29 agosto 2009

Luis Franco e a CDU aumentaram a Água em Alcochete

Em junho de 2008, a facturação do consumo doméstico de água em Alcochete passou a ser feito mensalmente, até aqui era de dois em dois meses.
Este facto só por si não constituiria notícia, mas, adjacente a este, e após delicada verificação de todas as facturas do ano, concluí que, devido à facturação mensal das taxas de saneamento e residuos sólidos, a factura ficou mais cara em cerca de 50%.
A título de exemplo, um utente que pagava 12 euros de dois em dois meses passou a pagar os mesmos 12 euros mensalmente (em média).
Para juntar a esta situação, ainda veio mais uma taxa por "imposição legal", a chamada taxa de recursos hídricos.
Desta forma, só posso tirar uma conclusão, a CDU aumentou a Água em Alcochete.
O que têm os candidatos à Câmara Municipal a dizer sobre esta situação?

6 comentários:

  1. Antes que, mediante um acto de prestidigitação, lhes levem a sede do município para outro lado (não estou a inventar nada, as propostas constam de documentos oficiosos), é bom que os habitantes de Alcochete pensem, proponham e imponham aos seus eleitos soluções para emagrecer o despesismo municipal.
    Raríssimos serão os residentes que hoje recebem da sua autarquia a justa contrapartida pelo que lhe pagam anualmente em impostos (muito perto de um salário mínimo por ano e por residente, conforme estatísticas publicadas pelo INE).
    Como as receitas do imobiliário baixaram significativamente – em Alcochete representavam quase metade da receita municipal – para continuar a alimentar o monstro será necessário arranjar dinheiro em fontes alternativas.
    Porque ninguém pode prescindir deles, os serviços básicos (água, esgotos e lixo) serão sempre uma importante tábua de salvação. Há muito que o são, um pouco por todo o país, sem que a maioria dos cidadãos repare nos aumentos brutais de preços e nos artifícios usados para os impor.
    Para os cidadãos deste concelho não terem mais surpresas desagradáveis, terão de forçar os seus autarcas a cortar nas despesas. Menos câmara e melhor câmara parece-me ser a única solução viável no estado actual da economia na região, no país, na Europa e no mundo.
    As perguntas que deixo à consideração geral são as seguintes:
    1. Se aparecesse por aí um(a) candidato(a) com os pés bem assentes na terra, jurando que, até ao final do mandato, reduziria o pessoal e as despesas de funcionamento da autarquia a metade, o(a) leitor(a) votaria nele(a)?
    2. Crê que esse(a) candidato(a) teria possibilidades de ganhar eleições locais num concelho onde se alcançam maiorias com 3000 votos e cerca de 1500 pessoas dependem, directa ou indirectamente, do monstro municipal?

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  2. Correndo o risco de ser "politicamente incorrecto", não posso manifestar-me sobre o preço da àgua em Alcochete, que pago como qualquer munícipe, porque não conheço o custo que a mesma tem para a autarquia. Como penso que as autarquias não devem subsidiar a água, julgo que o que terá que ser feito é explicar se a cenda da água dá lucro ou prejuizo à CMA.
    As autarquias actualmente tem fontes de receita muito diversificadas e tendem a ser grandes empregadores em todos os concelhos. Mais importante que reduzir o seu tamanho julgo que seria uma melhor prestação se serviços, em volume e qualidade.

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  3. Pois!

    Mas o emprego camarário é que dá votos...!
    Se cada família tiver um membro funcionário da câmara, vejam a quantidade de votos que isso representa.
    Os votos dos que já lá estão e os dos que estão na fila....
    Tanta gente para tão pouca produção.
    De facto assim não há dinheiro que chegue.
    O MONSTRO já está adulto.

    luiz batista

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  4. Caro Luiz:

    Achei curioso o seu comentário em relação às familias que dependem da Câmara para sobreviver neste país de miséria.
    No entanto, o senhor não sabe o que é um operário da autarquico!
    Será que, ser funcionário autarquico è menos digno que um outro trabalhador?
    Pois o senhor não sabe do que fala
    porque!
    Pois gostava de ver o senhor ou muitos que pensão da mesma forma, a trabalharem numa autarquia, não nos escritórios, sim na rua.
    Quer o senhor dizer, que produção tem dado ao país os políticos que têm passado pelos vários governos?
    Sim, têm dado muito a ganhar aos amigos...
    Enquanto que o povo, esse, é sempre quem paga as favas.
    fico por aqui...

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  5. Caro Melo,

    Claro que não são as pessoas ou melhor os trabalhadores municipais que estão em causa, mas sim a forma como certos lugares são arranjados e distribuidos.
    Também sei e reconheço que Alcochete não tem o exclusivo de tal prática.
    Para que haja bons trabalhadores é necessário haver quem saiba mandar.
    Já que estamos a falar de água quando é que teremos cá na terra água de qualidade sem o cheiro e a cor acastanhada que frequentemente apresenta???
    Já que a temos de pagar!

    luiz batista

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  6. Pois esse é sem dúvida um grande problema, não ajá dúvida nenhuma.

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