31 outubro 2009

Novo Romance Controverso de Saramago (Caim)

Ao fim de vinte anos, sensivelmente volvidos, após o lancamento do livro do"Evangelho Segundo de Jesus Cristo", eis que o prémio nobel da literatura lanca um novo e polémico romance onde é invocado uma vez mais a Bíblia, com a sua nova publicação de o (Caim).
Durante as últimas semanas, muitas foram as trocas de galhardetes, entre o autor e representantes da aIgreja, que repudiou pelo facto, mais graves foi, algumas opiniões (comentários menos racionais) de alguns políticos portugueses, em que aconselhavam ao autor a renunciar a sua própria nacionalidade...

" A história dos homens é a história dos seus desentendimentos com Deus, nem ele nos entende a nós, nem nós o entendemos a ele".

Pólemicas à parte, é de congratular o autor pelo sucesso do livro, que em apenas dez dias vendeu para cima de 80.000 exemplares em Portugal. Também já se encontra à venda em Espanha e Brasil, brevemente será lançado em Itália.
Aconcelho a leitura deste romance (Caim), a todos os e não crentes, para retirar as devidas ilações sobre o romance, deixo uma frase do livro:

"Pela fé, Abel ofereceu a Deus um sacrifício melhor do que Caim. por causa da sua fé, Deus considerou-o seu amigo e aceitou com agrado as suas ofertas. E é pela fé que Abel, embora tenha morrido, ainda fala.".
(Hebreus, 11,4)

Depois da tempestade…eis que chega a…abundância!

No passado dia 23 do mês de Outubro, os órgãos autárquicos do Município de Alcochete tomaram posse no edifício dos Paços do Concelho desta vila numa cerimónia oficial para instalação do executivo da edilidade, assim como, da Assembleia Municipal para os próximos 4 anos.
Lamenta-se no entanto, que esta noticia quando relatada pelo sítio oficial do Município, não contemple uma alusão sequer aos discursos proferidos tanto pelo PS como pelo PSD. Estou convicto que, num estado democrático como aquele em que estamos inseridos, seria oportuno e sobretudo elegante constar pelo menos a síntese dos respectivos discursos. Valha-nos as fotografias.
Executivo empossado, chegou a hora da distribuição dos pelouros pela vereação e o dia escolhido para o efeito foi o passado dia 28. Esta acção decorreu na primeira reunião de Câmara e pasme-se, quando durante 4 anos este executivo CDU sustenta a sua falta de capacidade de investimento, a sua inércia e a sua inoperacionalidade, nos problemas financeiros da autarquia, decide apresentar uma proposta para colocar a tempo inteiro exactamente os 4 vereadores eleitos! Não me parece de facto uma atitude correcta atendendo à conjuntura socio-económica que atravessamos no Pais e no Mundo e sobretudo, tendo em consideração que a situação financeira da Câmara não é a melhor, a afixação de mais um vereador a tempo inteiro é lesiva para os cofres da autarquia, dado o aumento substancial dos encargos decorrentes da nova situação remuneratória. Considero também, que o volume de trabalho desta Câmara Municipal não justifica a permanência de quatro vereadores a tempo inteiro. No entanto, quero realçar que não pretendo com esta opinião, fazer qualquer juízo de valor sobre a competência do vereador em causa.
Também por estas razões os vereadores do PS votaram contra a proposta do Presidente da Câmara.
Provavelmente, muitos de vós não tendes noção dos valores a que me refiro, por isso aconselho a visitarem este link e retirem as vossas próprias conclusões:

http://www.dgaa.pt/pdf/Vencimentos_dos_eleitos_Municipios_2009.pdf


A vila de Alcochete está abrangida pela coluna cujo número de eleitores é mais de 10 mil e menos de 40 mil.

Pretende-se desta forma responsável e construtiva, estar atento aos inúmeros problemas que acercam a nossa vila. O objectivo é apenas um, com determinação e entusiasmo, desenvolver um trabalho que seja benéfico para Alcochete continuando a contribuir para o desenvolvimento desta nossa terra e da qualidade de vida de todos os que aqui residem. E neste capítulo…podem contar comigo!

28 outubro 2009

Análise ao texto de 14 de Outubro de 2009

Caros condóminos e visitantes do Praia dos Moinhos, no passado dia 14 de Outubro de 2009, Fernando Pinto, fazia a seguinte análise, ao acto eleitoral Autárquico (...).
Para lerem na íntegra este texto, tenham a amabilidade, meus caros visitantes, de se deslocarem ao meu blogue, que fica mais a baixo, do vosso lado esquerdo do monitor, onde diz: C/Temas locais (Angelo Melo).
Por tudo o que consta no texto, eu, como muitos outros cidadãos, munícipes e votantes nos actuais eleitos, temos o direito à indignação e demonstrar o nosso repúdio pela forma menos sóbria, com que, produziu o seu texto...
Este sentimento é corroborado por dezenas de munícipes do concelho, que junto de mim têm manifestado a sua total indignação.

BEM HAJAM

A todos os leitores e condóminos apresento as minhas desculpas pelo facto de não estar a ter participação activa neste espaço, tal se deve sómente à falta de tempo, em breve espero encontrar essa disponibilidade.

27 outubro 2009

"Limpar Portugal"

Existe neste momento em Portugal um grupo criado, para levar a cabo uma excelente iniciativa a decorrer no próximo dia 20 de Março de 2010, que visa a limpeza das florestas portuguesas de lixeiras.
Esta iniciativa assenta no voluntariado, portanto aqui fica o link para quem estiver interessado em participar:
http://limparportugal.ning.com

26 outubro 2009

Estrada Perigosa!

Gostaria de dar ênfase a um comentário publicado na plataforma autarquias.org pela Sra. Rute Madeira, que aborda a questão da Rua das Laranjeiras (liga o Minipreço ao Intermarche).
Esta rua não dispõe de passeios, nem passadeiras e como se trata de uma artéria que liga duas zonas comerciais tem elevado tráfego.
Os automobilistas raramente cumprem o código da estrada ultrapassando largamente o limite de velocidade (50km/h).
Era imperioso a colocação de bandas sonoras, duas passadeiras e a construção de passeios dos dois lados da via.
Qualquer dia ainda ocorre um acidente grave!

24 outubro 2009

Pequena Resenha Histórica do Vulcanense F.C

O Vulcanense Futebol Clube de Alcochete, foi fundado a 10 de Junho de 1962, no entanto, o seu aparecimento remonta, muitos anos antes. O clube, que, inicialmente se chamava Futebol Clube Vulcanense de Alcochete, este foi o nome atribuido aquando da sua implantação.
Este clube nasceu, porque um grupo de jovens (naquela época), desejavam participar no torneio de futebol. Segundo alguns relatos de antigos fundadores, que afirmam, "terem feito um peditório para a compra de equipamentos e bola", a primeira sede era então na Taberna da (Ti Aurora), o seu filho também fazia parte deste grupo de jovens que, aliás guarda o primeiro troféu conquistado pelo clube no ano de 1958/1959.
O nome atribuido ao clube, após muito inexistente consenso, fora então de Futebol Clube Vulcanense, que deriva de Vulcão e Vulcanização, (vulcanizense/vulcaonense), sendo a última a melhor das hipóteses (segundo o meu ponto de vista de conhecimento em torno daquele clube).
O primeiro logótipo (quadro pintado a óleo pelo José A. Serra), anos antes deste, partir para a guerra colonial, era completamente diferente do actual, onde se podia ver os castelos por cima do logótipo, sendo o fundo em amarelo com traços em verde.
Os primeiros equipamentos a serem comprados para o clube foram:
Camisola branca com uma lista preta na diagonal, como usava o (Vasco da Gama do Brasil), e calções também da mesma cor, o verde e o amarelo fazem parte como cores obrigatórias do clube.
Após a mudança de intalações para a actual sede, sita na rua da Liberdade, Valbom Alcochete, foram alterados os estatutos, onde foi atrubuído o nome de Vulcanense Futebol Clube, que permanece até aos dias de hoje.
Nos dias que correm, este clube é conhecido pelos seus adversários como o Vulcão, que significa, força, determinação, garra, reverencia e atitude, daí talvez a sua influência da erupção do Vulcão dos capelinhos nos Açores, para uns é a junção das duas palavras (Vulcão/Vulcanização), talvez também, pela implantação da FIRESTONE no concelho.
O atletismo teve grande relevo no clube após o 25 de Abril, sendo esta uma das mais ecléticas até há década de oitenta. Muitas outras modalidades foram aparecendo no clube:
Atletismo, Andebol, Karaté, Futebol, Futsal, Xadrez, Mushing, Colombofilia, Ginástica de Manutenção, Campismo e Caravanismo, Cicloturismo, Pentatlo Moderno e Ténis de campo.
Actualmente o clube mantem actividade das seguintes modalidades:
Andebol, Ténis de Campo, Cicloturismo, Karaté, modalidades estas federadas.
Os órgãos sociais do clube são por sufrágio, em que os sócios elegem os três órgãos, direcção, concelho fiscal e assembleia geral, os mandatos são bianuais.

