12 abril 2006

Quis dizer isto


Leonardo Boff ou a revolução comunista disfarçada de palavra de Deus.

Um visitante deste blog, devidamente identificado, enviou-me o seguinte e-mail: «Caro amigo (perdoe a familiaridade), pode explicar-me o que pretende vincar com o seu artigo "A Igreja"? Confesso que não consegui perceber. Um abraço».
Na volta do correio, dei a seguinte resposta: «Amigo X, no texto "A Igreja" quis dizer que, subjectivamente, São Francisco de Assis não queria o mundo que hoje nos cerca, mas objectivamente ele deu o seu contributo para isso, uma vez que o movimento franciscano tem pontos comuns com o Gnosticismo, raiz remota de todos os esquerdismos actuais.
O grande Papa Inocêncio III viu isso. Ao mesmo tempo que ele combatia os gnósticos Albigenses, deu uma permissão mais ou menos estratégica ao movimento de São Francisco para o controlar através da figura deste, não acontecesse morrer um mal e nascer logo outro.
A Igreja aprendeu a lição do séc. XIII, sendo muito mais cautelosa com a Teologia da Libertação que recebe "bons" contributos do marxismo, filosofia do comunismo».

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