29 agosto 2013

Alcochete: Razões para Mudar


Aproximam-se as Autárquicas 2013. É tempo, portanto, de fazer um balanço do que tem sido a gestão CDU na Câmara Municipal de Alcochete (CMA) e comparar o que se fez com aquilo que foi prometido no seu compromisso eleitoral para o mandato de 2009/13.
Efectivamente muito se prometeu e pouco se realizou durante os últimos quatro anos. Um rol interminável por cumprir. Apresentaram-se três eixos estratégicos, contendo cada um deles “montes” de objectivos operacionais, em relação aos quais infelizmente muito pouco se concretizou. A grande maioria das promessas ficaram pelo “papel”, como facilmente se comprova se olharmos agora para o manifesto eleitoral comunista então proposto em 2009.
Mas o que se torna de facto preocupante aos dias de hoje é a situação económica e financeira da CMA. Inegavelmente calamitosa. Por força de uma gestão que funciona por impulsos avulsos e sem estratégia, onde a fidelidade partidária e a subordinação a critérios político-ideológicos prevalecem. Com graves repercussões para o desenvolvimento de Alcochete.
O modelo de gestão comunista, assente na tal “tradição de esquerda”, há excessivo tempo no poder, tornou-se num modelo muito político, pouco exigente, sem uma visão coerente de futuro, baseado em decisões lentas e de muito duvidosa qualidade.
Fruto da sua acção, tem-se verificado uma enorme cedência à pressão imobiliária em excelentes áreas rurais; permitiram-se loteamentos a mais, alguns “autênticos bairros fantasmas”; cresceram as zonas degradadas; manteve-se uma rede viária desregulada e mal tratada; instalou-se a degradação paisagistica em torno de equipamentos públicos importantes; persiste a inexistência de políticas de apoio ao fomento da actividade económica e atracção de investimento; observa-se a ausência de cooperação e aproveitamento de sinergias com o munícipio vizinho do Montijo, ambos de “costas voltadas um para o outro”; perpetua-se uma permanente hostilização relativamente ao Governo Central, a qual se traduz em maior dificuldade na adesão aos diferentes programas do QREN e, por último, o mais grave, foi criada no decurso deste mandato a maior dívida que o município jamais teve desde os tempos da Restauração.
Tudo isto mostra à saciedade a incompetência e a gritante incapacidade do actual executivo, cujo modo de comunicação e marketing político radica essencialmente na táctica do “beijinho e do abraço”, nomeadamente à população mais idosa.
Na realidade, a situação financeira da CMA apresenta-se deplorável. Numa contínua agonia em que o endividamento e o pagamento adiado “não se sabe para quando” são a prática corrente. Onde o desequilíbrio estrutural, seja no tocante aos compromissos assumidos, seja no âmbito dos recursos humanos ou na organização dos serviços municipais (a rever em breve por imperativo da Lei), é por demais evidente e a razão primeira do colapso das suas contas.
Assim, em síntese, condicionada por compromissos e alianças de natureza partidária, a vereação CDU, suportada na Assembleia Municipal por uma base maioritária cujo objectivo incide apenas no mero combate ao Governo Central, tornou-se impotente para “dar a volta ao texto” e incapaz de desenvolver políticas de gestão responsavelmente sustentáveis.
É este estado de coisas que é importante mudar. Até porque Alcochete tem futuro.
Tem futuro com o PSD, não com o PS, do qual nem vale a pena falar porque com ele já todos sabemos o que “a casa gasta” e que o “dinheiro é para gastar à tripa forra”.
A tarefa de assegurar governabilidade à autarquia afigura-se ciclópica. Num tempo em que a incerteza e a turbulência não permitem entrar pelo caminho da demagogia e das falsas promessas. Porém, com destreza, discernimento, uma distinta visão do mundo e sem cedências a “grupos de interesses instalados”, o PSD tem condições para encontrar soluções inovadoras para os problemas que afectam a nossa comunidade, independentemente do que pode vir a encontar “debaixo do tapete”.
Ao longo do seu percurso, o PSD tem tido normalmente a responsabilidade histórica de corrigir os desvarios e desmandos dos outros. Poderá ser assim também agora em Alcochete.
No seu projecto político, a educação, como a primeira garantia dos direitos individuais de cidadania, terá certamente um enfoque especial. O ambiente e urbanismo configuram uma outra das suas prioridades porquanto representam um domínio relevante para o quotidiano dos cidadãos. E a situação sócio-económica da CMA exige um diferente paradigma de gestão, mais eficiente, transparente e rigoroso. Igualmente, a recusa em propagandear a realização da grande obra pública e outras iniciativas que depois “não passam do “papel” constitui um propósito a ter em conta.
As propostas do PSD para Alcochete serão sempre propostas exequíveis e de verdade.
Decorridos trinta e nove anos de vida em Democracia, revela-se necessário assumir a diferença e mostrar que o PSD é uma alternativa com programa, ideias e pessoas capazes. Com responsabilidade na actuação e sinceridade na palavra, a Dra Rosário Prates e a sua equipa saberão estar à altura caso Alcochete lhes queira conceder uma oportunidade.
O nosso município vive hoje um dos maiores desafios da sua história recente. Por isso, é incontornável mudar se quiser vir a ter um futuro mais promissor. As Autárquicas estão aí...