O Vulcanense Futebol Clube de Alcochete é o Clube do concelho mais eclético, também pela sua divercidade de modalidades desportivas praticadas.
Futuramente trarei a este espaço um texto, como nasceu (em síntese) o andebol no clube e no concelho de Alcochete.

23 outubro 2009

Plataforma autarquias.org

Foi criada uma plataforma a partir da qual os cidadãos podem alertar os municípios para as mais variadas situações, desde o lixo na via pública, postes de iluminação que não funcionam, buracos na via pública, equipamentos danificados e outro tipo de problemas que os municípios muitas vezes não têm conhecimento.

Os cidadãos podem acompanhar as respostas das autarquias aos alertas apresentados por outros cidadãos, como também participarem nesses mesmos alertas adicionando comentários.

www.autarquias.org permite a criação de debates de cidadãos que pretendem discutir assuntos que lhes parecem pertinentes com outros cidadãos e com o próprio município ou questionar a autarquia sobre um assunto do interesse de todo o município.

21 outubro 2009

"INFORMAÇÃO SOBRE GRIPE A(H1N1)"

O vírus da gripe A(H1N1), é transmissível entre os seres humanos. Os sintomas de infecção são normalmente semelhantes aos provocados pela Gripe Sazonal:
Febre
Sintomas respiratórios (tosse, nariz entupido).
Dor de garganta
Possibilidade de ocorência de outros sintomas:
- Dores corporais ou musculares:
- Dor de cabeça:
- Arrepios:
- Vómitos ou diarreia ( embora não sendo típico na gripe sazonal, têm sido verificados em alguns dos casos recentemente).

O modo de transmissão do novo vírus da Gripe A(H1N1), é idêntico ao da Gripe Sazonal.

O vírus transmite-se de pessoa para pessoa através de gotículas libertadas quando uma pessoa fala, tosse ou espirra.

Os contactos mais próximos com uma pessoa infectada podem representar, por isso, uma situação de risco.

O tempo que decorre entre o momento em que uma pessoa é infectada e o aparecimento dos primeiros sintomas, podem variar entre 1 a 7 dias.

Para evitar a propagação do vírus, limite o contacto com outras pessoas.
Cubra a boca e o nariz quando espirra ou tosse, usando um lenço de papel; ou um braço, nunca as mãos!
Utilize lenços de papel uma única vez e coloque-os de imediato no lixo.
Lave frequentemente as mãos com àgua e sabão, em especial após tossir ou espirrar.
Previne a sua Saúde e a dos outros.
Fonte: Plano de contigência à comunidade do (Instituto Politécnico de Setúbal)

Sugestão de Jornal Online!

Foi me sugerido pelo nosso visitante José Fugassa, o seguinte site onde poderá ser consultada toda a informação sobre impostos:

www.impostospress.net

20 outubro 2009

Arco Ribeirinho Sul



Foi aprovado em Conselho de Ministros o projecto do Arco Ribeirinho Sul, projecto este que visa o desenvolvimento dos concelhos da Margem Sul do Tejo, compreendidos entre Almada e Alcochete.
Gostaria de vos deixar, de uma forma sucinta, os seus pontos principais:

Actividades económicas – deslocalização de algumas actividades económicas existentes, manutenção das actividades com maior potencial de desenvolvimento e instalação de outras compatíveis com as novas vocações destes territórios e geradoras de emprego qualificado, designadamente de apoio ao novo aeroporto, à plataforma do Poceirão e ligadas ao rio/mar e ao turismo/lazer;
Equipamento – dotação de equipamentos-âncora, e a instalação de equipamentos colectivos nos domínios fundamentais, quer da educação, da saúde, do desporto e da cultura;
Mobilidade e acessibilidades – estabelecimento de uma nova rede de acessibilidades, implementação de soluções de transporte colectivo, criação de condições de circulação com prioridade à circulação pedonal e ciclável, assim como a adaptação do espaço público que assegure a facilidade de deslocação a cidadãos com mobilidade reduzida;
Ambiente e paisagem – requalificação da frente ribeirinha e valorização da relação com o rio Tejo e desenvolvimento de uma estrutura verde que se integre num grande corredor ecológico do Arco Ribeirinho Sul;
Identidade e valores socioculturais – instalação de serviços ou equipamentos que assinalem e contribuam para a preservação da memória sobre o papel destes territórios e desenvolvimento de um plano de marketing territorial que promova a sua valorização.

Foi também aprovada a criação da Sociedade Arco Ribeirinho Sul, S. A., sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos, com um capital social de 5.000.000 de euros, que tem por objecto a coordenação global do Projecto do Arco Ribeirinho Sul e a execução do investimento a realizar naquele âmbito, nas áreas e nos termos definidos no respectivo Plano Estratégico.

Para execução das operações de requalificação urbanística e valorização que integram o projecto do Arco Ribeirinho Sul, a Arco Ribeirinho Sul, S. A., constituirá sociedades executoras locais, em parceria entre a sociedade gestora do projecto global, com uma participação no capital social correspondente a 60%, e cada município directamente envolvido na respectiva área de intervenção, com uma participação correspondente a 40%.

Este é um projecto que poderá ser interessante, assim o executivo da Câmara o entenda.

Para quem quiser poderá consultar o Documento Estratégico em:

AOS RESIDENTES E VISITANTES

Caros condóminos residentes e visitantes deste espaço aberto, que serve de alguma forma, para ser debatidos e comentados assuntos relacionados com o concelho de Alcochete.
No entanto, porque surgiu a oportunidade do actual administrador aceitar o repto lançado por Zeferino Boal, em alargar este espaço interventivo a outras pessoas do concelho.
Eu, ao aceitar este novo desafio, fi-lo convicto que, a minha participação fosse benéfica para todos os que visitam diáriamente este espaço, como também, para Alcochete.
Nunca escondi as minhas ideologias partidárias, em democracia, devemos respeitar ideologias, raças, religiões ou clubismo. Isso prova o respeito mútuo, maturidade, bom senso, muito embora possamos divergir opiniões.
Como cidadão e munícipe deste concelho, tentarei ser sempre frontal e honesto na abordagem dos temas, como sempre fiz até hoje, quer gostem ou não outros comentadores.
A terefa que fui incumbido, neste espaço público, veio aumentar a minha responsabilidade, no concelho trazendo mais uma voz interventiva ao Praia dos Moinhos.
Não deixarei de ser como sou, nem me irei amedrontar com ataques directos, desde que sejam dentro dos contextos, do próprio espaço. Terei o melhor gosto de partilhar as minhas experiencias com todos, em outras áreas, até aqui inexistentes.
Em nota final, quero deixar explicite que:
Este espaço tenta manter alguma pluralidade definida pela própria democracia, foi com esse espírito, que um dia foi criado, para ser, crítico, interventivo, informativo mas também regido com algum rigor e isenção.

19 outubro 2009

"MEMBROS DOS ÓRGÃOS AUTÁRQUICOS TOMAM POSSE ESTA SEMANA"

VÃO TOMAR POSSE OS NOVOS MEMBROS ELEITOS PARA A CÃMARA MUNICIPAL DE ALCOCHETE E ASSEMBLEIA MUNICIPAL, ACTO QUE TERÁ LUGAR NO EDIFÍCIO DOS PAÇOS DE CONCELHO EM ALCOCHETE, É NA PRÓXIMA SEXTA-FEIRA DIA 23 DE OUTUBRO DE 2009, CERIMÓNIA PÚBLICA QUE TERÁ INICIO MARCADO PELAS 21H00.
TOMARÃO POSSE PARA A CÃMARA MUNICIPAL DE ALCOCHETE, PARA ALÉM DO REELEITO PRESIDENTE LUÍS FRANCO, OS SEGUINTES VEREADORES DA (CDU), JOSÉ L. ALFÉLUA, SUSNA CUSTÓDIO, PAULO MACHADO E JORGE GIRO, TAMBÉM OS VEREADORES DO(PS), ANTÓNIO MADURO E JOSÉ NAVARRO.

TAMBÉM OS TRÊS TITULARES DOS MANDATOS DAS JUNTAS DE FREGUESIA VÃO TOMAR POSSE ESTA SEMANA, QUE COMEÇA:
JÁ NA PRÓXIMA TERÇA-FEIRA DIA 20 DE OUTUBRO PELAS 21H00 NA SEDE DA JUNTA DE FREGUESIA DE SÃO FRANCISCO, TOMAM POSSE OS MEMBROS ELEITOS, DEPOIS SEGUE-SE, NO DIA SEGUINTE, NA JUNTA DE FREGUESIA DO SAMOUCO, ACTO QUE TERÁ INICIO ÁS 21H00 NA SEDE LOCAL.
NO DIA 22 DE OUTUBRO DECORRERÁ A CERIMÓNIA DE TOMADA DE POSSE DOS MEMBROS DA JUNTA DE FREGUESIA DE ALCOCHETE PELAS 21H00.

TODOS OS MUNÍCIPES ESTÃO CONVIDADOS A ESTES ACTOS PÚBLICOS NAS RESPECTIVAS SEDES DE FREGUESIA, ONDE TOMARÃO POSSE OS MEMBROS ELEITOS, APÓS O ÚLTIMO SUFRÁGIO AUTÁRQUICO NO CONCELHO, PARA OS PRÓXIMOS QUATRO (4) ANOS, EM ALCOCHETE.

