentos dignos...». Logo a seguir fala daquilo que chama "Projectos Estruturantes", enumerando-os exaustivamente. E conclui: «A realização destas intervenções está prevista para um período de tempo que se estende até 2015» (negrito meu). Claro que até à data nada foi feito, pois se o fosse, a militante comunista faria de tal facto uma bandeira.
Mais à frente, a articulista engendra o discurso desta maneira: «A Câmara Municipal de Alcochete desenvolveu já todo um trabalho no sentido de criar as condições necessárias para dotar, nos primeiros anos do próximo mandato, o concelho com novos estabelecimentos de ensino...» (negrito meu), passando ela de imediato a discriminá-los. Por fim, a conclusão triunfal: «Desta forma concretizam-se alguns dos principais objectivos indicados na Carta Educativa...» (negrito meu). Mas eu pergunto: "concretizam-se"? Não estou a perceber esta forma verbal no tempo presente do modo indicativo a expressar assim tanta certeza, quando todas «...as acções e projectos...» se enviam para o futuro.
Eis como, através de uma mistificação discursiva habilmente tramada, o leitor menos prevenido fica com a impressão de que a Câmara fez tudo quando não fez nada.
6 comentários:
Claro que sim....!
Os contentores estão a chegar!
De facto, a frase "Ruptura e Mudança"(PCP) é inteiramente aplicável a Alcochete!
Que venha agora, se não, serão mais quatro anos de marasmo e incompetência.
luiz batista
Caros condóminos:
Recebi à momentos uma notícia que chegou a Alcochete, mais concretamente ao Jornal de Alcochete.
Este Jornal, desde o 1 de Setembro que não deixa entrar nas suas instalações duas funcionárias com vínculo contratual.
Mes caros senhores, o que têm a dizer disto, não conseguir saber mais sobre o assunto.
Caro Melo:
Elas nao devem ter cartao do PCP!
Caro Sérgio:
Numa semana, onde a interferência política tem manifestado a sua forma de calar a imprensa, este caso deixa muita suspeição no ar.
Neste caso, em Alcochete, nada tem a ver com o P.C.P, como referncia.
Estas funcionárias estão a pagar erros da política afecta a outras forças.
Se num passado recente, todos defendemos públicamente um acto entrecidadãos que foi transformado num caso político.
Nste caso, para além de político, pôs em risco e no desemprego mais duas famílias, que colocam em risco as suas próprias subsistência.
Até pode ir o bom senso num país de decadência política?
Se os próprios politicos querem governar o pís com maiorias, para instrumentalizar o país aos seus interesses.
Um bem hajá
Derivará de algum princípio universal a ideia de que, em política, para fazer algo a favor dos outros, tenho que os enganar à partida?
Se penso que só posso atingir os meus objectivos enganando os outros, não só nada faço a favor da minha remição como ser humano, mas também, cada vez mais, vou ficando um verme desprezível.
O senhor Sergio Silva é um provocador compulsivo...depois os outros são os maus...e vocês os coitadinhos!
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