26 agosto 2013

ALCOCHETE. ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS 2013 (3)



Falta cerca de um mês para se realizarem as primeiras eleições em Portugal no período de tutela da “troika” e após a gestão ruinosa socialista. Estas eleições revestem-se de importância para a estabilidade da sociedade e serão a prova do bom rumo que o país tem tido, apesar dos mares tumultuosos que têm surgido.

Importa relevar que estas são eleições de componente local e é sob esse prisma que as mesmas têm que ser analisadas em especial num concelho como Alcochete, onde o “forró” da gestão autárquica continua a ser uma realidade dos tempos antigos dos “sovietes”, que aparentemente mandavam alguma coisa. Os tempos agora são outros e exige-se maior transparência no uso dos recursos disponíveis.

Vive-se uma aparente anestesia coletiva após o período das Festas do Barrete Verde e das Salinas, porque a população tem-se alheado dos verdadeiros valores da política local; este status é da responsabilidade total das forças políticas mas muito conveniente a quem está no poder, porque mascara desse modo as suas incompetências e irresponsabilidades enquanto políticos e gestores.

Uma pequena nota, para a falta de sensatez e de respeito dos dirigentes socialistas (já é hábito) quebrarem uma tradição: durante as festas e corridas de toiros não é comum ocorrerem atos mediáticos de campanha eleitoral. As ações só empobrecerem os seus atores. Aqueles foram os mais visíveis, mas não podemos deixar de referir que uma candidatura composta por um conjunto de miseráveis e cobardes na política, não foram capazes de assumir uma candidatura como partido, andaram a passear-se junto da charanga e de outros eventos com lenços ao pescoço.

Senhoras e senhores, que querem ter responsabilidades na política saibam ser dignos dos cargos que eventualmente venham a ser eleitos. Tudo que fizerem de outro modo favorece a força política maioritária no poder autárquico até à data. 

Entramos na reta final do combate difícil que se avizinha. Em todo este período estamos certos que o grupo de candidatos que integram as listas do PSD, que têm mantido um comportamento discreto e responsável assim permanecerão, porque os valores e o respeito pelas pessoas assim o exige. Tal como tem ocorrido no país os homens e mulheres do PSD saberão marcar a diferença; desenganem-se aqueles que pensam que por Alcochete acontecem fenómenos de falsos independentes que fugiram do partido para ir concorrer noutros locais.

A pouco tempo do ato eleitoral a unidade e coesão de todos é fundamental para derrotar uma candidatura dita comunista que de conteúdo pouco ou nada acrescenta, para além do seu próprio comodismo; derrotar uma candidatura socialista onde proliferam os maus exemplos de atividades importadas de outros concelhos e derrotar uma pseudocandidatura na qual apenas sobressai uma personalidade simpática das gentes de Alcochete, porque a sustentabilidade da mesma é constituída por gente que nem organização partidária - funcional consegue implementar.

Estamos cientes que após o dia 29 um ciclo novo se abrirá e para que tal aconteça é imperioso que os militantes e simpatizantes do PSD estejam conscientes das suas responsabilidades e não temam defender as suas (nossas) convicções no combate “boca a boca” que urge empreender. Está nas nossas mãos darmos um futuro melhor aos cidadãos de Alcochete.