Novo Condómino

É com imenso prazer que anúncio que temos como novo condómino no Praia dos Moinhos, o senhor Ângelo Melo.
Como já foi afirmado anteriormente por Zeferino Boal, é nossa intenção reforçar o nosso painel de colaboradores com a maior abrangência possível.
Este é o espaço mais visitado de Alcochete com uma média de visitas que ronda as 200 pessoas por dia, portanto devem no nosso entender estar representadas TODAS as sensibilidades do Concelho.
Desejo as mais sinceras felicidades ao nosso novo membro e que traga até nós a sua visão de Alcochete.
Alcochete fica a ganhar!

Pequena resenha histórica de Alcochete

A ocupação humana do concelho de Alcochete remonta ao Paleolítico inferior, evidenciado por várias estações arqueológicas existentes no território. O sítio da Conceição, ocupado, há 28 000 anos (Paleolítico Médio) é uma das principais jazidas pré-históricas, situada sob a estação de serviço da Ponte Vasco da Gama.
Durante as acções de exploração deste local associadas à escavação arqueológica, foram recolhidos cerca de 8500 artefactos líticos, que comprovam a existência de abundante matéria e uma intensa utilização desta área enquanto “área de fabrico”, nomeadamente de grandes quantidades de “núcleos”, além de subprodutos de talhe de seixos.
Perto da povoação do Samouco foram identificados vestígios de ocupação humana no Neolítico, datada do período entre 5000 e 4500 anos, designadamente instrumentos em pedra, fragmentos de cerâmica, que confirmam a presença de comunidades recolectoras e dos primeiros agricultores que também exploraram estas terras, deixando marcas da sua presença na Quinta da Praia (Samouco), há 7.000 anos.
A ocupação romana estendeu-se ao longo da margem direita da Ribeira das Enguias, em várias unidades de produção oleira. Destas unidades destaca-se a de Porto dos Cacos, situada na herdade de Rio Frio, com produção contínua entre os sécs. I e V d.C., com especial destaque para a produção anfórica. As ânforas eram recipientes em cerâmica, usados para embalar e transportar preparados piscícolas, nomeadamente, conservas e molhos, que chegavam desta forma a todo o Império Romano.
As escavações efectuadas nos anos 80 puseram a descoberto fornos, um enigmático alinhamento de ânforas e uma área de necrópole, que indicia um povoamento constante na área. Este sítio atesta ainda ocupação visigótica.
A ocupação árabe não foi ainda comprovada arqueologicamente no concelho, embora o topónimo “Alcochete” que parece derivar de uma expressão árabe que significa “o forno”, tenha já alimentado muito esta ideia, em diversa bibliografia.

Após a Reconquista, Alcochete passou a integrar a área denominada pela Ordem de Santiago, de Riba Tejo. Nesta vasta região limitada a nascente pelo Rio das Enguias e a poente pelo Rio Coina foi identificada a existência, já no século XIII de vários povoados ribeirinhos que tinham como actividades principais a salicultura e a produção de vinho.
Santa Maria de Sabonha, sede paroquial dos lugares da parte oriental do antigo concelho de Ribatejo, foi uma das sedes deste concelho, local onde estava edificada a igreja com o mesmo nome, e onde no século XVI os frades recolectos de S. Francisco fundam um convento, do qual só existe a fachada, na actual freguesia de São Francisco.
No século XV, graças aos bons ares e abundância de caça, Alcochete transforma-se na estância de repouso preferida pela corte. D. João I que vinha com frequência descansar a Alcochete. O Infante D. Fernando escolheu-a para residir e foi aqui, que em 31 de Maio de 1469, nasceu o seu filho D. Manuel, aquele que viria a ser o Venturoso rei de Portugal. Ainda sob a protecção do Infante D. Fernando, 10.º Mestre da Ordem de Santiago (1418-1442), Alcochete terá adquirido autonomia e privilégios que a terão conduzido à categoria de Vila. No Livro das Vereações de Alcochete e Aldeia Galega de 1421-22, Alcochete é referenciada como vila.
Em 17 de Janeiro de 1515, D. Manuel concedeu à sua terra natal o foral, importante documento, marco emancipador na vida do então jovem concelho de Alcochete. Os Descobrimentos marcaram, também, a economia e a sociedade – de Alcochete partiam grandes quantidades de madeira para Lisboa, aqui chegavam novos produtos e gentes. A época quinhentista está bem patente no Concelho em monumentos como a Igreja Matriz, a Capela de Nossa Senhora da Vida, o Convento dos Recolectos da Ordem de São Francisco, já referido, e também no retábulo da Igreja da Misericórdia e na bandeira da Misericórdia.
Nos séculos XVI e XVII o Concelho conhece um significativo desenvolvimento económico motivado por uma crescente produção de sal e motivador de um acréscimo populacional. A documentação da época refere a existência de 180 moradores na Vila no século XVI, registando no início de século XVII 360 fogos e 1902 habitantes.
No século XVIII Alcochete continuou a abastecer Lisboa. Inúmeras barcas navegavam no Tejo em direcção à capital, carregadas de sal, lenha e carvão.
No século XIX a história do Concelho ficou marcada pela perda e Restauração da autonomia do concelho, geradoras de grandes movimentações populares. O período de dependência municipal relativamente a Aldeia Galega a partir de Outubro de 1895 gerou um sentimento de angústia por parte das populações e despertou simultaneamente uma consciência de identidade municipal que foi progressivamente ganhando raízes. A 15 de Janeiro de 1898 é publicado no Diário do Governo o decreto que restaura 51 concelhos, entre os quais o concelho de Alcochete. Destaque ainda para o contributo filantrópico do 3.º Barão de Samora Correia que doou à Misericórdia local avultados bens entre os quais um palácio que viria a ser mais tarde um asilo para idosos, instituição que permanece em funcionamento.
No que concerne à actividade agrícola, o Concelho foi alvo de experiências pioneiras de fomento agrário, promovidas por Jacome Ratton, no século XVIII, e por José Maria dos Santos, no século XIX. Outras actividades até então proeminentes como a pesca, navegação fluvial e salicultura, entraram em decadência, e o concelho de Alcochete viu-se excluído das principais vias de comunicação, com o advento dos transportes ferro-rodoviário, que viriam a substituir o transporte fluvial no escoamento dos produtos e abastecimento do mercado lisboeta.
O Concelho permaneceu assim, predominantemente rural até meados do século XX, quando se iniciou a actividade da seca do bacalhau, um sector que conheceu grande expansão, proporcionando localmente a existência do maior centro de secagem em Portugal, favorecido pelo clima e pela facilidade de descargas dos navios bacalhoeiros. O processo de industrialização teve início com a instalação da fábrica de pneus Firestone em 1958, à qual se seguiu a instalação de outras unidades de processamento de cortiça e de alumínio.
Com a construção da Ponte Vasco da Gama o concelho de Alcochete voltou a ser alvo de investimentos, retomando o desenvolvimento económico, que tinha abrandado com o encerramento das referidas unidades industriais, ganhando uma nova centralidade na Área Metropolitana de Lisboa.

Alcochete é actualmente um concelho com identidade que assenta maioritariamente na afirmação das suas origens históricas, nas suas tradições de cariz tauromáquico, onde o forcado, o campino e o salineiro são figuras de destaque, quer nas inigualáveis Festas do Barrete Verde e das Salinas, quer nas festividades religiosas relacionadas com o culto a São João Baptista, a Nossa Senhora da Vida, a Nossa Senhora do Carmo e a Nossa Senhora da Atalaia.
Actualmente, Alcochete é um concelho moderno onde se pode vislumbrar e contactar directamente com a história, em cada monumento, em cada casa senhorial ou edifício ou nas ruas onde a história se respira em cada esquina e é vivida com intensidade.

Sugestão Cultural

Teatro "O Pranto de Maria Parda"

Maria do Céu Guerra sobe ao palco com "O Pranto de Maria Parda" de Gil Vicente, num monólogo que retrata o itinerário de uma privação dolorosa que impõe a figuração da Morte.

Dia 23 de Outubro, às 22h00 no Fórum Cultural de Alcochete.

S.Energia promove "Sessão Medida Solar Térmico 2009"

A S.Energia – Agência Regional de Energia para os concelhos do Barreiro, Moita, Montijo e Alcochete, vai promover uma sessão pública para informação sobre o Programa Solar Térmico 2009 para Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) ou Associações Desportivas de Utilidade Pública, junto de potenciais beneficiários da sua área de intervenção - Barreiro, Moita, Montijo e Alcochete.
O Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética (PNAEE), prevê medidas de dinamização da energia solar térmica em Portugal através da criação de condições favoráveis à aquisição dos equipamentos que permitam ultrapassar a barreira do investimento inicial, deste modo foi recentemente alargado a instituições particulares de solidariedade social (IPSS) e associações desportivas de utilidade pública.
Esta medida possibilita a obtenção de apoios até 65% a fundo perdido, até ao limite de 200 mil euros, bem como, em caso de grandes dimensões, de um complemento de financiamento bancário com taxa reduzida, para a instalação de equipamentos de energia solar térmica para aquecimento de águas quentes.
Esta acção, em vigor até 31 de Dezembro de 2009, embora a sua realização física possa ser executada até ao final do primeiro semestre de 2010, permite uma redução da factura energética associada ao aquecimento de águas, conduzindo também a um conjunto de benefícios para os concelhos do Barreiro, Moita, Montijo e Alcochete a nível energético, social, económico e ambiental, importantes vectores do desenvolvimento sustentável
Com o objectivo de informar e esclarecer os potenciais interessados neste programa de apoio, será realizada uma sessão pública no dia 20 de Outubro de 2009, Terça-feira, pelas 19 horas, nas instalações da Cooperativa Cultural Popular Barreirense.

