13 março 2006

E ninguém protesta?

Acabo de receber um e-mail de amigo meu. Pelo interesse público de que o mesmo se reveste, passo a transcrevê-lo: «João, fui ontem a Alcochete deliciar-me com um arroz de lampreia no Al-Foz, a queimar as parcas algibeiras. Mas de truz, menino, de truz! Agora como já não ia aí há uns tempos, de repente topo-me numa rotunda e já não sabia por onde seguir. O pior foi no regresso: chego à mesma dita rotunda e deparo com sentido proibido que me faz entrar num parque de estacionamento, sair do mesmo, dar a volta a mais uma rotunda, para retomar o sentido de casa. Quem foi o "inteligente" a conceber tal aberração? E ninguém protesta? Um abraço amigo» sic.

6 comentários:

  1. Será q o ucraniana e o cabo-verdiano, o mestre-de-obras e o empreiteiro, o engenheiro e o arquitecto, o chefe de divisão e o director de serviços, mais o vereador e o Presidente (vai com maiúscula e tudo!), ninguém, mas mesmo ninguém, tenha olhos de ver? Estão lá, os olhos, simplesmente a decorar as órbitas? Meninos: é obra!

    António

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  2. Já tinha escrito sobre isto aqui: http://praiadosmoinhos.blogspot.com/2006/03/aviso-e-recomendao.html
    Ontem à noite sucedeu-me o que esperava, mais dia menos dia: fiquei frente-a-frente com uma automobilista que se esteve nas tintas para o sinal de sentido proibido e entrou na rotunda.

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  3. Por amor de Deus, tudo isto é surrealista!

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  4. E reparem bem, mesmo lendo os sinais com cuidado há contradições - há um "proibido voltar à esquerda" de quem sai da fábrica "cork e não sei o quê" para um sentido que se pode usar - em direcção ao novo espaço comercial!
    É de engenheiro, menino...

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  5. Como agora é moda, o melhor é convocar uma reunião descentralizada da edilidade para o parque de estacionamento do supermercado. De outro modo eles nunca saberão que o caso existe...

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  6. É simplesmente o novo-riquismo dos fundos comunitários. Como o dinheiro não é deles...

    António

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