18 outubro 2009

PARTICIPAÇÃO CIVICA

Caros amigos, na mudança de ciclo que agora é comum denominar-se quando se altera algo, importa esclarecer alguns pressupostos.
Estou disponível conjuntamente com o Sérgio Silva para dar continuidade a um esforço de dedicação de quase uma década (juntar o Tágides) feito no seu essencial pelo nosso amigo Arnaldo Fonseca Bastos. Este Bogue já é lido e revisto por muitos membros da nossa comunidade, tem matéria de arquivo a qual não deve ser desprezada, antes pelo contrário.
Alcochete precisa de debate de ideias e sem condicionalismos por parte de quem organiza as iniciativas Não quero com isto dizer que da minha parte estive condicionado em qualquer circunstância, mas compreendo que nem todos agem do mesmo modo.
Tal como inúmeras vezes aqui foi escrito nos quatro anos de existência deste Bogue, «Praia dos Moinhos» é um fórum supra partidário sobre questões pertinentes e relevantes para Alcochete e sua comunidade.
Este Bogue foi, é e será um espaço de convergência e de reflexão e discussão entre pessoas sem filiação partidária ou filiadas em diferentes partidos, embora não se subordine a nenhum em especial.
«Praia dos Moinhos» está aberto à participação de qualquer pessoa que ame e respeite esta terra e suas gentes, tenha ou não pontos de vista coincidentes com os dos condóminos mais antigos.
Apelo a todos que tenham por base estes pressupostos adiram a este espaço de comunicação.
Estou (estamos) abertos a novas ideias e formas de colaboração, apenas consideramos que os contributos devem ser como na maioria dos casos têm ocorrido de uma forma educada e civilizada, sem deixarem de ter a acutilância de pensamento que cada um pretende incutir às sua ideias.
Como forma clarificadora e transparente que sempre orientou os progenitores deste Blogue, os interessados em inscrever-se como autores deverão enviar e-mail ao administrador do Blogue, Sérgio Silva, ou introduzir um comentário em qualquer texto, no qual manifestem tal desejo e indiquem telefone e/ou e-mail para contacto directo.

16 outubro 2009

Pais chumbam proposta da Câmara Municipal.


Os pais e encarregados de educação dos alunos da escola EB1 nº 1 Monte Novo, recusaram, por larga maioria, a proposta da CMA sobre a deslocalização dos seus educandos para a escola do Valbom.
Foi através de inquérito em sobrescrito fechado que a maioria dos pais recusaram a proposta do contentor modelar apresentada pela divisão de educação da CMA.
No entanto, as condições de segurança na escola do Monte Novo, não foram alteradas até hoje, desde a queixa apresentada pelos pais à ASAE.
O que vai acontecer no futuro a estas crianças é portanto ainda incerto, já ouvi várias versões, desde aquela que passa pela não colocação de novas turmas nesta escola nos próximos anos, até à transferência das crianças no próximo ano lectivo.
Espero que a nova Vereadora da Educação, a Professora Susana Isabel Freitas Custódio, tenha uma visão estratégica para este problema, e que a apresente à comunidade educativa em tempo útil, com vista a ser debatido por todos os interessados.

Esclarecimento

Tudo o que está escrito neste blog por mim está sob o meu nome: JMarafuga.
A possibilidade de eu aparecer aqui com um pseudónimo é absolutamente incompatível com o meu carácter.

14 outubro 2009

Um Novo Olhar Rumo ao Futuro

O que se passou em Alcochete a 11 de Outubro de 2009 foi o que de mais soberbo a Democracia possui, ou seja, a vontade do povo espelhada na votação de maioria absoluta na lista liderada pelo Dr. Luís Franco, a quem endereço as minhas felicitações pela vitória alcançada.
Durante o período da campanha eleitoral entendi que não só me deveria inibir de colocar qualquer texto, enquanto autor, neste prezado Blogue, assim como proferir quaisquer comentários. Foi uma decisão minha, tomada em consciência e da qual não me arrependo.
Findado este período, estou de regresso para manter no único espaço de debate existente na nossa terra, uma permanência assídua discutindo com rigor, seriedade, transparência e competência todos os assuntos de interesse global e cuja discussão vise única e exclusivamente melhorar a performance do sistema governativo local apresentando soluções e criticando o que de muito mau ainda se faz neste Concelho, infelizmente.
Como pressuponho que seja do domínio público, fui eleito como independente, embora inserido na lista do Partido Socialista, para Deputado na Assembleia Municipal.
Apesar de integrar um grupo que se apresenta em minoria na Assembleia Municipal, creiam que de tudo farei para defender os interesses supremos de Alcochete e em particular de todos os munícipes, quer aqueles que no PS depositaram a sua confiança, quer todos os outros que optaram por outras soluções.
Sinto-me com força e estímulo para que com a determinação e o entusiasmo que me caracterizam, possa desenvolver um trabalho que seja benéfico para Alcochete continuando a contribuir para o desenvolvimento desta nossa terra e da qualidade de vida de todos os que aqui residem.Agora, importa reflectir no que se esconde por detrás dos votos, é necessário retirarmos conclusões e analisarmos bem a vontade expressa da população no exercício do seu dever cívico. No entanto mais importante do que isso, é não esquecermos este passado recente, trabalharmos de imediato no presente e colocarmos um novo olhar rumo ao futuro.

Novo administrador

Gostosamente informo que o condómino Sérgio Silva é, a partir de agora e para todos os efeitos, responsável e novo administrador deste blogue.
Previamente à transferência validei os comentários pendentes.
Doravante será dele a decisão em todas as matérias respeitantes ao blogue, incluindo a validação de novas mensagens de autores não inscritos.
Agradeço a disponibilidade de Sérgio Silva e desejo-lhe os maiores sucessos no trabalho de agitação das consciências e de expansão da audiência. Peço também aos restantes condóminos que cooperem mais neste espaço e se esforcem por escrever, pelo menos, uma linha diária de texto.
Nada sei das consciências alheias – basta-me saber da minha! – mas da audiência deste blogue sei alguma coisa: a julgar pelos dados que conheço, é o mais popular a nível local!
Bem poderão algumas mentes "superiores brilhantes" continuar por aí a simular que este sítio é pouco recomendável, mal frequentado, de má fama ou inexistente, porque a realidade é outra: em primeiro lugar, continuarão certamente a ser frequentadores diários como até agora; e, em segundo lugar, a média diária vai em 254 visitantes únicos e 762 páginas consultadas, sendo a duração média de cada visita de 8 minutos e 42 segundos.

Ainda três palavras finais de agradecimento:
1. Aos condóminos do «Praia dos Moinhos», pela coragem de terem o nome ligado à experiência inédita de um blogue colectivo sobre Alcochete. Ainda hoje não conheço todos, mas da esmagadora maioria só tive provas de consideração e respeito;
2. Ao dr. João Marafuga, pela paciência e a preciosa ajuda, dada nos últimos meses, na validação de muitas dezenas de comentários diários;
3. A todas as pessoas que, em conversas telefónicas, mensagens pessoais ou comentários deixados no meu último texto, manifestaram compreensão, solidariedade e até o desejo de que mudasse de ideias.

Continuarei a andar por aí e acompanharei, atentamente, a luta de quem, como eu, deseja que Alcochete entre no bom caminho.

12 outubro 2009

Uma palavra a autores e comentadores

Meus amigos, vou partir para outro tipo de intervenção cívica, razão por que vos trago a despedida ao Praia dos Moinhos.
Perdi o blog Marafuga no jornal «SOL», mas fundei outro neste mesmo órgão de comunicação cujo endereço é o seguinte: http://sol.sapo.pt/blogs/JMarafuga. Doravante, passarei a escrever aqui o que me vier à cabeça.
Com um pedido de desculpas por ter ferido algumas susceptibilidades, o meu obrigado a todos.

A CDU reforça votação em Alcochete.

Os resultados eleitorais foram claros, o povo decidiu em consciência e, quero desde já, dar os meus mais sinceros parabéns a Luís Franco e toda a sua equipa.
Têm agora mais um mandato para concretizar as propostas que fizeram há quatro anos. Neste mandato que agora se inicia, já não há lugar a desculpas como “tivemos que equilibrar as contas da câmara municipal” nem mesmo para o “estamos a estudar” ou o “temos que projectar”, a partir de hoje é tempo de agir, agir e resolver os graves problemas que temos em Alcochete.

Gostaria agora de fazer uma pequena análise sobre o que no meu entender foram as causas destes resultados eleitorais:

Em primeiro, a erosão interna dos partidos da oposição, o PS passou quatro anos a olhar para o umbigo, em lutas internas, que em nada dignificaram a actividade deste partido, quer na Assembleia Municipal, quer na Câmara Municipal, onde dispunham de três vereadores, que não apresentaram em todo o mandato uma única proposta para Alcochete.
Por outro lado, António Maduro, chega à campanha tarde, com um projecto com algumas lacunas, quer na forma, quer no conteúdo. O PS perde em larga escala, muito por sua culpa e sua inactividade. Aprendam com os erros do passado, façam uma oposição construtiva, apresentem um projecto político consistente, defendam-no durante quatro anos e talvez ai tenham alguma hipótese de voltar ao poder.
O PSD, mostrou alguma regeneração e força de vontade no ultimo ano e meio, com o seu candidato Jorge Borges da Silva, a denunciar alguns erros da gestão CDU, e a apresentar algumas ideias novas para Alcochete, ideias essas que acabaram por ser adoptadas por todos os programas eleitorais dos vários partidos.
No entanto, há que dizer claramente que o PSD, no total do concelho, não sobe a sua votação, portanto não consegue cativar o voto dos novos moradores, apenas conseguindo manter o seu eleitorado tradicional, à excepção de Nelson Constantino que consegue ser eleito para a Assembleia de Freguesia do Samouco (facto que não acontecia há 12 anos), o que demonstra que o trabalho realizado por este social democrata tem vindo a ter resultados.
No meu entender, a ausência do Dr. Luís Proença, da lista à Assembleia Municipal, foi mais um aspecto negativo desta campanha Social Democrata, não foi bem explicada pelos responsáveis do PSD, não existiu uma verdadeira clarificação dos acontecimentos deixando por isso a CDU e Jorge Giro na mó de cima.

Agora urge aos dois partidos da oposição com acento na Assembleia Municipal, fazer uma oposição forte, correcta e construtiva, não se limitando apenas a votar tudo contra, mas ir paulatinamente apresentando propostas para a resolução das graves carências do concelho de Alcochete.

Devem ainda, PS e PSD reflectir urgentemente sobre as estratégias seguidas, dirigentes e projectos que têm para o futuro, mas sejam rápidos nessa reflexão, pois o tempo urge e vêm ai decisões importantíssimas para as próximas gerações de Alcochetanos.

Gostaria ainda de deixar o meu voto de solidariedade para com Arnaldo Fonseca Bastos, deixando já um pedido para que adie por mais algum tempo a sua merecida reforma, Alcochete continua a necessitar de pessoas como ele.

APELO E EMPENHAMENTO

O resultado eleitoral foi o que foi, alguns foram surpreendidos outros não! Se algo tivesse passado de forma diferente os manuais da ciência política teriam que ser revistos. Não é possível estar na toca durante tanto tempo como cordeirinhos e de repente sair para a rua como lobo mau que impõe respeito. Que se saibam extrair ilações.
Importa aqui neste espaço fazer um apelo aos intervenientes sejam eles mais assíduos ou menos interventivos, que saibamos analisar o quão foi positivo este espaço de debate e o que correu menos bem. Independentemente de divergências ideológicas que aqui divergiram, surgiram textos e adjectivos com os quais não partilho totalmente, mas tenho uma convicção este é sem dúvida o melhor espaço de debate, para não dizer o único ao serviço da causa pública no concelho de Alcochete.
É a segunda vez no espaço de uma década que tal serviço é prestado por um cidadão morador neste concelho ao qual tem dedicado muitas horas de forma gratuita e livre, esse cidadão tem o nome de Arnaldo Fonseca Bastos.
No mandato autárquico de 2001 a 2005 tivemos o serviço prestado pelo “Tágides”, no qual intervinham com assiduidade autarcas ligados à CDU, porque lhes dava jeito. Apanhados no poder a partir de 2005, procuraram desvalorizar o “Praia dos Moinhos”, no entanto por testemunho pessoal foram vários os que reconheceram que todos os dias liam o que aqui se escrevia.
Que saiba nunca ninguém foi proibido de aqui participar, no entanto houveram comentários que e muito bem tiveram de ser eliminados pela gravidade da mensagem expressa.
Alcochete tem relevância mediática por diversos motivos, mas está a regredir em algumas questões de participação cívica, não deixemos cair este local de debate e de discussão. Relevo aqui a nobreza de carácter de todos para o facto de ter existido um respeito pelo período de reflexão eleitoral consignado na Lei.
Colocadas estas reflexões madrugadoras venho apelar à reconsideração do nosso amigo Fonseca Bastos e vou mais longe no desafio que tão breve quanto possível possamos encontrar uma metodologia para que esta ferramenta de participação cívica não se perca.
Seria arrogante da minha parte apresentar de imediato algumas sugestões, limito-me tão só a fazer este apelo e possamos todos contribuir para a continuidade deste excelente espaço de debate.

11 outubro 2009

Posição de Alcochete nas guerras napoleónicas

Facto curioso da importância que Alcochete teve em fazer a charneira entre o norte e o sul de Portugal.
De notar que vário autores descaram essa importância desde o séc. XIV e XV, com o assentamento da família real. Mas essa condição foi importante até ao séc. XIX

São despachos de Arthur Colley Wellesley, 1.º Duque de Wellington, importantíssimo na resistência ibérica contra Napoleão, com alto reconhecimento em Portugal para a posterioridade.


"The despatches of field marshal the duke of wellington, during various campaings in India, Denmark, Portugal, Spain, The Low Contries and France"
1799 a 1818
Escrito pelo Tenente Coronel Gurwood em 1894


Pero Negro, 26th October, 1810.
My Dear Sir,
I have received your letters of the 21st and 22nd. I am convinced that the enemy are not yet prepared with means of passing the Tagus with any thing but marauding parties; and the best people to employ against them are the ordenanza, and the irregular horse lately got together.
The swamps on the island of Lyceria would not do your marines and seamen much good; and they are not necessary to keep the enemy's marauding parties in order.
'When they shall have prepared their bridge, the matter will become too serious for any number you could detach from your squadron, and they might experience difficulty in getting away again. I recommend to you, therefore, at present not to make the detachment proposed. Hereafter it might be desirable to station a few men at Alcochete, about a league in front of Aldea Galega.
Believe me,
Vice Admiral 'wellington.


Outra passagem datada de 1 de novembro do mesmo ano.

(...) It is not very probable, according to all accounts, that he will attempt it below Santarem. If he should cross above the situation in which you will be, you will retire gradually upon Salvaterra, and from thence to Aldea Galega, giving the Assistant Quarter Master General and me the earliest information of your movements, in order that boats may be prepared to transport you. You will find a good post at Alcochete, about a league in front of Aldea Galega.
' If the enemy should cross below you in force, you must in that case retire direct from the river till you shall come upon the great road leading from Monte Mor to Aldea Galega, and thence to that town.
' If by any accident you should be cut off from Aldea Galega, which is not very likely, you will retire upon Palmela and Setuval.
' Believe me,

Major General Fane.' 'WELLINGTON.

Fim de ciclo

Entre finais de 2005 e o início do Outono de 2009 – um mandato inteiro! – não houve oposição política em Alcochete.
O PS foi inimigo de si próprio: em quatro anos teve quatro lideranças distintas e incompatibilizadas entre si. O PSD sobrevive mal, há anos, com balões de oxigénio. O CDS apagou-se e o BE nem saiu da incubadora.
Sendo os partidos a essência da democracia, todos estavam antecipadamente derrotados a menos que se redimissem durante a campanha, apresentando propostas consentâneas com uma realidade municipal que têm obrigação de conhecer.
Nada disso sucedeu de um extremo ao outro da paleta política: as campanhas arrancaram mal e tardiamente (algumas forças nem a fizeram, pura e simplesmente), as candidaturas revelaram imensas fragilidades e escassa coesão (de três tive nítidos sinais de estranhas divisões), houve falhas impensáveis na distribuição domiciliária de papel, ninguém soube usar o poder imenso da Internet e, se se deu ao trabalho de gastar uns minutos a ler propaganda, o comum dos mortais facilmente concluiu que 95% das promessas eram pura demagogia.
Erros especialmente penalizadores para uma oposição frágil que, durante mais de três anos e meio, nunca se demarcou nem soube apontar rumos alternativos relativamente a um poder useiro e vezeiro em propaganda pacóvia e cuja acção política foi idêntica ao eucalipto: secou tudo à volta!
A oposição nem mesmo reparou que, em Alcochete, há muitos anos, o dinheiro de todos pode ser usado para o poder se eternizar através da secretaria: dando emprego a fiéis e amigos fixes, distribuindo generoso bodo a colectividades permeáveis, passeando e exercitando os cidadãos velhos e de parcos recursos a que a sociedade volta costas de forma desumana.
Esta campanha eleitoral era, pois, uma oportunidade para a oposição se redimir e testar a sua capacidade de confrontar os alcochetanos com a realidade, levando-os a reflectir e a reagir através do voto.
Contudo, por incapacidade, desconhecimento, erros estratégicos ou falta de coragem, os manifestos e promessas eleitorais eram irrealistas. Comodamente refugiaram-se no futuro e quase ignoraram passado e presente nada lisonjeiros. Ninguém desceu ao cerne dos problemas e os eleitores – conhecedores e principais vítimas do estado do país – aprenderam há muito que o Paraíso parece cada vez mais distante e resta tentar sobreviver.
Os cidadãos metem as promessas no saco de lixo das ilusões e julgam que a solução está em fugir às urnas. Desinteressaram-se porque, politicamente, nada evoluiu em 20 anos: os roncadores do poder continuam a menosprezar a realidade e a tentar iludir a populaça. Inutilmente, pois está à vista que a esmagadora maioria das suas promessas e preocupações é propaganda e demagogia.
A verdade dói mas tem de ser dita: a ganância arruinou a paisagem de Alcochete, o país e a credibilidade da política. A forma como se retalhou o território originou sociedades urbanas enjauladas, rodeadas de betão e sem espaço para conviver e respirar. E ainda continua a especular-se, desde as promessas eleitorais à prática diária.
O sentimento mais generalizado é de frustração. E por muito distraídas e desenraizadas que pareçam, as pessoas conhecem alguma coisa da realidade com que se confrontam, diariamente, em Alcochete:
- Escolas a rebentar pelas costuras e terceiro-mundistas;
- Água das torneiras frequentemente acastanhada;
- Transporte público rodoviário digno de uma república das bananas;
- Contentores de lixo e de desperdícios recicláveis mal distribuídos e ruidosamente esvaziados a horas e dias impróprios;
- Os aceleras que por aí andam, altas horas da noite, a perturbar o descanso com chiadeira de pneus. O número excessivo de motociclos com escapes irregulares;
- Aumento da pequena criminalidade e o risco de escalada da insegurança;
- Carência de espaços de lazer e de recreio com dimensão suficiente em todas as freguesias;
- Incapacidade em conceber espaços inclusivos e áreas de convívio;
- Estradas municipais degradadas e sem manutenção;
- Boatos sobre armazéns municipais vazios por falta de dinheiro para comprar material;
- Aumento significativo do número de funcionários na câmara mas cada vez menor percepção da sua utilidade prática;
- Crescentes dificuldades em angariar dinheiro para pagar ao pessoal camarário;
- Urbes desumanas e abandonadas, com canteiros visivelmente descuidados e passeios inexistentes ou escalavrados;
- Lixo acumulado em espaços públicos bem visíveis;
- Enorme falta de senso, de gosto ou de oportunidade em inúmeras obras recentes;
- Centros históricos a esvaziarem-se e a morrerem lentamente.

Cansados do logro os cidadãos já não passam cheques em branco. Votam sempre aqueles cuja sobrevivência depende do poder. Os outros preferem ficar em casa, esquecendo que o alheamento das urnas significa perda de soberania e negação da sua capacidade de influenciar e de criar um futuro melhor.
Surpreende-me apenas que os cidadãos continuem a assistir, passivamente, ao esbanjar de dinheiro de impostos, taxas e licenças que pagam com sacrifícios imensos. Que continuem dispostos a adormecer, diariamente, com cantigas de embalar dos seus autarcas.
Esquecem-se que vão a votos para decidir quem dará destino a boa parte do seu rendimento mensal (mais de 400€ anuais por cabeça só em impostos)? Que nunca sabem como foi gasto o que pagaram em anos anteriores? Quantos terão a certeza de que o seu dinheiro não serve para subsidiar inutilidades, comprar lealdades e financiar autopromoção?
Exceptuando escassa meia dúzia, os residentes em Alcochete carecem de consciência crítica e aceitam ser tratados como beduínos ou camelos. Inclusive, como estrangeiros no seu próprio país!
Tardiamente, daqui a uns tempos, quando se comprovar que o desfecho foi infeliz, alguns queixar-se-ão de que lhes venderam gato por lebre.
Não é possível salvar a democracia e regenerar as instituições sem oxigenação da vida política e desinfestação do caciquismo, da autocracia e da plutocracia.
O governo local tem de orientar-se pelas carências e aspirações das pessoas e não pelos interesses imobiliários que ajudam a compor a tesouraria municipal. Mas quantos haverá por aí dispostos a indicar-lhe melhor rumo para o dinheiro dos nossos impostos?

Particularmente nos últimos quatro anos – conforme está demonstrado no arquivo deste blogue – debalde tentei despertar consciências. Desde muito cedo antevi que, sem acções enérgicas e concertadas, o desfecho eleitoral autárquico mais plausível seria este. E, em meu entender, em democracia é impensável transigir com um poder sorridente no qual se acoitam caciques e cangaceiros para os trabalhos sujos.
Tem sido impossível criar a massa crítica indispensável para uma revolução pacífica que permitisse, finalmente, rasgar horizontes rumo a uma comunidade de seres atentos, activos e exigentes.
Apelei à união da comunidade e à cidadania pró-activa. Critiquei os jogos e os biombos do poder local. Apontei mascaradas e erros grosseiros. Revelei pormenores ignorados do mundo subterrâneo das negociatas. Sugeri acções e reclamações. Acompanhei a morte lenta dos últimos vestígios da vida partidária. Tentei o diálogo directo entre candidatos autárquicos e cidadãos. Participei em algumas (poucas) iniciativas para que me convidaram e em que acreditei. Recusei vários convites para candidaturas autárquicas. Ocupei-me um pouco do património e da memória colectiva.
Infelizmente, o esforço pessoal de uma década pouco mudou o panorama geral e as pessoas preferem abster-se de tudo. A novel sociedade alcochetana ainda não amadureceu o suficiente para entender que o poder da mudança está em suas mãos.
Devido à experiência de vida e ao meu ADN (Afastamento da Data de Nascimento) – curiosa expressão que alguém me sugeriu há semanas – estou desiludido e cansado.
Prefiro retirar-me.
Faço-o em paz com a consciência, porque nada pedi nem recebi de Alcochete e dos alcochetanos. Durante dez anos dei-lhes o melhor que podia e sabia, porque me enamorei por esta terra. Tive pena de assistir à sua destruição por roncadores do poder e gostaria de ter contribuído para as soluções.

Consequentemente, a minha participação cívica em Alcochete e no «Praia dos Moinhos» cessam aqui.
Agradeço que algum condómino se disponha a assumir o encargo de administrar um blogue com quase 800 leitores diários. De contrário, ficará parado no tempo. Talvez seja útil para memória futura...

CDU vence Assembleia Municipal de Alcochete



(clicar sobre a imagem para ver ampliação)

CDU vence a eleição para a Assembleia Municipal de Alcochete com maioria absoluta.
Miguel Boieiro reeleito presidente da Assembleia Municipal.

CDU vence Câmara Municipal de Alcochete




(clicar sobre a imagem para ver ampliação)

CDU passa de 4 para 5 vereadores e PS baixa de 3 para 2 vereadores.
Luís Franco reeleito presidente da Câmara Municipal de Alcochete.

CDU vence Assembleia de Freguesia de Alcochete



(clicar sobre imagem para ver ampliação)




CDU vence mais; PS perde mais

Miguel Boieiro e Luís Franco (CDU) reeleitos, respectivamente, presidentes da Assembleia Municipal e da Câmara Municipal de Alcochete.

CDU elege cinco vereadores para a câmara e PS apenas 2. Até agora, CDU detinha 4 lugares e PS 3.


CDU ganha Assembleia de Freguesia de Samouco


Clicar sobre a imagem para ver ampliação

A CDU ganha com maioria absoluta a Assembleia de Freguesia de Samouco, elegendo 6 membros, contra 2 do PS e 1 do PPD-PSD.
António Almeirim (PCP) foi reeleito presidente da junta.

Relativamente às eleições locais de 2005, a coligação PCP-PEV ganhou 200 votos e o PS perdeu 207. O PPD-PSD ganhou 69 votos, elegendo um membro à Assembleia de Freguesia.

Os eleitores de Samouco preferiram a coligação PCP-PEV para a Assembleia Municipal de Alcochete (816 votos), recebendo o PS 432 votos, o PPD/PSD 170 votos, o BE 53 votos e o CDS-PP 27 votos. Votos brancos: 36; votos nulos: 20.

Os eleitores de Samouco também preferiram a coligação PCP-PEV para a Câmara Municipal de Alcochete (853 votos), ficando o PS em segundo (423 votos), PPD/PSD em terceiro (159 votos), seguindo-se BE (42 votos) e CDS-PP com 19 votos. Votos brancos: 36; votos nulos: 22 votos.

Estes são resultados finais da freguesia de Samouco.

PS ganha Assembleia de Freguesia de S. Francisco


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O PS ganha com maioria absoluta a Assembleia de Freguesia de São Francisco, elegendo 6 membros, contra 3 da coligação PCP-PEV.
O novo presidente da junta é António José Soares (PS).

Relativamente às eleições locais de 2005, o PS recebeu mais 28 votos, coligação PCP-PEV mais 62 votos e PPD-PSD mais 17 votos.

Os eleitores de São Francisco preferiram o PS para a Assembleia Municipal de Alcochete (345 votos), dando o segundo lugar à coligação PCP-PEV com 319 votos. O PPD/PSD obteve 65 votos, o BE 29 e o CDS-PP 21 votos. Votos brancos: 19; votos nulos: 7.

Para a Câmara Municipal os eleitores de São Francisco preferiram a coligação PCP-PEV (354 votos), colocando o PS em segundo com 331 votos. O PPD/PSD obteve 54 votos, o CDS-PP 24 votos e o BE 23 votos. Votos brancos: 12; votos nulos: 7 votos.

Estes são resultados finais da freguesia de São Francisco.

Vejam bem!


Repare-se bem nesta vergonha nacional: democracia sem povo!
Às 16h00 não era melhor o panorama em Alcochete!

(clicar sobre a imagem para ver ampliação)

09 outubro 2009

Atenção, caros comentadores!

Eu não validarei comentários um segundo para lá das 24H00 de hoje, sendo livres os outros autores deste blog de outro procedimento.
Vou aceitar serenamente o resultado destas eleições, independentemente da força política que ganhe.
Por Alcochete.

Apelo à concentração de votos!

Gostaria de apelar aos 732 munícipes que votaram CDS nas últimas eleições Legislativas para que concentrem os vossos votos na candidatura de Jorge Borges da Silva do PSD, pois é um candidato com ideias novas, força de intervenção e verdadeira vontade em se candidatar e trabalhar por Alcochete, ao contrário do candidato centrista José Vaz e Gala que apenas concorre às eleições em Alcochete para agradar aos senhores do Largo do Caldas.
Entendo que só a concentração dos votos do PSD e do CDS poderão dar uma verdadeira força de impulsão a Alcochete que Borges da Silva personifica e pretende implementar em Alcochete!
O meu muito obrigado!

Carta anónima a João Marafuga (frente)


Esta é a frente da carta anónima que me foi dirigida.
Clicar sobre a carta para ver melhor.

Carta anónima a João Marafuga (verso)


Este é o verso da carta anónima que me foi dirigida.
Clique sobre a carta para ver melhor.

Entrevista de Luis Franco ao Jornal do Montijo

Em entrevista ao Jornal do Montijo, Luís Franco, líder da CDU em Alcochete afirmou que investiu dois milhões de euros na educação, há então que desmistificar estas declarações:
Onde foram gastos os dois milhões?

Vamos às obras:

Na Escola do Valbom, a CMA, gastou 31 111 58 euros na execução da base do pavimento desportivo, da rede de drenagem e da pavimentação da área envolvente.
Há ainda a salientar a colocação de toldos em todos os estabelecimentos do Pré-Escolar e 1.º Ciclo, a recuperação do piso do recreio do Jardim-de-Infância de Samouco e as obras de beneficiação na cantina escolar da Escola de São Francisco, num total de aproximadamente 150 000 euros.
Foram prometidas obras de ampliação na escola da Restauração (mais 3 salas no valor de cerca de 100 000 euros)

Eu pergunto, onde foi gasto o resto do dinheiro? Nas refeições para os alunos? No pessoal não docente? Em subsídios às escolas? No carnaval?

Será que estão contabilizados nestes 2 milhões, os gastos com os projectos duas vezes chumbados, dos novos Centros Escolares de Alcochete e de S. Francisco?

Senhor Presidente, eu não duvido que tenha gasto 2 milhões de euros com o pelouro da Educação, não lhe chame é INVESTIMENTO, por favor!

EU APOIO...

Eu apoio a candidatura liderada por Jorge Borges da Silva aos órgãos autárquicos do Município de Alcochete.

A abstenção

A abstenção favorece os comunistas.

A falta de transportes públicos em Alcochete!

Sugiro a leitura do seguinte comunicado sobre a política de transportes públicos no nosso concelho:
http://borgesdasilva.pt/2009/10/09/basta-populacao-ao-servico-dos-tst/

08 outubro 2009

A carteira e a consciência




Neste domingo cumprir-se-á um desígnio da soberania popular: cada cidadão eleitor tem o poder de escolher os seus representantes nos órgãos autárquicos (assembleia de freguesia, assembleia municipal e câmara municipal).
O que há muito temo nestas eleições é uma derrota colectiva: elevada abstenção!
Por exemplo: que o(a) paciente e estimado(a) eleitor(a) e leitor(a) deste blogue permita que outros decidam por si sobre o que fazer ao que paga anualmente em impostos destinados às autarquias. E, conforme escrevi antes, é muito dinheiro: em Alcochete são mais de 400€ anuais por residente!
Aproveite a oportunidade de assumir o poder e demonstre em quem confia para agir, com liberdade e autonomia, na aplicação do seu dinheiro em benefício do interesse colectivo.
A liberdade é a seiva do quotidiano da comunidade alcochetana e não pode ser limitada por ninguém. Use a sua liberdade democrática: vá votar, por favor!
Venho ainda recordar aos meus concidadãos de Alcochete que, segundo a Constituição da República Portuguesa (art.º 235.º), "as autarquias locais são pessoas colectivas territoriais dotadas de órgãos representativos, que visam a prossecução de interesses próprios das populações respectivas".
Destaco: ..."que visam a prossecução de interesses próprios das populações respectivas".
Os representantes eleitos têm o dever de zelar pelos interesses próprios da comunidade e de mais nenhuns. Lembre-se disto e, ao longo do mandato, refresque a memória aos eleitos.

Quais serão os concorrentes mais capazes de gerir bem o dinheiro dos seus impostos e de zelar pelos interesses colectivos?
Esse é um assunto a resolver entre si e a sua consciência. Mas, para seu descanso espiritual, recomendo que não permita a outros pôr a mão na sua carteira!

3º apelo aos novos moradores


Novos moradores, sede maré revolta a submergir esta terra de Alcochete e a limpá-la de vez do comunismo.

O meu grande abraço e muito respeito por todos os que neste blog têm defendido a dignidade do ser humano.

OBRA DO REGIME OU DE SANTA ENGRÁCIA!

HÁ 3 ANOS ATRÁS:


HOJE:

São um bocado lentos os camaradas não?



Mulheres,...

Mulheres, quereis que os vossos filhos e netos cresçam na visão comunista do homem e do mundo?

07 outubro 2009

A OBRA DO REGIME

A OBRA DO REGIME
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Extensão do Centro de Saúde do Samouco (2)

Eis o que vale o Compromisso Eleitoral da CDU para o mandato 2009/2013
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Extensão do Centro de Saúde do Samouco (1)

Eis o que vale o Compromisso Eleitoral da CDU para o mandato 2009/2013
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Apenas informação

Há um pormenor desta campanha eleitoral que pode escapar a muita gente: diariamente, na emissora local Super FM (ex-Rádio Eco), em 104.8MHz, das 10h45 às 11h00 e das 19h15 às 19h30, todos os partidos que apresentaram candidaturas aos órgãos autárquicos de Alcochete têm tempo de antena.
Aqui também pode seguir a emissão via Internet.

Basta de Vida de Cão!

Sugiro a leitura da proposta de Borges da Silva sobre a situação do Canil Municipal de Alcochete em:
http://borgesdasilva.pt/comunicacacao/comunicado_canil/

O Compromisso Eleitoral dos Comunistas

O "Compromisso Eleitoral da CDU", havida a paciência de o ler até ao fim, não arranca de mim a mínima credibilidade.
Quem escreve assim esteve ontem à tarde (06-10-09) frente ao novo Centro de Saúde do Samouco que o compromisso em causa promete concluir, quando o leitor desprevenido de Alcochete, São Francisco e outros lugares do Concelho, lendo o texto de Luís Franco no desdobrável de informação da Câmara Municipal, n.º 17, Set., 2009, pode ficar com a impressão de que está acabado.
O extenso programa dos comunistas dificilmente é um compromisso porque não é um acto de comunicação dirigido aos munícipes, mas um produto tecnicizado feito por "peritos" profissionais sem alma.
Eis as minhas impressões imediatas da leitura do compromisso comunista deixadas aqui quase às 02:00. A esta hora, sem ser os que fizeram o documento, quantos o leram? Quantos mais o lerão até ao acto do voto?
Deus saberá.

Jovens de Alcochete!

Jovens de Alcochete, abandonai o comunismo e apostai na liberdade!

06 outubro 2009

COMPROMISSO ELEITORAL DA CDU 2009 - 2013

Finalmente a CDU publicou hoje, dia 6 de Outubro, a três dias do fim da campanha eleitoral, o seu compromisso eleitoral, que poderá ser consultado através do seguinte link:
Já não era sem tempo! Fico à espera dos vossos comentários...
Entre este programa agora publicado, e o de 2005, há poucas diferenças, e como já comentei o anterior programa, gostaria apenas de deixar a seguinte questão:
Será que daqui a quatro anos teremos as mesmas propostas por parte da CDU?

"Mandato em Revista"

Após primeira consulta ao “mandato em revista” da CDU, gostaria de reflectir sobre os quadros apresentados pela CDU respeitantes ás candidaturas apresentadas pela Autarquia ao QREN.

Assim, em primeiro lugar, devem os munícipes ter em atenção que o mandato da CDU começou em 2005, logo a primeira página, é trabalho do anterior mandato, portanto nem sei porque razão consta neste “mandato em revista”. Mas adiante…
De um total de 33.788.212,00 € em candidaturas, apenas 115.784,00 € foram alvo de contrato celebrado, 15.904,00 € não obtiveram resposta, 7.031.525,00 € foram aprovados, 7.154.634,00 € constam como candidaturas entregues ainda sem decisão e, por fim, a grande marca da inacção e incompetência deste mandato, foram reprovadas candidaturas no valor total de 19.470.365,00 €.

Ou seja, os grandes projectos, com os grandes estudos, que ninguém sabe quanto custaram a fazer, trabalho de quatro anos de política local, foram liminarmente reprovados.

O “Desenvolvimento do Território”que custou quatro milhões e meio de euros, resume-se a muito planeamento (já vimos para quê!), Alguns investimentos no âmbito da Água (também era melhor! aumentaram a água da companhia em 50%), 50 metros de rua requalificada (rua do Mercado), algumas repavimentações, um poço sem água, uma praça no Passil (com um bom parque de estacionamento), o pólo de interpretação ambiental do Sítio das Hortas, e de resto são medidas de gestão meramente corrente e normais para uma Câmara Municipal, tais como manutenção de espaços verdes, colocação de contentores e eco-pontos, etc.
Em estilo de conclusão, esbanjou-se cerca de 4,5 milhões de euros num punhado de quase nada!

Agora vamos à “Qualidade de Vida”:
Mais uma vez, uma brutalidade de milhões de euros (6.000.000€) gastos em muito pouco. Na educação, todos sabem o que foi feito, pequenas remodelações em edifícios escolares, colocações de toldos, colocação da base em betão e blocos na escola do Valbom, e a abertura do refeitório no Monte Novo, o resto são apoios a iniciativas das escolas, meus senhores isto é muito, mas muito pouco para quatro anos de mandato.
Na saúde, a famosa Extensão do Centro de Saúde no Samouco (assunto já muito debatido aqui nos últimos tempos), variadíssimos apoios a algumas IPSS do concelho, e mais uma vez, muita programação e pouca acção!
No Desporto, há que salientar a futura (esperemos que seja breve) Zona do Valbom, o ginásio ao ar livre no Samouco, e algumas actividades importantes como o Alcochet´Aventura, o Alcochet´Activo, a escola de natação (que considero muito insuficiente para o concelho), e aquilo em que a CDU é mesmo muito boa a Distribuição de Subsídios ao Movimento Associativo.
Na Cultura, começam logo com um tiro no pé, ou seja a construção da Biblioteca de Alcochete, obra adjudicada pelo anterior mandato, e depois uma panóplia de eventos culturais, onde eu sinceramente, tenho que dar o braço a torcer, muitos deles com qualidade.

Na “Participação e Cidadania” encontrei o capitulo mais inócuo de todos, temas como “a realização de reuniões descentralizadas da CMA”, criação do “gabinete de protecção civil”, e afins são certamente importantes, mas fazer disso bandeiras, é muito pouco!

Assim, mais uma vez reitero:
“Quem pouco ou nada fez, nada de novo propõe, não merece ser eleito para nada!”

Classes médias, ouvi...

Classes médias, ouvi todos vós que sois as mãos vivas deste País, o comunismo é o vosso primeiro e grande inimigo.

Trocar a liberdade por um prato de lentilhas?

Os comunistas, ao longo destes últimos quatro anos, nada fizeram concretamente a favor dos munícipes; apoiam projectos megalómanos para a usurpação da Praia dos Moinhos às populações do Concelho de Alcochete e vizinhos; esbanjam dinheiros públicos em distribuição indiscriminada às associações e em comezainas; não explicam por que razão António Luís Rodrigues, sempre candidato à vereação, foi remetido para a Assembleia Municipal; são responsáveis por um dos candidatos da CDU, simultaneamente à vereação da Câmara e Assembleia Municipal, o sr. Jorge Giro, agredir fisicamente o então candidato pelo PSD à presidência da Assembleia Municipal, Dr. Luís Proença; até hoje, não apresentaram o programa às eleições autárquicas de 11 de Outubro...
Depois disto, será que os eleitores vão dar a vitória aos comunistas?
O quê? Trocar a liberdade por um prato de lentilhas?
Eu não vou nessa!

05 outubro 2009

De Jerónimo de Sousa ao vice-presidente da CMA

O Secretário Geral do PCP, sr. Jerónimo de Sousa, esteve em Alcochete no dia 03-10-09, proferindo, entre outras, as seguintes declarações que, conforme leio no Diário de Notícias publicado a 2009-10-04, passo a citar: «Jerónimo de Sousa destacou as "apetências que podem existir" nesta zona face à construção do novo aeroporto, salientando que "as questões de construção e ambientais vão precisar muito, muito, de uma câmara da CDU, onde o trabalho, a honestidade e competência são uma marca distintiva em relação a qualquer outra força política"» (negrito meu).
Perante estas afirmações, como justificam os comunistas de Alcochete o afastamento do vice-presidente da Câmara, que, por sinal, era o vereador responsável pela apreciação dos processos de urbanismo?
O vice-presidente foi madraço? Foi desonesto? Foi incompetente?
Os eleitores do Município de Alcochete precisam de respostas a estas perguntas em tempo útil.

«Praia dos Moinhos» entre os 200 mais visitados



Neste momento (segunda, 5 de Outubro, ao início da tarde), o "Web-Blog" – o maior apontador estatístico nacional de blogues – coloca «Praia dos Moinhos» em 177.º lugar na lista por média diária de páginas visitadas em blogues portugueses.

São 231 visitas diárias e 769 páginas consultadas!
E não é um pico excepcional, porque recentemente chegámos às 435 visitas e 1.811 páginas consultadas.

É ou não assinalável para um blogue local respeitante a um concelho com cerca de 16.000 habitantes, onde uns 3000 lares terão acesso à Internet?

A cinco dias...

A CINCO DIAS DO FIM DA CAMPANHA AUTÁRQUICA PARA AS ELEIÇÕES DE 11 DE OUTUBRO NÃO HÁ NOTÍCIA DO PROGRAMA DA CDU.
ISTO É NORMAL EM DEMOCRACIA?
CLARO QUE NÃO.

04 outubro 2009

O desdobrável da CDU/2009

Pela enésima vez, aqui nos Barris, levantei do chão um desdobrável, desta feita da CDU, cujo título é o seguinte: "Listas de candidatos aos órgãos autárquicos, Alcochete, Concelho". Imediatamente por baixo deste título, maior que qualquer das largas dezenas de outras, a foto de Luís Franco, bem disposto e a rir-se. Pergunto: o homem ri-se de quê? Claro que o riso do 1º candidato à Câmara Municipal de Alcochete não me engana a mim nem enganará muitos. A ver vamos.
Depois verifico que Paulo Machado paga o facto de ser independente com o 4º lugar. Que interessa o facto de ser um homem com uma craveira muito acima de qualquer dos três que o precedem? Nada. Em 5º lugar vem o Jorge Giro, o tal candidato da CDU que, a murro, banhou de sangue o então candidato do PSD à presidência da Assembleia Municipal, Dr. Luís Proença.
Segue-se Sónia Vieira que cheguei a ter ao colo. Logo de imediato Álvaro Costa que anda nestas lides desde o 25 de Abril, etc.
Abro o desdobrável, passo por cima do indefectível Miguel Boieiro, recaindo a minha atenção sobre António Luís Lucas Rodrigues, o Tó Luís do MJA. Várias vezes perguntou muito bem Zeferino Boal neste blog por que razão, sendo António Luís tradicionalmente um candidato à vereação, foi remetido agora para a Assembleia Municipal. Eu metia água na fervura e dizia isto e aquilo, só que a água continua a ferver. Em 3º lugar para a Assembleia Municipal está Paula Pereira, também candidata pela CDU no Distrito de Setúbal à Assembleia da República, enfim, a Paulinha do Praia dos Moinhos. Em 4º lugar para a Assembleia Municipal de Alcochete aparece, outra vez, Jorge Giro.
Para a Assembleia de Freguesia do Samouco aparece em 1º lugar António Almeirim, um dos crónicos do PCP desde o 25 de Abril.
De São Francisco não conheço ninguém.
Dos candidatos à Assembleia de Freguesia de Alcochete conheço "de perto" várias pessoas, nomeadamente Estêvão Boieiro que cheguei a receber algumas vezes na minha casa, Manuela Boieiro que me deu as primeiras bases da Língua Inglesa que fizeram de mim um bom aluno neste idioma até à entrada na Faculdade, José Rocha, meu camarada na Firestone, etc.
Finalmente, há dois parágrafos que me prendem. O 1º reza assim: «A CDU é o único projecto político que, pela prova da sua acção e trabalho realizado e pelas ideias e propostas apresentadas para o futuro, está em condições de continuar a desenvolver o concelho». Sei lá por que carga de água isto me faz lembrar o slogan marcelista do início da década de 70: evolução na continuidade. O 2º parágrafo é este: «A CDU do Concelho de Alcochete apresenta as grandes linhas programáticas (ver Programa Eleitoral) aos diversos órgãos autárquicos para o próximo mandato» (negrito meu). Fico confuso! "Ver Programa Eleitoral"?...MAS ONDE?